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  • Crise Econômica: Retaliação do México às Tarifas de Trump Pode Ameaçar Milhares de Empregos nos EUA

    Crise Econômica: Retaliação do México às Tarifas de Trump Pode Ameaçar Milhares de Empregos nos EUA

    A presidente do México, Claudia Sheinbaum, anunciou em 27 de novembro de 2024, que o país está preparado para adotar medidas de retaliação caso o novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, implemente tarifas de importação sobre produtos mexicanos. Segundo o governo mexicano, tal ação pode resultar na perda de 400.000 empregos nos EUA.

    Durante uma entrevista à imprensa, Sheinbaum declarou: “Se houver tarifas dos EUA, o México também aumentará as tarifas”. Essa declaração revela a disposição do governo mexicano em defender sua economia e seus trabalhadores, especialmente em um momento de incerteza econômica.

    O ministro da Economia do México, Marcelo Ebrard, ressaltou a importância da cooperação regional e destacou que as tarifas propostas são prejudiciais e contrárias ao acordado no USMCA (Acordo Estados Unidos-México-Canadá). Ebrard afirmou: “O impacto nas empresas é enorme”, referindo-se às consequências que estas tarifas teriam sobre as operações de empresas norte-americanas que fazem negócios no México.

    Por sua vez, Brian Hughes, porta-voz da equipe de transição de Trump, defendeu as tarifas como uma medida essencial para proteger os trabalhadores e fabricantes norte-americanos contra práticas comerciais desleais. Ele enfatizou que o setor automotivo, que inclui grandes exportadores como Ford, General Motors e Stellantis, será um dos mais afetados por essas tarifas.

    Donald Trump anunciou que a partir do dia 25 de novembro de 2024, pretende implementar tarifas de 25% sobre importações vindas do México e do Canadá. Segundo Trump, essa medida é uma resposta à “invasão de drogas e imigrantes ilegais” enfrentada pelos Estados Unidos. No entanto, economistas alertam que essas taxas podem violar o Acordo USMCA, que foi assinado em 2020, durante o primeiro mandato de Trump.

    As consequências dessa decisão são extensas e sem precedentes. Além dos empregos em risco, as tarifas podem levar a um aumento nos preços para os consumidores americanos e desencadear uma série de retaliações comerciais que podem impactar negativamente a economia global. A disputa se intensifica enquanto as economias tentam se recuperar dos efeitos adversos da pandemia de COVID-19.

    É crucial que ambos os governos considerem as implicações de suas ações e busquem o diálogo e uma solução que priorize o desenvolvimento econômico e a estabilidade no comércio internacional. A situação exige uma análise cuidadosa e um compromisso com a colaboração, uma vez que os efeitos das tarifas não se limitarão apenas a suas respectivas economias, mas afetarão toda a região.