A Família Real britânica segue um cardápio rigidamente estruturado que restringe a inclusão de diversos alimentos, mantendo uma dieta que prioriza tanto a saúde individual quanto a imagem pública. O ex-chef do Palácio de Buckingham, Darren McGrady, revelou que as escolhas alimentares da realeza são cuidadosamente selecionadas para evitar constrangimentos em eventos oficiais e para atender a necessidades de segurança alimentar.
Entre as restrições, a rainha Elizabeth II (1926-2022) era conhecida por eliminar carboidratos de suas refeições noturnas. Ela preferia pratos como linguado grelhado acompanhado de salada e legumes, optando por uma dieta baixa em amido. McGrady compartilhou que a monarca desfrutava de quatro pequenas refeições diárias, incluindo um café da manhã modesto, frequentemente composto por uma tigela de cereal e, em ocasiões especiais, ovos mexidos.
As preocupações sobre segurança alimentar foram evidentes na proibição de frutos-do-mar em eventos formais, para evitar a possibilidade de intoxicação alimentar, além de prevenir situações embaraçosas, como um membro da família real tentando consumir um caranguejo em público. O respeito ao bem-estar animal também é uma prioridade, levando o rei Charles III a banir o foie gras de sua dieta.
Além disso, a rainha Camilla implementou uma regra que proíbe o uso de alho durante eventos sociais e diplomáticos, a fim de preservar a boa etiqueta e evitar qualquer desconforto devido ao odor forte do alimento. Essa atenção meticulosa aos detalhes na escolha dos pratos reflete o compromisso da realeza em manter uma imagem digna e respeitável, que é, sem dúvida, um aspecto intrínseco da vida pública do Reino Unido.
A alimentação da Família Real não é apenas uma questão de gosto pessoal; trata-se de uma combinação de tradição, segurança e imagem. O rigor nas escolhas alimentares traz à tona a responsabilidade que a realeza tem de servir como modelo para o público, seguindo padrões de comportamento que vão além da simples alimentação.