No dia de Natal, a Rússia lançou uma ofensiva brutal contra a Ucrânia, atacando a infraestrutura energética do país com mais de 70 mísseis e 100 drones. Este ataque desumano visava causar apagões e desestabilizar ainda mais a região, resultando em uma tragédia em meio às celebrações natalinas.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, descreveu a ação como um ataque inaceitável, afirmando que “hoje, Putin escolheu deliberadamente o Natal para um ataque. O que poderia ser mais desumano?” A tragédia atingiu cidades como Kharkiv e Dnipropetrovsk, onde uma pessoa foi confirmada morta e várias outras ficaram feridas. Em Kharkiv, meio milhão de pessoas enfrentam temperaturas gélidas sem aquecimento devido aos danos na infraestrutura de energia.
As forças de defesa ucranianas reportaram ter derrubado 59 mísseis e 54 drones na noite anterior ao ataque, mas a devastação causada ainda é significativa. Zelensky destacou que “os engenheiros de energia estão trabalhando para restaurar o fornecimento de energia o mais rápido possível”, após os apagões em Kiev e outras regiões.
A alocação estratégica dos alvos, conforme reportado, incluiu não apenas a infraestrutura energética, mas também a intenção de atingir as famílias ucranianas durante um período festivo. A embaixadora dos EUA, Bridget Brink, frisou que este ataque representa “o presente de Natal da Rússia para a Ucrânia”, atestando a gravidade da situação.
- Impacto nas Cidades:
- A cidade de Kharkiv – 6 pessoas feridas e apagões generalizados.
- Na região de Dnipropetrovsk – 1 fatalidade confirmada e danos extensivos a instalações de energia.
- Resposta Ucraniana: As forças armadas conseguiram repelir muitas das ameaças, mas a necessidade de ajuda internacional permanece crítica.
A situação em Dnipro e outras regiões requer atenção extrema, enquanto a Ucrânia tenta restaurar sua infraestrutura de energia em face de ataques constantes. O apelo por assistência externa, especialmente em armamentos e defesa aérea, foi fortalecido pelo CEO da DTEK, Maxim Timchenko, que pediu por um fim imediato ao “terrorismo patrocinado pelo Estado”.