Tag: política monetária

  • Relatório de Inflação 2024: Campos Neto e Galípolo Analisam Dados Cruciais ao Vivo

    Relatório de Inflação 2024: Campos Neto e Galípolo Analisam Dados Cruciais ao Vivo

    No dia 19 de dezembro de 2024, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, participará de uma confraternização anual com jornalistas, onde abordará o Relatório Trimestral de Inflação referente ao 4º trimestre do ano. Este importante evento contará também com a presença de Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária e futuro presidente do Banco Central, além de Diogo Abry Guillen, diretor de Política Econômica.

    O Relatório Trimestral de Inflação, que fornece uma análise detalhada sobre a evolução da inflação e das expectativas econômicas, tem sido um importante instrumento para a política monetária brasileira. A partir de 2025, este relatório será substituído por um novo formato, intitulado Relatório de Política Monetária, que também será publicado trimestralmente, trazendo alterações significativas na abordagem dos dados.

    Durante a transmissão ao vivo, Campos Neto e Galípolo discutirão não apenas os dados do relatório, mas também as estratégias futuras do Banco Central para estimular a economia, especialmente em um contexto de recuperação pós-pandemia. As perspectivas para a inflação e o desempenho econômico são tópicos centrais que os participantes do evento esperam ouvir.

    • Data do evento: 19 de dezembro de 2024
    • Participantes: Roberto Campos Neto, Gabriel Galípolo, Diogo Abry Guillen
    • Substituição do relatório: Relatório Trimestral de Inflação por Relatório de Política Monetária em 2025
    • Expectativas econômicas: Discussão sobre a inflação e medidas para recuperação econômica

    Essa conferência é uma oportunidade valiosa para entender as diretrizes do Banco Central dirigido por Campos Neto e Galípolo, especialmente em um momento de incertezas econômicas globais. O público poderá acompanhar as declarações e análises ao vivo, que certamente influenciarão as expectativas de mercado e as decisões econômicas futuras, tornando-se uma referência tanto para investidores quanto para cidadãos interessados no cenário econômico nacional.

    Não perca a chance de se atualizar sobre as últimas informações e análises com lideranças do Banco Central sobre a política monetária do Brasil, acessando a transmissão ao vivo.

  • Gleisi Hoffmann Clama por Nova Política Monetária Após Aumento da Selic no Brasil

    Gleisi Hoffmann Clama por Nova Política Monetária Após Aumento da Selic no Brasil

    A deputada federal e presidente do PT, Gleisi Hoffmann, expressou sua insatisfação em relação ao recente aumento na taxa Selic, que subiu de 11,25% para 12,25% ao ano, em uma decisão unânime do Comitê de Política Monetária (Copom). Ela descreveu a ata divulgada pelo BC (Banco Central) como um “tapa na cara da população” e dos setores produtivos, acusando a política econômica de não ser mais sustentável.

    Durante uma publicação em seu perfil no X (antigo Twitter), Gleisi fez críticas contundentes à postura do Copom, embora tenha escolhido não mencionar Gabriel Galípolo, o futuro presidente do BC indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    “Todos sabem que juros maiores, neste momento, só vão pressionar a dívida pública e comprometer a atividade econômica”, enfatizou Gleisi, alertando que a população e a economia brasileira não podem arcar com os maiores juros reais do planeta.

    A crítica de Gleisi se torna ainda mais relevante considerando a recentes propostas fiscais que, segundo o BC, afetaram de maneira significativa os preços dos ativos e as expectativas de inflação. Ela mencionou que as previsões feitas pelos agentes econômicos consultados pelo Banco Central “não têm credibilidade nenhuma” e questionou a visão do Copom sobre a situação econômica do país.

    Ao final de suas declarações, Hoffmann deixou claro que o Brasil precisa de uma nova abordagem em sua política monetária. “Precisamos de novos instrumentos de avaliação do cenário econômico que não se curvem às chantagens e ao oportunismo financista”, afirmou. É um sinal claro de que os governantes podem precisar revisar suas estratégias à luz de pressões sociais e econômicas vindouras.

    As tensões entre a administração do BC e a percepção pública das medidas de austeridade estão, sem dúvida, em destaque. Enquanto os juros altos são muitas vezes defendidos como necessários para o controle da inflação, críticos argumentam que isso resulta em um ciclo vicioso que prejudica o crescimento econômico. O debate em torno da política monetária e fiscal continua a ser um dos principais tópicos entre os formuladores de políticas e analistas econômicos no Brasil.

    A incessante luta entre as necessidades imediatas da população e as obrigações econômicas de um governo em um cenário de altos juros e inflação demanda atenção e solução eficaz. O futuro do planejamento econômico brasileiro pode depender significativamente de como esses temas serão abordados nas próximas semanas e meses.

  • Banco Central Anuncia Leilão para Estabilizar Dólar Acima de R$ 6,15

    Banco Central Anuncia Leilão para Estabilizar Dólar Acima de R$ 6,15

    O Banco Central (BC) anunciou nesta terça-feira (17 de dezembro de 2024) um novo leilão no mercado cambial, após o dólar superar a marca de R$ 6,15. Este leilão à vista, com um lote mínimo de US$ 1 milhão, contará com liquidação programada para a próxima quinta-feira (19 de dezembro).

    Na mesma data, a moeda norte-americana atingiu seu pico em R$ 6,16, após ter aberto em alta. A alta foi impulsionada pela divulgação da ata do Copom (Comitê de Política Monetária), que sinalizou uma possível elevação da taxa Selic para 14,25% em março de 2025.

    No dia anterior, a autoridade monetária já havia realizado dois leilões em uma tentativa de conter a ascensão da moeda, que, mesmo assim, fechou em alta naquela segunda-feira. A ata do Copom destacou que o cenário de controle da inflação, antes considerado incerto, agora se mostra “mais adverso”.

    O BC comentou que a percepção dos agentes econômicos em relação ao pacote fiscal tem gerado impactos significativos nos preços dos ativos e nas expectativas futuras, especialmente no que se refere ao prêmio de risco e à inflação. Este contexto foi descrito como uma “desancoragem adicional” das projeções, que requer medidas monetárias mais rigorosas.

    A taxa de câmbio passou por uma “forte alteração” recentemente, de acordo com o Banco Central. A desvalorização do real, associada à elevação das taxas de juros, cria um ambiente econômico “mais complexo”. Além disso, o BC afirmou que o impacto do dólar elevado nos preços tende a crescer, principalmente em um cenário de forte demanda.

    Quanto à inflação, o BC observou uma deterioração nas projeções de curto prazo, especialmente devido ao aumento nos preços dos alimentos, o que afeta diretamente o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Fatores como a estiagem e o aumento nos preços da carne devido ao ciclo do boi foram citados como responsáveis por essa pressão inflacionária.

    O BC também alertou que a continuidade desses aumentos pode se propagar para o médio prazo, devido a mecanismos inerciais presentes na economia brasileira. Em relação aos bens industrializados, o recente movimento do câmbio sugere um aumento nos preços e nas margens nos próximos meses.

    Por último, a inflação no setor de serviços permanece acima da meta estipulada, que é de 3%, com uma tolerância de até 4,5%. O cenário apresentado pelo Banco Central sinaliza a necessidade de vigilância e ajuste nas políticas monetárias para enfrentar a volatilidade econômica que se aproxima.

  • Gleisi Hoffmann Critica Campos Neto e Taxa de Juros do BC: Expectativas para 2025

    Gleisi Hoffmann Critica Campos Neto e Taxa de Juros do BC: Expectativas para 2025

    A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, fez duras críticas ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, durante uma reunião do diretório nacional do partido em Brasília, neste sábado (7 de dezembro de 2024). Gleisi acusou Campos Neto de fazer “terrorismo” com a política fiscal e questionou a elevação da taxa de juros, que atualmente se encontra em 11,25% ao ano, considerando-a um “absurdo“.

    Segundo a líder petista, o comportamento de Campos Neto está gerando um “processo especulativo” no país. “Inclusive ao terrorismo que ele faz sobre a política fiscal e sobre os novos indicados”, afirmou a deputada. Gleisi reafirmou que continuará a criticar a política monetária do Banco Central, independentemente de quem esteja à frente da autarquia, incluindo o novo diretor, Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    A presidenta do PT enfatizou que sua posição em relação à política de juros se manterá crítica: “Nossa posição continuará sendo a mesma, com quem quer que esteja lá“. Ao ser questionada sobre se a sua postura mudaria em 2025, quando Galípolo assumir, ela foi assertiva: “Se continuar em uma política dessas como essa de crescimento de juros indevido“. Para Gleisi, o Banco Central não deve se guiar por pressões externas e deve manter sua independência.

    Em contraposição, Gabriel Galípolo, atual diretor de Política Monetária, já sinalizou que, pelo menos no início de sua gestão, não fará mudanças nas diretrizes atuais. Em declarações recentes, ele havia afirmado que o Banco Central não recebe ordens por “posts em redes sociais” e que se manterá firme na estratégia de controlar a inflação, prevendo uma taxa básica, a Selic, em níveis restritivos para atingir a meta de 3%.

    A expectativa do mercado é de que o Banco Central possa elevar a Selic em 0,75 ponto percentual na próxima reunião, marcada para 11 de dezembro de 2024. Esta expectativa é corroborada por 8 dos 12 agentes consultados, que acreditam em uma alta agressiva na taxa básica de juros, finalizando o ano em 12,00% ao ano. Outros players como a XP Investimentos vão além e especulam um aumento de 1,0 ponto percentual.

    Em resumo, a situação da política monetária brasileira continua sendo um tema quente e debatido, com os principais atores do governo e do mercado financeiro reforçando suas visões e posicionamentos para o futuro. A questão permanece: como as mudanças na taxa de juros influenciarão a economia e o bem-estar dos cidadãos brasileiros?

  • Fed Pode Desacelerar Cortes de Juros, Aponta Análise do Goldman Sachs

    Fed Pode Desacelerar Cortes de Juros, Aponta Análise do Goldman Sachs

    O Goldman Sachs divulgou recentemente uma análise que sugere que o Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos deve adotar uma abordagem mais moderada na redução das taxas de juros. Essa expectativa é resultado do fortalecimento da economia americana, refletindo melhorias no mercado de trabalho e um crescimento econômico acima das previsões anteriores.

    Na última reunião do Fed, foram discutidas possíveis reduções de juros de 25 pontos-base nas próximas reuniões agendadas para dezembro, janeiro e março. Além disso, o órgão consideraria cortes adicionais em junho e setembro de 2025. No entanto, as recentes declarações de dirigentes do Fed indicam uma possível desaceleração na frequência dos cortes.

    Durante o evento “DealBook Summit” realizado pelo New York Times, o presidente do Fed, Jerome Powell, enfatizou a resiliência da economia, destacando o aumento na contratação e a diminuição dos riscos negativos. Powell apontou que “a inflação está um pouco mais alta desde setembro“, sugerindo que o Fed poderia adotar uma postura mais cautelosa na política monetária.

    Por outro lado, Christopher Waller, um dos diretores do Fed, mencionou sua intenção de apoiar um corte de juros na reunião de dezembro. Contudo, ele também destacou que os dados de inflação mais recentes levantam incertezas, sugerindo que o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) pode optar por manter as taxas inalteradas, dependendo dos dados futuros.

    Alberto Musalem, presidente do Fed de St. Louis, reforçou que novas flexibilizações podem ser consideradas, mas alertou que o momento para desacelerar os cortes ou até mesmo pausá-los pode estar se aproximando. Em entrevista, Mary Daly, presidente do Fed de São Francisco, afirmou que a decisão sobre o próximo corte será amplamente debatida na próxima reunião do Fomc, questionando se ocorrerá em dezembro ou mais tarde.

    A tendência das taxas de juros é observada com cautela e será influenciada por variáveis como o mercado de trabalho, a inflação e o crescimento econômico. Os investidores e analistas permanecem atentos às próximas reuniões do Fed, onde decisões importantes sobre a política monetária serão tomadas, impactando não apenas a economia americana, mas também a economia global.

  • Lula Indica Novos Diretores para o Banco Central: Mudanças e Expectativas

    Lula Indica Novos Diretores para o Banco Central: Mudanças e Expectativas

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encaminhou ao Senado, na noite de terça-feira (3.dez.2024), os nomes dos três indicados para ocupar as diretorias do Banco Central (BC). Esta mudança promete impactar significativamente a condução da política monetária no Brasil.

    A expectativa é que a sabatina dos indicados aconteça no dia 11 de dezembro, conforme relatado pelo presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Vanderlan Cardoso (PSD-GO). A escolha dos novos diretores é parte de uma reestruturação que visa fortalecer o BC e garantir maior autonomia e eficiência em suas operações.

    • Nilton José Schneider David: Ele ocupará a Diretoria de Política Monetária, substituindo Gabriel Galípolo, que foi indicado para a presidência do BC. Nilton é chefe de Operações Tesouraria do Banco Bradesco e, caso aprovado, ficará no cargo até 28 de fevereiro de 2027.
    • Izabela Correia: Assumirá a Diretoria de Relacionamento Institucional, Cidadania e Supervisão de Conduta, tornando-se a única mulher na diretoria. Antes, a diretoria contava com duas mulheres. Se aprovada, Izabela permanecerá até 31 de dezembro de 2028.
    • Gilneu Vivan: Ele ocupará a Diretoria de Regulação, substituindo Otavio Damaso. Gilneu é funcionário do BC desde 1994 e também ficará no cargo até 31 de dezembro de 2028.

    Essas indicações são estratégicas para Lula, pois em 2025, ele terá indicado 7 dos 9 integrantes do Comitê de Política Monetária (Copom), que é responsável por definir a taxa Selic. As mudanças visam alinhar a política monetária do país às necessidades econômicas atuais, garantindo que o Banco Central atue de forma independente e eficaz.

    Apesar da reestruturação, o novo presidente do BC, Gabriel Galípolo, já indicou que a taxa Selic deverá permanecer elevada por um período prolongado. Ele destacou que a instituição não recebe comandos externos e enfatizou a importância do arcabouço legal que rege a política monetária atualmente.

    Além disso, críticas à atuação da autoridade monetária continuarão a ser um tema delicado, especialmente entre os aliados de Lula, que pedem maior flexibilidade nas decisões econômicas. A presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, é uma das vozes mais críticas nesse sentido.

    As nomeações feitas por Lula refletem uma tentativa de consolidar sua influência sobre uma das instituições mais importantes do Brasil, assegurando que as diretrizes econômicas estejam alinhadas com sua administração. À medida que as mudanças se concretizarem, a atenção do mercado e dos cidadãos se voltará para as direções que o Banco Central tomará sob a nova liderança.

  • Gabriel Galípolo Celebra Novos Indicados ao Banco Central e Agradece Confiança de Lula

    Gabriel Galípolo Celebra Novos Indicados ao Banco Central e Agradece Confiança de Lula

    O diretor de Política Monetária e futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, expressou sua satisfação nesta segunda-feira (2 de dezembro de 2024) ao comentar as novas indicações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a diretoria da autoridade monetária. Durante um evento com investidores da XP em São Paulo, Galípolo declarou estar “muito contente” e agradeceu ao presidente e ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pela confiança e escolha dos novos membros que assumirão os cargos no próximo ano.

    A solenidade ocorreu um dia após Lula ter oficializado as três indicações que precisam ainda do aval do Senado Federal. Os novos diretores são:

    • Nilton José Schneider David – que assumirá a Diretoria de Política Monetária no lugar de Galípolo e é atualmente chefe de Operações de Tesouraria do Bradesco. Seu mandato vai até 28 de fevereiro de 2027;
    • Izabela Correa – ela substituirá Carolina de Assis Barros na diretoria de Relacionamento Institucional, Cidadania e Supervisão de Conduta. Será a única mulher na diretoria, permanecendo no cargo até 31 de dezembro de 2028;
    • Gilneu Vivan – que assumirá a vaga de Otavio Damaso na Diretoria de Regulação. Vivan é funcionário do Banco Central desde 1994 e seu cargo se estenderá até 31 de dezembro de 2028.

    Galípolo enfatizou a importância desses novos membros, afirmando que “vai ser muito bom para todos nós contar com os 3” e agradeceu ao trio por aceitarem os convites. Com essas nomeações, Lula estará em uma posição confortável, contando com uma maioria no Banco Central, caso o Senado aprove as indicações.

    É importante destacar que cada um dos novos diretores também fará parte do Copom (Comitê de Política Monetária), que é responsável por definir a Selic, a taxa básica de juros brasileira. A presença dos novos indicados poderá impactar significativamente as diretrizes da política monetária nacional e o desempenho econômico do país nos próximos anos.

    A aprovação das nomeações no Senado será um passo crucial para a nova estrutura do Banco Central, estabelecendo um novo olhar sobre as políticas econômicas que visam o crescimento e a estabilidade do Brasil.

  • JPMorgan Antecipação: Copom poderá Elevar a Selic devido a Pacote Fiscal de Haddad

    JPMorgan Antecipação: Copom poderá Elevar a Selic devido a Pacote Fiscal de Haddad

    Na perspectiva econômica brasileira, o JPMorgan anunciou um aumento projetado de 1 ponto percentual na taxa Selic durante a próxima reunião do Copom nos dias 10 e 11 de dezembro de 2024. A expectativa é que a taxa atinja 14,25% em março, reflexo do tensionamento entre políticas fiscal e monetária.

    A mudança na projeção é uma resposta direta ao pacote fiscal recentemente anunciado pelo governo, o que levanta preocupações sobre a capacidade de conciliar saúde fiscal com a manutenção de taxas de juros acessíveis para o mercado. Este novo cenário sugere uma estratégia mais agressiva que pode impactar a economia de diferentes maneiras.

    Os economistas do JPMorgan avaliaram que o corte de R$ 30,6 bilhões proposto inicialmente pode resultar em uma economia real de apenas R$ 15 bilhões. A análise indicou que, até o início de novembro, as altas de 0,5 ponto percentual por reunião ainda eram planejadas, mas o ambiente atual leva a crer que o Banco Central pode ter que aumentar as taxas mais rapidamente do que o anteriormente estimado.

    “Esperávamos que a política fiscal implementasse medidas para evitar uma espiral negativa de expectativas, mantendo o {{arcabouço fiscal}} sob controle e garantindo a confiança dos mercados”, comentam os economistas. No entanto, com os novos anúncios fiscais, essa suposição se mostrou otimista, e agora aguardam um ciclo de elevações em um ritmo mais rápido do que o previsto.

    A análise crítica do pacote fiscal também aborda o impacto no câmbio e nas expectativas de inflação, reforçando que os riscos econômicos podem exigir um ajuste mais forte nas taxas de juros. A reforma do imposto de renda, que propõe a diminuição dos impostos para renda média e aumento para renda alta, é um ponto de preocupação, pois pode prejudicar as receitas do governo, elevando o déficit previsto em 2026.

    • Aumento esperado da Selic para 14,25% em março.
    • Projeções da economia geradas por pacotes fiscais podem ser exageradas.
    • Possível deterioração na credibilidade da política econômica.
    • Riscos de inflação e câmbio mais fraco podem afetar a decisão do Copom.

    Com tudo isso, a equipe econômica da JPMorgan acredita que uma abordagem monetária gradual poderia piorar as expectativas inflacionárias. A certeza sobre as políticas fiscais e monetárias no Brasil permanece volátil, colocando o foco novamente na necessidade de rigor e clareza das ações do governo.