Tag: Palácio do Planalto

  • Ciro Nogueira Critica Lula: ‘Está Blindado e Fora da Realidade’

    Ciro Nogueira Critica Lula: ‘Está Blindado e Fora da Realidade’

    O senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, fez duras críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante um áudio que circulou em grupos de WhatsApp. Nogueira afirmou que Lula está “blindado” e “completamente fora da realidade”, especialmente após o petista se manifestar sobre a galeria de fotos de ex-presidentes no Palácio do Planalto.

    No áudio, Ciro Nogueira destacou que os problemas enfrentados pelo Brasil, como a crise econômica e a alta do dólar, deveriam ser a prioridade de Lula, ao invés de focar em detalhes sobre a história política do país. Ele expressou sua preocupação com o fato de que o presidente parece mais preocupado com o passado do que com as necessidades atuais da população.

    “Acho que o Lula está completamente fora da realidade. Como pode ele estar preocupado com quadros de ex-presidentes quando o Brasil enfrenta a maior crise econômica de sua história?”, questionou Nogueira, enfatizando que a tentativa de Lula de recontar a história política é irrelevante diante das dificuldades econômicas que a população enfrenta diariamente.

    Ciro também se referiu à recente nomeação do novo chefe da Secom, Sidônio Palmeira, e fez uma analogia, dizendo que essa mudança não resolverá os problemas do governo: “Só vai melhorar a aparência do que vai ser enterrado. O que o governo precisa é ressuscitar”. Essa afirmação reflete o ceticismo de Ciro em relação à eficácia da nova estratégia de comunicação do governo.

    Ele ainda elogiou os mandatos anteriores de Lula, mas criticou fortemente a atual administração. Ciro Nogueira chamou a atenção para o fato de que os cidadãos estão cada vez mais sobrecarregados com o aumento dos preços de itens essenciais como arroz, feijão e carne, enquanto o presidente parece incapaz de lidar com estas questões importantes.

    O senador concluíram suas declarações reiterando que não está fazendo oposição radical, mas sim levantando preocupações legítimas sobre a direção em que o país está sendo levado, e exhortando Lula a olhar para o futuro ao invés de se apegar ao passado.

  • Janja Lula da Silva Celebra Aniversário de 2 Anos do 8 de Janeiro em Discurso Inspirador

    Janja Lula da Silva Celebra Aniversário de 2 Anos do 8 de Janeiro em Discurso Inspirador

    A primeira-dama Janja Lula da Silva discursou em evento realizado no Palácio do Planalto e na Praça dos Três Poderes nesta quarta-feira, 8 de janeiro de 2025, marcando o segundo aniversário do trágico 8 de Janeiro. Este dia ficou marcado pela depredação das sedes dos Três Poderes, um ato extremista que abalou a democracia brasileira. No discurso, Janja ressaltou a importância do evento como uma celebração da democracia e um lembrete da força da união do povo brasileiro em defesa de seus direitos.

    “Dois anos se passaram depois do terrível dia em que os nossos olhos se negavam a acreditar no que estavam assistindo. No dia primeiro de janeiro de 2023, vivíamos um momento histórico de esperança e de novos tempos”, refletiu Janja, enfatizando a transição de um clima de esperança para um ato de violência e tentativa de golpe. Ela destacou que, apesar das adversidades enfrentadas, a determinação e a vontade do povo impediram a concretização de um golpe de Estado. “Estamos aqui não para lamentar, muito menos para esquecer. Estamos aqui para celebrar e reforçar a democracia”, enfatizou.

    Durante a cerimônia, Janja também mencionou a restauração dos patrimônios que foram danificados, afirmando que esses espaços agora pertencem ao povo. Ela declarou: “Entregamos ao povo brasileiro seu patrimônio inteiramente restaurado”, relembrando que a luta pelas liberdades democráticas é uma responsabilidade coletiva e contínua. Com a presença de ministros e chefes das Forças Armadas, o ato reforçou a necessidade de proteção e comprometimento com as instituições democráticas.

    Além do significado político e emocional do evento, a primeira-dama destacou a importância da memória e da resistência em tempos de crise. “Vibrávamos que o amor tinha vencido o ódio. Uma semana depois, o ódio ocupou esse espaço tentando sufocar a esperança. Mas eles não conseguiram e, hoje, estamos aqui”, concluiu Janja. O discurso não apenas reitera a resiliência do povo, mas também se posiciona como um apelo à união em torno da democracia e da paz social no Brasil.

    O evento também foi marcado por uma ação coletiva, onde os participantes foram convidados a refletir sobre o papel de cada um na manutenção da democracia. A chamada à ação é clara: todos são responsáveis por lutar e preservar as conquistas democráticas no Brasil. A cerimônia encerrou-se com um forte sentimento de esperança e um compromisso renovado com a liberdade e a justiça.

  • Janja da Silva alerta: ‘Ódio tentou sufocar a esperança’ em ato pelo 8 de Janeiro

    Janja da Silva alerta: ‘Ódio tentou sufocar a esperança’ em ato pelo 8 de Janeiro

    A primeira-dama Janja da Silva fez uma forte declaração ao discursar durante o ato que commemorou os dois anos dos ataques ao Palácio do Planalto em 2025. Apesar de não ter um cargo oficial no governo, Janja foi escolhida por Luiz Inácio Lula da Silva para abrir a cerimônia, que contou com quatro atos em memória aos eventos de 8 de Janeiro. Em seu discurso impactante, ela destacou que ‘o ódio tentou sufocar a esperança’ e reforçou a importância da memória como um antídoto contra o autoritarismo.

    O ato ocorreu em um ambiente de reflexão sobre a democracia brasileira. Janja lembrou que no 1º de janeiro de 2023, o Brasil vivia um momento histórico de esperança, com a população vibrando pela decisão popular de eleger um novo governo que simbolizava a vitória do amor sobre o ódio. Contudo, apenas uma semana depois, o país enfrentou uma grave violação do seu sistema democrático.

    Em cerca de oito minutos, Janja abordou ainda a necessidade de restaurar as obras de arte danificadas durante a invasão, elogiando o papel crucial dos artistas na preservação da memória e na defesa da democracia. Ela mencionou a atriz Fernanda Torres, que conquistou o Globo de Ouro por sua atuação no filme Ainda Estou Aqui, cuja trama traz à tona os horrores da ditadura militar, destacando o sequestro de Rubens Paiva e suas consequências.

    “O país não aceita mais o autoritarismo”, afirmou Janja durante seu discurso. Ela enfatizou que a Praça dos Três Poderes deve servir como um alerta constante sobre a luta pela democracia. Segundo ela, “A memória é um antídoto contra as tentações autoritárias” e, em sua fala, ela ressaltou o papel histórico dos artistas brasileiros em levantar a voz em defesa da liberdade e dos direitos humanos.

    Além de refletir sobre o passado, a primeira-dama fez uma crítica contundente ao governo anterior, mencionando que algumas obras haviam sido relegadas ao esquecimento e aos porões do autoritarismo. Entre elas, o painel Orixás, de Djanira, que foi recentemente restaurado e agora ocupa seu lugar de direito no Palácio do Planalto, reafirmando que este espaço é um patrimônio coletivo.

    O ato de hoje representa não apenas uma recordação dos eventos de 2023, mas também uma reafirmação da vontade popular de preservar a democracia e a cultura brasileira, destacando a importância da arte como um instrumento de resistência e transformação social.

  • Lira Reclama da Falta de Diálogo com o Planalto Sobre Cortes de Gastos

    Lira Reclama da Falta de Diálogo com o Planalto Sobre Cortes de Gastos

    O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), expressou sua insatisfação nesta terça-feira, 26 de novembro de 2024, ao informar que não foi procurado por representantes do Palácio do Planalto para discutir o anúncio do aguardado pacote de corte de gastos do governo. Lira, que já manifestou anteriormente sua preocupação sobre a falta de comunicações, reiterou que o governo precisa estabelecer um diálogo claro com o Congresso sobre este tema crítico.

    No dia anterior, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deixou claro que o anúncio do pacote está condicionado a uma conversa entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). De acordo com Haddad, essa interlocução é essencial para a viabilização das propostas de ajustes fiscais que estão sendo elaboradas.

    Durante um almoço com a Frente Parlamentar da Agropecuária, Lira fez uma sinalização aos ruralistas, destacando a relevância do setor diante das tensões nas diplomacias do Brasil, especialmente após o boicote do Carrefour. Ele também fez questão de enfatizar a importância da votação do pacote de cortes ainda em 2024, afirmando que “tem que ser”. A Câmara receberá uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) e um Projeto de Lei Complementar (PLP) que irão possibilitar a implementação das novas diretrizes fiscais.

    O presidente da Câmara comentou sobre a necessidade urgente de diálogo: “Eu imagino que tenha necessidade de ser”, referindo-se ao pacote que está sendo preparado. Ele havia declarado anteriormente que não recebeu qualquer retorno do Palácio do Planalto, com a indicação de que não houve “nenhum chamado” por parte de Lula para discutir as medidas necessárias em tempo hábil.

    Enquanto isso, o cenário político continua desafiador, pois a condução dos cortes de gastos é vista como um passo essencial para a recuperação econômica do Brasil. Com a necessidade de ajustes fiscais cada vez mais evidente, a expectativa é de que o governo e o Congresso consigam encontrar um consenso que contemple os interesses diversos das partes envolvidas. O que está claro é que a falta de comunicação tem causado desconforto e pode atrasar a implementação de medidas que poderiam ser benéficas para o país.