O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) expressou sua satisfação nesta quinta-feira (23.jan.2025) com a condenação de oito membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Esses indivíduos foram considerados culpados por planejar sequestrar e assassinar o senador, refletindo as crescentes preocupações com a segurança pública no Brasil.
Segundo relatos, outros três acusados foram absolvidos, enquanto as penas para os condenados variaram entre 14 anos e 9 meses de prisão. Em uma publicação no X (ex-Twitter), Moro anunciou que solicitará ao Ministério da Justiça que a Polícia Federal prossiga com as investigações para identificar o verdadeiro mandante do crime, que continua em sigilo na 9ª Vara Federal de Curitiba.
Os condenados foram identificados como:
- Claudinei Gomes Carias;
- Franklin da Silva Correa;
- Herick da Silva Soares;
- Aline Arndt Ferri;
- Cintia Aparecida Pinheiro Melesqui;
- Aline de Lima Paixão;
- Oscalina Lima Graciote;
- Hemilly Adriane Mathias Abrantes.
A condenação é resultado da Operação Sequaz, realizada pela Polícia Federal em março de 2023, focando em membros do PCC que planejavam ataques a autoridades, incluindo Moro e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado). A operação foi desencadeada após delações de envolvidos, levando a ~= 4 mandados de prisão temporária, 7 de prisão preventiva e 24 mandados de busca e apreensão.
Em junho de 2024, o líder do plano, Janeferson Aparecido Mariano Gomes, e outro suspeito foram assassinados dentro da Penitenciária Presidente Venceslau (SP) a mando do PCC, evidenciando a brutalidade da facção e seu controle sobre a criminalidade no estado.
A situação de segurança pública no Brasil permanece crítica, especialmente em relação a grupos organizados como o PCC, que têm mostrado capacidade de ameaçar e atacar membros do governo e do sistema judiciário. Moro, como ex-juiz e atual senador, continua a estar no centro das atenções devido à sua oposição a grupos criminosos e ao seu papel em processos judiciais significativos, mantendo a vigilância sobre a continuidade das investigações e o cumprimento da justiça.