No último sábado, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) expressou suas críticas à decisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes. O ministro exigiu que o ex-presidente Jair Bolsonaro apresente o convite para a cerimônia de posse de Donald Trump, marcada para o dia 20 de janeiro. Eduardo argumentou que esse procedimento dispendioso poderia atrasar o processo e dificultar a presença de seu pai na cerimônia, o que, segundo ele, poderia resultar em um atrito nas relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos.
Durante sua declaração, Eduardo enfatizou que o convite foi um ato direto de Trump. Ele afirmou: “Não foi um assessor que descolou o convite para Jair Bolsonaro, foi o Trump que analisou e decidiu: ‘Chamem, convidem o Jair Messias Bolsonaro’.” O deputado ressaltou a necessidade de uma comunicação clara e eficiente, a fim de evitar tensões desnecessárias entre as nações.
A crescente tensão foi, ainda mais, alimentada pela divulgação do endereço de e-mail remetente do convite, que, segundo Eduardo, deixou a equipe de Trump “muito furiosa”. O ministro Moraes identificou que a mensagem foi enviada a Eduardo por um “endereço não identificado”. A defesa de Jair Bolsonaro argumenta que tal endereço refere-se ao domínio criado pelo Comitê de Posse de Trump, denominado T47Inaugural, em alusão a Trump ser o 47º presidente dos EUA.
Eduardo, que atuou como intermediário na comunicação entre a transição de Trump e a família Bolsonaro, afirmou: “Se fosse para falsificar alguma coisa eu teria feito lá atrás, não agora, que não falta muito tempo para a posse.” Essa declaração destaca a seriedade do envolvimento de Eduardo nas relações políticas e seu papel central nas interações entre as personalidades políticas.
É essencial que as autoridades brasileiras e americanas mantenham uma comunicação efetiva para preservar os laços entre os dois países. A decisão de Moraes levanta questões sobre o processo burocrático e suas implicações nas relações internacionais, especialmente em um momento tão crítico como a posse de um ex-presidente.
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