Tag: retaliação

  • Deputado Marcel Van Hattem Afirma Sofrer Retaliação da Polícia Federal Após Indiciamento

    Deputado Marcel Van Hattem Afirma Sofrer Retaliação da Polícia Federal Após Indiciamento

    O deputado federal Marcel van Hattem (Novo) declarou, na última segunda-feira (25 de novembro de 2024), que está enfrentando retaliação por parte da Polícia Federal (PF) após seu indiciamento. Ele classifica essa ação como uma “completa inversão de valores” e critica a atuação da corporação que, segundo ele, deveria investigar suas denúncias, e não o denunciante.

    Esta polêmica teve início quando Van Hattem criticou, em um discurso no plenário da Câmara, a atuação do delegado Fábio Schor. Durante seu relato, o deputado acusou Schor de “criar relatórios fraudulentos” para manter Filipe Martins, ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL), “preso ilegalmente e sem fundamentação”. Martins permaneceu detido por seis meses este ano.

    Em seus comentários, Van Hattem expressou sua indignação ao afirmar: “Eu fiz uma denúncia seríssima sobre as atividades de um policial federal e o que aconteceu foi a retaliação da própria corporação, que decidiu por me investigar e por me indiciar”, enfatizando que a situação gerou um ambiente adverso para a liberdade de expressão e para o exercício da atividade parlamentar.

    Além disso, o deputado também manifestou críticas aos mandados de prisão emitidos contra jornalistas bolsonaristas, como Allan dos Santos e Oswaldo Eustáquio, bem como ao senador Marcos do Val. As prisões foram decretadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

    Os desdobramentos dessa situação alarmante levantam questões sobre o espaço para o debate político e a proteção dos parlamentares no Brasil. A retaliação a Van Hattem é vista como um ataque ao próprio Congresso Nacional, conforme aponta o ex-presidente Bolsonaro em seus comentários no Aeroporto de Brasília, onde enfatizou que o indiciamento representa uma resistência à liberdade de opinião dos deputados.

    No entanto, a PF condena as acusações e afirma que está realizando uma investigação necessária, considerando as alegações de calúnia e ação intencional de ofensa contra o delegado, destacadas em sua apuração. Assim, o caso de Marcel Van Hattem destaca não apenas uma disputa política, mas também questões de integridade institucional e proteção dos direitos fundamentais no cenário brasileiro.

  • Conflito em Levante: Hezbollah Lança 340 Mísseis Contra Tel Aviv em Retaliação

    Conflito em Levante: Hezbollah Lança 340 Mísseis Contra Tel Aviv em Retaliação

    No último domingo (24 de novembro de 2024), o Hezbollah realizou um ataque massivo, disparando 340 mísseis contra Israel, com o foco em um “alvo militar” em Tel Aviv. A ação é vista como uma retaliação às operações militares de Israel no Líbano, que resultaram em prejuízos significativos para o grupo extremista.

    As Forças de Defesa de Israel (FDI) emitiram alertas de sirenes em várias regiões, incluindo os subúrbios de Tel Aviv. Com uma resposta rápida, o Exército israelense conseguiu interceptar a maior parte dos mísseis, embora 11 pessoas tenham sido relatadas como feridas devido aos ataques.

    A ofensiva do Hezbollah é uma resposta direta a um bombardeio israelense realizado no dia anterior, que deixou 29 mortos e 66 feridos na cidade de Beirute. Este ciclo de violência reflete um cenário tenso no Oriente Médio, onde a comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos, tenta mediar um acordo de paz. No entanto, um cessar-fogo de 60 dias proposto anteriormente não teve sucesso, levando a um aumento das hostilidades.

    A escalada de conflitos entre Israel e o Hezbollah não é nova, mas recentemente tem adquirido proporções alarmantes, especialmente após as perdas significativas do Hezbollah nas mãos das forças israelenses. Com a morte de vários comandantes de alto escalão e as intensificações nas operações militares no sul do Líbano desde o final de setembro, os ataques e retaliações tornam-se cada vez mais frequentes e violentos.

    A população continua ansiosa e apreensiva com a escalada do conflito, enquanto a diplomacia internacional parece carecer de eficácia nas medições de pacificação. Analisando as circunstâncias atuais, o futuro da região permanece incerto, e o chamado a uma solução pacífica se torna mais urgente do que nunca.

  • Sara Duterte Ameaça Retaliação: Se Morta, Presidentes Filipinos Serão Alvos

    Sara Duterte Ameaça Retaliação: Se Morta, Presidentes Filipinos Serão Alvos

    A vice-presidente das Filipinas, Sara Duterte, chocou o país neste sábado (23.nov.2024), fazendo uma declaração alarmante sobre sua segurança e uma potencial retaliação. Ela afirmou ter contratado um profissional para executar um plano de assassinato contra o presidente Ferdinand Marcos Jr., sua esposa Louise Marcos, e o presidente da Câmara Martin Romualdez, caso sua própria vida fosse ameaçada nos próximos dias.

    Durante uma entrevista, Sara Duterte declarou: “Eu falei com uma pessoa. Eu disse: ‘Se eu for morta, vá matar BBM [presidente], Liza Araneta [primeira-dama] e Martin Romualdez [presidente da Câmara]. Não é brincadeira”. Essa revelação provocou um choque nacional e gerou intensas discussões sobre a segurança do governo filipino.

    A vice-presidente insistiu que a pessoa que recebeu a ordem aceitou o desafio com a determinação de “não parar até matá-los”. Esta declaração surgiu em resposta a questionamentos sobre sua segurança e o que ela considerou ser um “território inimigo”. Embora tenha afirmado não ter medo por sua segurança pessoal, a divulgação de seu plano de retaliação levantou preocupações sérias entre as autoridades.

    Em resposta à ameaça pública de Sara Duterte, o Comando de Segurança Presidencial reforçou a segurança do presidente Marcos Jr., alegando que as palavras de Duterte representam uma “questão de segurança nacional”. Essa situação evidencia a tensão entre os dois líderes, que não são aliados políticos e frequentemente se confrontam em questões administrativas desde 2022, ano em que ambos assumiram seus cargos. O sistema político das Filipinas permite que o presidente e o vice-presidente sejam eleitos separadamente, o que pode gerar conflitos de interesse e rivalidades.

    Sara Duterte, filha do ex-presidente Rodrigo Duterte, atualmente sob investigação pelo TPI (Tribunal Penal Internacional) por alegados crimes contra a humanidade, tem um histórico conturbado, especialmente no que diz respeito à sua retórica e ao controle do poder. A sua recente declaração eleva a crise política no país, levantando questões sobre a necessidade urgente de um diálogo mais pacífico entre as diferentes facções do governo.

    Especialistas políticos estão analisando as possíveis consequências dessas ameaças. A situação política nas Filipinas é marcada por tensões intensas e a possibilidade de que esses conflitos resultem em ações mais graves, levando a um clima de instabilidade no governo.