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  • Airbus Anuncia Corte de 2.000 Empregos em sua Divisão de Defesa e Espaço

    Airbus Anuncia Corte de 2.000 Empregos em sua Divisão de Defesa e Espaço

    A Airbus anunciou nesta terça-feira (4.dez.2024) um corte significativo de 2.000 empregos em sua divisão de Defesa e Espaço. Essa redução representa cerca de 5% do total de funcionários da empresa, provocada pela pressão competitiva no setor de satélites, em particular com a crescente presença da empresa americana Starlink.

    Os cortes afetarão especialmente a unidade de Sistemas Espaciais, que enfrentará 1.128 desligamentos. A Airbus tem como prioridade evitar demissões compulsórias, adotando uma abordagem gradual para a redução da força de trabalho, enfatizando a importância de manter a moral e o comprometimento dos seus funcionários durante esse período de reestruturação.

    Este movimento estratégico ocorre em um momento de intensa concorrência no mercado de satélites, onde a Airbus encontrou desafios significativos para manter sua posição. A empresa já havia considerado a eliminação de até 2.500 postos de trabalho, ou 7% de seu quadro, devido a perdas contábeis de aproximadamente 1,5 bilhão de euros.

    Além da unidade de Sistemas Espaciais, a empresa também está planejando cortes em outras áreas, incluindo 250 empregos na subdivisão de Poder Aéreo e 47 na Inteligência Conectada. A sede divisional da empresa deve perder cerca de 618 postos. Esses cortes refletem uma adaptação ao novo cenário do mercado, onde satélites menores e mais econômicos estão se tornando cada vez mais a norma.

    A Airbus está atuando em parceria com sindicatos para discutir essa revisão de eficiência, que vem sendo planejada há meses e busca não apenas reduzir custos, mas também reposicionar a empresa para um futuro mais sustentável no vasto mercado aeroespacial.

    • Impacto direto na unidade de Sistemas Espaciais.
    • Reestruturação gradual evitando demissões compulsórias.
    • Desafios da concorrência no setor de satélites.
    • Perspectivas de mercado e futuras adaptações necessárias.
  • Após Críticas a Elon Musk, Governo Lula Estabelece Acordo com Empresa Chinesa para Internet Satelital

    Após Críticas a Elon Musk, Governo Lula Estabelece Acordo com Empresa Chinesa para Internet Satelital

    Três dias depois de a primeira-dama, Janja, ter xingado o empresário Elon Musk, o governo Lula anunciou uma parceria com a empresa chinesa SpaceSail, que é uma concorrente direta da Starlink. Este acordo foi formalizado durante a visita do presidente chinês, Xi Jinping, ao Brasil para a Cúpula do G-20.

    O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, realizou uma visita à China em outubro, visando a busca por alternativas às plataformas de Musk. As reuniões com representantes da SpaceSail, de Xangai, e da GalaxySpace, de Pequim, indicaram um sólido interesse no mercado brasileiro.

    De acordo com o ministério, a SpaceSail fornecerá internet de alta velocidade através de satélites de órbita baixa, uma tecnologia que se assemelha à já famosa Starlink. Além disso, essa visita teve como objetivo discutir a cooperação em telefonia e satélites, bem como alinhar as prioridades para a próxima reunião dos Brics.

    No ano passado, Lula e Xi firmaram mais de 20 acordos em várias áreas, incluindo agricultura, meio ambiente e ciência e tecnologia. A celebração de 50 anos de relações diplomáticas entre Brasil e China ocorrerá em 2024, reafirmando a China como um dos principais parceiros comerciais do país.

    A relação entre o governo Lula e Elon Musk tem sido tensa. Durante um evento importante da Organização das Nações Unidas (ONU), Lula fez críticas indiretas ao fundador da Starlink, chamando a atenção para a situação em que “um cidadão se torna o mais rico do mundo e desafia as constituições dos países que não concordam com ele”. O presidente expressou preocupação sobre os rumos da democracia diante de tais ações.

    Essa declaração se relaciona com um conflito mais amplo entre Musk e o Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil, que determinou o bloqueio das operações do Twitter/X no país em meio a essas tensões. O desenrolar dessa nova parceria com a SpaceSail pode sinalizar uma mudança significativa na dinâmica das comunicações e da política de tecnologia no Brasil.

    O futuro da internet satelital no Brasil parece agora mais conectado com a China do que com os interesses de Musk, o que pode ter implicações profundas para a infraestrutura digital e para a soberania tecnológica do país.