O líder da oposição no Senado Federal, Rogério Marinho (PL-RN), levantou polêmica ao criticar publicamente o reajuste do salário mínimo para 2025. Em entrevista à rádio 96 FM, Marinho classificou a medida como “deletéria” para os mais pobres e indicou que é um exemplo de populismo puro por parte do governo atual.
Segundo ele, o aumento do salário mínimo, que agora é de R$ 1.518, não é suficiente para compensar a alta do dólar e a inflação. “Enquanto o salário mínimo cresceu 6% em 2023, o dólar subiu 30%”, observou Marinho. Ele enfatizou que “o poder de compra da população caiu de forma violenta”, citando a dificuldade que muitas famílias enfrentam para comprar itens básicos nos supermercados.
Marinho não se limitou a criticar o reajuste, mas também atacou o governo federal, chamando-o de “incompetente” e “mal intencionado”. Ele expressou que a administração atual não tem um projeto de país, mas apenas um “projeto de poder”, que, segundo ele, pode levar a consequências graves para a economia do Brasil.
A mudança na fórmula de reajuste do salário mínimo também gerou debates. Com o novo cálculo, o reajuste vincula-se ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores, mas o aumento não deve exceder a expansão real do arcabouço fiscal. Essa mudança pode impactar não apenas o salário mínimo, mas também uma variedade de benefícios e rendimentos de trabalhadores e aposentados associados ao INSS.
No contexto atual, entender as implicações do reajuste do salário mínimo é essencial. O aumento de R$ 106 representa um acréscimo de 7,5% em comparação ao piso nacional anterior, mas muitos se questionam se isso será suficiente para atender as necessidades das populações mais vulneráveis, especialmente em um ambiente de altas taxas de inflação e desvalorização da moeda.
As críticas de Marinho ecoam um descontentamento crescente entre os cidadãos que lutam para manter suas finanças em dia. Muitas pessoas se perguntam: será que o reajuste será um alívio para as famílias brasileiras ou mais uma medida populista sem impacto real? A resposta a essa pergunta pode definir não apenas o futuro econômico do Brasil, mas também o destino político do governo atual.