O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reafirmou sua posição contrária ao uso de aparelhos celulares nas escolas, enfatizando a necessidade de valorizar o afeto e a interação humana entre as crianças. Durante um evento realizado em Minas Gerais, onde foi assinada a concessão de um importante contrato de infraestrutura, Lula declarou: “Quando uma criança chora, ela quer afeto, carinho, colo. Não um celular”.
A sanção da lei que proíbe o uso de celulares em ambientes escolares foi uma vitória no Congresso, onde o projeto foi aprovado em dezembro. O presidente destacou que os alunos devem ir à escola para estudar, respeitar professores e conviver com os amigos, e não para se distrair em redes sociais e aplicativos.
Pontos Importantes da Proibição
A restrição ao uso de celulares abrangerá tanto escolas públicas quanto privadas, afetando todas as etapas da educação básica, incluindo educação infantil, ensino fundamental e médio. A lei entrará em vigor assim que publicada e se aplicará a:
- Salas de aula, recreios e intervalos;
- Outros aparelhos eletrônicos portáteis também estarão restritos.
Exceções à Regra
No entanto, a legislação não é totalitária. O uso de celulares será permitido em casos específicos, como:
- Durante atividades pedagógicas, com a supervisão de professores;
- Em situações de emergência ou necessidade;
- Para garantir acessibilidade e inclusão, principalmente para estudantes com necessidades especiais.
Além disso, a lei estipula que as escolas devem realizar treinamentos periódicos para identificar e prevenir o sofrimento mental que pode surgir do uso excessivo de dispositivos eletrônicos. Essa é uma tentativa de promover a saúde mental dos alunos em um ambiente cada vez mais digitalizado.
Reflexão sobre o Futuro
Com essa abordagem, o governo busca criar um ambiente escolar mais saudável e humanizado, defendendo a formação de crianças que não sejam apenas dependentes da tecnologia, mas que se conectem emocionalmente uns com os outros. Como Lula bem colocou: “A gente não quer filho algoritmo, a gente quer filho humano”. Essa visão convida à reflexão sobre o equilíbrio entre o uso da tecnologia e as necessidades emocionais e sociais das crianças.