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    São Paulo Intensifica Policiamento: 2.300 Policiais da Reserva em Cargos Administrativos

    O Governo de São Paulo anunciou a contratação de 2.300 policiais militares da reserva para ocupar funções administrativas na corporação. Essa medida visa não apenas aumentar a eficiência dos serviços internos, mas também liberar policiais da ativa para fortalecer o policiamento nas ruas, visando uma maior segurança para a população paulista.

    O secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, destacou que esta ação é parte de um plano mais amplo para recompor o efetivo da Polícia Militar. “Nosso objetivo inicial é preencher essas 2.300 vagas, mas conforme o decreto, pretendemos aumentar esse número para 5.000 até o final da gestão”, afirmou. Essa estratégia de realocação é essencial para aumentar a presença policial nas áreas que mais necessitam.

    Os novos contratados serão selecionados entre os policiais que já estiveram na ativa e que possuem experiência em cargos administrativos na corporação. Eles irão passar por um exame médico para assegurar que estão aptos ao trabalho na nova função. As vagas prioritárias incluem áreas como recursos humanos, licitações, compras e a distribuição de materiais.

    Com uma remuneração atrativa – R$ 6.700 para praças e até R$ 10.700 para oficiais – e uma carga horária comercial, esses policiais poderão contribuir significativamente sem as exigências de escalas noturnas e alocação em situações potencialmente perigosas. Além disso, o capitão Gustavo Maciel, da Subsecretaria de Acompanhamento de Projetos Estratégicos, ressaltou o valor dessa iniciativa, pois “permite que policiais na ativa dediquem-se mais ao trabalho operacional nas ruas”.

    Os interessados em participar desse programa devem estar atentos ao edital que será publicado nos próximos dias, especificando as regiões e funções disponíveis. O contrato para essas vagas será de, no máximo, quatro anos, proporcionando uma oportunidade valiosa para os policiais da reserva contribuírem novamente com a sociedade.

    É importante ressaltar que, mesmo assumindo funções administrativas, os policiais da reserva continuarão sendo considerados inativos, não poderão usar uniforme nem concorrer a promoções, mantendo, no entanto, um elo com a corporação em termos de responsabilidade disciplinar.

    Com essa renovação e estruturação do quadro, o Estado de São Paulo busca não apenas elevar a segurança pública, mas também valorizar a experiência acumulada de profissionais que dedicaram suas vidas à defesa da sociedade.