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  • Suspeito de Golpe Contra Moraes Usava Táxi em Brasília: Entenda a Trama

    Suspeito de Golpe Contra Moraes Usava Táxi em Brasília: Entenda a Trama

    A Polícia Federal (PF) revelou detalhes chocantes sobre uma suposta trama para assassinar o ministro do STF, Alexandre de Moraes. De acordo com o inquérito, um dos suspeitos, conhecido pelo codinome “Gana”, foi identificado como um militar que se deslocava por Brasília utilizando táxis. O episódio ocorreu em dezembro de 2022, quando o grupo de militares planejava interceptar Moraes.

    Durante a operação, “Gana” enfrentou dificuldades em conseguir transporte e, frustrado, comunicou-se com outros suspeitos dizendo: “Sanhaço ‘pra’ achar táxi. Mas vou chegar. Kkkk”. Essa expressão, uma gíria do Exército, indica a complexidade da situação. Para agravar a situação, o major do Exército, Rafael Martins de Oliveira, ofereceu ajuda: “Quer que te pegue?”.

    Em uma parte crítica da comunicação, Gana afirmou sua luta para encontrar um táxi: “Essa hora não tem táxi em lugar nenhum, né?”. Esse desespero reforça o planejamento deliberado do grupo, que se autodenominava “kids pretos”, uma alusão a uma unidade de elite do Exército Brasileiro. Segundo a PF, a localização de Gana em Brasília na época do plano tinha proximidade geográfica com a residência funcional de Moraes.

    No cenário político atual, o ex-presidente Jair Bolsonaro ironizou a situação em uma live, chamando o relatório da PF de uma “piada”. Ele afirmou: “Golpe agora não se dá mais com tanque, se dá com táxi.” Essa crítica reflete a tensão política em curso e levanta questões sobre a credibilidade das investigações.

    Ainda segundo as investigações, a PF indiciou Bolsonaro, o ex-ministro da Defesa, general Braga Netto, e outros 34 indivíduos por sua possível participação na trama de um golpe de Estado em 2022. Essa reviravolta trouxe à tona a fragilidade das instituições e o aumento das tensões políticas no Brasil.

    Esse episódio serve como um lembrete claro da seriedade das ameaças à democracia e ao Estado de Direito no Brasil. Composto por militares que aparentemente operavam em segredo, o grupo reforça a necessidade de vigilância e responsabilização no âmbito da segurança nacional.