Tag: OMS

  • Trump Assina Decretos Controversos em Seu Segundo Mandato: O Impacto na OMS e Acordo de Paris

    Trump Assina Decretos Controversos em Seu Segundo Mandato: O Impacto na OMS e Acordo de Paris

    No dia 20 de janeiro de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, efetivou uma série de decretos executivos que marcam o início de seu segundo mandato na Casa Branca. Entre as quyết策s mais polêmicas estão a retirada dos EUA da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Acordo de Paris, que visam remodelar a política externa e a governança ambiental do país.

    As medidas tomadas por Trump vão além das questões ambientais. Ele também anunciou a revogação de vários atos de seu antecessor, Joe Biden, que promoviam a equidade racial e políticas de imigração. Além disso, o presidente implementou um endurecimento das leis de imigração, aumentando as penas e deportações para imigrantes ilegais e criando uma força-tarefa para combater crimes nas fronteiras.

    Os vinte e um decretos assinados abrangem diversas áreas, como a liberdade de expressão, e refletem a visão de Trump sobre a necessidade de priorizar os interesses norte-americanos. Um dos atos mais controversos é o perdão concedido aos invasores do Capitólio, o que reavivou debates sobre a violência política e a responsabilidade. A medida beneficiará cerca de 1.500 pessoas condenadas por suas ações durante os tumultos de janeiro de 2021.

    Ademais, Trump revogou políticas que focavam em diversidade e inclusão, e ordenou a criação de um novo departamento governamental sob a liderança do empresário Elon Musk, visando a modernização da tecnologia do governo. Essas ações geraram críticas e preocupações sobre o rumo da administração e suas implicações para os direitos humanos e a integridade das instituições democráticas.

    A saída dos EUA da OMS, segundo Trump, foi justificada pela má gestão da organização durante a pandemia de covid-19. A medida será acompanhada de cortes no financiamento e suspensão de negociações de acordos sanitários, o que levanta dúvidas sobre como os Estados Unidos lidarão com futuras crises de saúde pública.

    Enquanto Trump reafirma seu compromisso com a política de “America First”, o impacto dessas decisões poderá ser sentido tanto internamente quanto nas relações internacionais. O futuro da política climática dos EUA, a segurança nas fronteiras e direitos civis estão todos em um estado de incerteza à medida que as novas diretrizes são implementadas.

    • Retirada da OMS e do Acordo de Paris: O foco nas políticas nacionais em detrimento dos compromissos globais.
    • Aumento das penalidades para imigração ilegal: Medidas severas que impactam milhares de vidas.
    • Criação de um novo departamento sob Elon Musk: Mudanças na administração pública que buscam inovação e eficiência.
  • Trump Retira EUA da OMS: Decisão Polêmica sobre a Gestão da Pandemia

    Trump Retira EUA da OMS: Decisão Polêmica sobre a Gestão da Pandemia

    O presidente Donald Trump, em um ato controverso, assinou um decreto na segunda-feira, 20 de janeiro de 2024, que determina a retirada dos Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde (OMS). Esta medida ocorre em um contexto de críticas à gestão da pandemia de COVID-19 pela agência, onde Trump alega uma má gestão e falhas em implementar reformas urgentes.

    Segundo o decreto, a OMS demonstrou incapacidade de se desvincular da influência política dos Estados-membros, levando Trump a considerar essa situação insustentável para os EUA. Ele argumenta que a organização continua a exigir pagamentos injustamente onerosos do país, desproporcionais aos que são solicitados a outros membros.
    Essa decisão, que marca o retorno de Trump a uma postura de afastamento da OMS, não é nova; ele já havia cortado relações com a entidade em 2020, imputando-lhe controle chinês.

    O novo decreto estabelece que todos os repasses financeiros à OMS sejam suspensos. Além disso, funcionários americanos presentes na agência devem ser chamados de volta, enquanto novas contratações de “parceiros credíveis e transparentes” poderão ser feitas para assumir as funções que eram exercidas pela OMS.

    Trump também decidiu interromper a participação dos EUA nas negociações para a elaboração de um acordo referente a pandemias da OMS, assim como nas discussões sobre normas universais de gestão de crises sanitárias. Estas ações, conforme o decreto, não terão validade vinculativa para os EUA. O conselheiro de Segurança Nacional, Alex Wong, será responsável por implementar medidas que visem salvaguardar a saúde pública e fortalecer a biossegurança no país.

    Os dados mais recentes indicam que os Estados Unidos acumulam o maior número de mortes por COVID-19 no mundo, totalizando cerca de 1,2 milhão, conforme a atualização do Our World In Data. Com a nova medida, o futuro da colaboração internacional em saúde pública continua incerto, especialmente quando levamos em conta os desafios globais que a pandemia impôs nas últimas décadas.

  • Tedros Adhanom da OMS Escapa de Bombardeio no Iémen e Denuncia Violência

    Tedros Adhanom da OMS Escapa de Bombardeio no Iémen e Denuncia Violência

    No último sábado, 28 de dezembro de 2024, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, compartilhou um vídeo impactante mostrando sua fuga de um bombardeio enquanto aguardava para embarcar em uma missão oficial no aeroporto de Sanaa, na capital do Iémen. O ataque, atribuído a Israel, ocorreu no dia 26 de dezembro e apresentou imagens alarmantes das consequências de um conflito humanitário em curso.

    A capital iemenita está sob controle do grupo extremista houthi, e Tedros utilizou suas redes sociais para publicar o momento capturado por câmeras de segurança. Em uma entrevista à BBC, ele relatou as terríveis consequências do ataque, mencionando que ainda sofre com zumbidos nos ouvidos devido ao barulho ensurdecedor das explosões. “A sala de embarque ao lado foi atingida. Se o míssil tivesse desviado um pouco, poderia ter caído sobre nós”, declarou Tedros, revelando o pânico vivido naquele momento.

    Segundo Tedros, o incidente envolveu quatro explosões, uma das quais ocorreu extremamente próxima do local onde ele estava. “As pessoas corriam em pânico. Eu realmente pensei que não iria sobreviver. Qualquer leve mudança poderia ter nos atingido diretamente”, frisou. Além disso, ele permaneceu preso no aeroporto por cerca de uma hora, enquanto drones sobrevoavam a área em busca de novos alvos. Entre os destroços, ele e sua equipe tiveram que lidar com fragmentos de mísseis e a realidade de que estavam completamente expostos, sem abrigo disponível.

    O diretor-geral condenou veementemente o ataque, ressaltando a importância da proteção das instalações civis, como aeroportos, de acordo com o direito internacional. Ele estava no Iémen representando o secretário-geral da ONU, António Guterres, para avaliar a situação humanitária e de saúde do país. “Meu coração está com nossos colegas na linha de frente e com os civis que enfrentam tanto perigo todos os dias”, escreveu Tedros, expressando sua empatia pelos que vivem em condições de risco constante.

    Em resposta ao ocorrido, o governo israelense alegou que os bombardeios tinham como alvo instalações militares dos houthis, justificando as ações como uma retaliação a ataques lançados pelo grupo extremista. Os houthis, que controlam grande parte do Iémen, incluem o apoio do Irã, um adversário declarado de Israel, complicando ainda mais a já tensa dinâmica da região e levantando questões sobre a legalidade e moralidade das operações militares em áreas civis.

  • Fifa Investe US$ 50 Milhões em Programas Sociais: Um Novo Legado da Copa do Mundo

    Fifa Investe US$ 50 Milhões em Programas Sociais: Um Novo Legado da Copa do Mundo

    A Fifa anunciou um financiamento de US$ 50 milhões para diversas iniciativas sociais, com o objetivo de criar um impacto positivo nas comunidades afetadas por crises e desigualdades. Este valor provém do fundo de legado da Copa do Mundo do Catar de 2022, que gerou grande controvérsia devido às condições de trabalho dos trabalhadores migrantes.

    As iniciativas apoiadas pela Fifa abrangem várias áreas, incluindo:

    • Proteção de trabalhadores em regiões de calor extremo, através da colaboração com a OMS (Organização Mundial da Saúde) e a implementação do programa Beat the Heat.
    • Empoderamento de mulheres no comércio internacional, com foco no Fundo de Mulheres Exportadoras na Economia Digital, em parceria com a OMC (Organização Mundial do Comércio).
    • Apoio a refugiados, visando melhorar as condições de vida e segurança de comunidades vulneráveis, em colaboração com o Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados).

    Além disso, a iniciativa também inclui a colaboração entre a Aspire Academy e o Programa de Desenvolvimento de Talentos da Fifa, liderado por Arsène Wenger. O foco dessa parceria é identificar jovens talentos em áreas remotas de países em desenvolvimento e oferecer oportunidades para o aprimoramento de suas habilidades.

    No entanto, a Fifa enfrenta críticas significativas, especialmente de organizações como a Anistia Internacional. A entidade questiona a adequação do lançamento desse fundo sem reconhecer as sérias violações de direitos humanos ocorridas durante a Copa do Mundo de 2022. O chefe da seção de direitos trabalhistas e esporte da Anistia, Steve Cockburn, afirmou que:

    “É vergonhoso que a Fifa e o Catar tenham lançado seu tão esperado fundo de legado sem qualquer reconhecimento de sua clara responsabilidade pelo grande número de trabalhadores migrantes que foram explorados e que, em muitos casos, morreram para viabilizar a Copa do Mundo de 2022.”

    Cockburn ainda reiterou que “esse fundo de legado não pode ser o fim da história. A Fifa precisa fazer o que é certo e oferecer reparações significativas a todos aqueles cujos direitos foram violados e pisoteados por seu principal torneio.”

    Com essas ações, a Fifa tenta mudar sua imagem e criar um legado mais positivo além do esporte, gerando desenvolvimento e oportunidades numa escala que impacte a sociedade como um todo.

  • A OMS Mantém a Mpox como Emergência Global: Entenda os Desafios e os Riscos

    A OMS Mantém a Mpox como Emergência Global: Entenda os Desafios e os Riscos

    Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu manter a mpox como uma emergência de saúde pública de importância internacional. Essa decisão, anunciada pelo diretor-geral Tedros Adhanom Ghebreyesus, foi motivada pelo aumento crescente dos casos e pela dispersão geográfica da doença.

    Durante uma reunião do comitê de emergência, Tedros afirmou: “Minha decisão baseia-se no número crescente e na contínua dispersão geográfica dos casos, nos desafios operacionais e na necessidade de montar e sustentar uma resposta coesa entre países e parceiros.”

    A mpox, uma doença zoonótica viral, já vinha sendo motivo de preocupação desde a sua primeira emergência declarada em julho de 2022. Tedros enfatizou a necessidade de uma resposta global efetiva, apelando especialmente aos países afetados para que intensifiquem seus esforços contra a doença. Ele disse: “Apelo aos países afetados para que intensifiquem suas respostas e para que a solidariedade da comunidade internacional nos ajude a acabar com os surtos.”

    A resposta internacional à mpox enfrenta diversos desafios. Nos últimos anos, a doença registrou surtos na República Democrática do Congo e em outros países, onde a infecção começou a aumentar. As autoridades de saúde estão em alerta máximo, considerando o risco de uma potencial nova pandemia caso a disseminação do vírus continue.

    Com sintomas como erupções cutâneas, linfonodos inchados, febre e fraqueza, a mpox pode se espalhar por meio do contato com animais infectados, materiais contaminados e pessoas. A informação e a conscientização sobre os modos de transmissão são cruciais para prevenir a propagação da doença.

    • A transmissão da mpox ocorre principalmente através do contato com animais silvestres infectados.
    • Os surtos de mpox têm sido reportados com frequência na África, onde a vigilância epidemiológica é essencial.
    • Sintomas comuns incluem febre, dores no corpo e lesões cutâneas, que podem aparecer em várias partes do corpo.
    • A doença é considerada zoonótica, ou seja, é causada por vírus que podem ser transmitidos de animais para humanos.

    O comprometimento das nações em enfrentar a mpox é vital. A OMS reafirma que a solidariedade entre os países é a chave para controlar os surtos e minimizar os impactos na saúde pública global. Cuidar da saúde pública não é apenas uma responsabilidade local, mas sim uma missão global que exige a participação de todos.

    Em resumo, enquanto a mpox continuar a ser uma ameaça, é imperativo que as estratégias de prevenção e controle sejam constantemente aprimoradas. Com a colaboração internacional e a conscientização da população, é possível enfrentar este desafio sanitário de maneira eficaz.

  • OMS Aprova Vacina LC16m8 Contra Mpox para Uso Emergencial em Crianças

    OMS Aprova Vacina LC16m8 Contra Mpox para Uso Emergencial em Crianças

    A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou a aprovação da vacina LC16m8 contra a mpox, tornando-se o segundo imunizante a ser adicionado à lista de insumos de uso emergencial após a declaração de emergência global da doença em agosto de 2024. Essa decisão é relevante em um contexto onde a mpox já registrou casos em mais de 80 países, com destaque para a República Democrática do Congo, que concentra a maior parte dos casos suspeitos.

    O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou em suas declarações que a vacina LC16m8 é a primeira aprovada para uso em crianças menores de 1 ano, especialmente em regiões afetadas por surtos da doença. Ele enfatizou que “este é um passo vital para proteger populações vulneráveis, principalmente crianças, à medida que a mpox continua a se espalhar”.

    Dados recentes mostram que, somente nos últimos dois meses, metade dos casos suspeitos reportados na República Democrática do Congo envolveu menores de 12 anos. Em 2024, o total de casos suspeitos ultrapassou 40.000, resultando em cerca de 1.200 mortes.

    Os surtos de mpox têm se expandido para países como Burundi e Uganda, levando a OMS a convocar uma reunião do comitê de emergência para reavaliar o cenário global na próxima sexta-feira, 22 de novembro de 2024. A gravidade da situação foi ressaltada, visto que a doença foi oficialmente declarada uma emergência em saúde pública de importância internacional em agosto deste ano.

    No Brasil, foram confirmados 1.578 casos de mpox até o momento, com a maioria das infecções ocorrendo entre indivíduos de 30 a 39 anos. Os dados do Ministério da Saúde revelam que os homens representam 81% dos casos, com 70% relatando terem relações sexuais com outros homens.

    A região Sudeste do Brasil é a mais afetada, com 1.269 casos, seguida pelas regiões Nordeste (137), Centro-Oeste (97), Norte (712) e Sul (61). Entre os estados, São Paulo e Rio de Janeiro estão no topo do ranking, registrando 866 e 320 casos, respectivamente.

    Com o aumento dos casos e a aprovação da vacina, as esperanças para controlar a mpox aumentam, mas é crucial manter a vigilância e a preparação adequadas para evitar maiores surtos e proteger as populações mais vulneráveis.