Antônio Vinicius Lopes Gritzbach era corretor de imóveis e empresário. Ele teria sido jurado de morte pela facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) após fechar um acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo em março de 2024. Ele era réu em um processo por lavagem de dinheiro.
Gritzbach teria se comprometido a compartilhar informações a respeito do esquema de lavagem de dinheiro do PCC. Durante reunião com promotores, ele disse que poderia mostrar de onde vinha o dinheiro da facção, mas que precisava de mais segurança: “Vocês estão falando com morto-vivo aqui”.
As autoridades ainda não identificaram os atiradores. O carro usado no crime foi encontrado abandonado no bairro de Vila Nossa Senhora de Fátima, em Guarulhos. Dentro do veículo havia munições de fuzil e um colete à prova de balas.
- Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo – disse que as circunstâncias do crime serão “rigorosamente investigadas”;
- Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás – criticou o governo federal pelo fato de o aeroporto ser uma área sob jurisdição federal e afirmou que é uma “oportunidade” para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dar uma “resposta dura às facções”;
- Sérgio Moro (União Brasil-PR), senador – declarou que vai apresentar um requerimento para convocar o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski;
- Gleisi Hoffmann (PT-PR), deputada e presidente do PT – afirmou que o crime mostra a “urgência” de uma ação contra o crime organizado e citou a PEC da segurança pública do governo Lula.