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  • Alta do Dólar: Rui Costa Afirma que Governo Não Está Incomodado e Preve Diminuição da Moeda

    Alta do Dólar: Rui Costa Afirma que Governo Não Está Incomodado e Preve Diminuição da Moeda

    Na última quinta-feira, 28 de novembro de 2024, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, declarou que a alta do dólar comercial, que fechou a R$ 5,99, não gera incômodo no governo. Durante um evento no Palácio do Planalto, ele atribuiu o recente desempenho da moeda à atual direção do Banco Central, presidida por Roberto Campos Neto.

    Segundo Costa, “todo esse questionamento de hoje foi, deliberadamente, em nossa opinião, motivado e estartado pela atual direção do Banco Central, que ficou criando uma sensação permanente de instabilidade”. Essa alta súbita do dólar ainda foi notoriamente afetada pelo feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos, que deixou os mercados internacionais fechados.

    Com a moeda renovando recordes, atingindo sua máxima de R$ 6 durante o dia, Rui Costa enfatizou que “o dólar vai cair”. Ele assegurou que a equipe econômica está em diálogo com o mercado e que, após esclarecimentos sobre as medidas anunciadas pelo governo, a cotação da moeda se estabilizaria.

    • O dólar ultrapassa R$ 5 há 245 dias.
    • Medidas econômicas do governo Lula foram recebidas com críticas pelo mercado financeiro.
    • Gabriel Galípolo, futuro presidente do Banco Central, deve assumir o cargo em 2025.
    • Expectativa de um Banco Central independente, focado no país.

    Costa também alegou que, com a troca de presidência do Banco Central, essa questão da alta do dólar é “superada”. Ele expressou sua confiança no novo diretor de Política Monetária, que assume a direção no próximo ano, destacando a necessidade de um Banco Central que atue com foco nas demandas internas.

    Ainda que o ministro tenha tentado minimizar os impactos da alta, muitos analistas do mercado financeiro expressaram frustração, considerando as medidas econômicas insuficientes. A administração Lula precisará trabalhar para restaurar a confiança do mercado, especialmente em tempos de incertezas globais.

    Desafios à frente: Com a nova diretoria do Banco Central a caminho, está claro que as expectativas em torno da política econômica estarão sob muita atenção nos próximos meses. A cerimônia de nomeação de Galípolo deve ocorrer em breve, e o governo tem um papel crucial na estabilização da moeda, especialmente com a crescente pressão inflacionária.