Tag: licenciamento ambiental

  • Petrobras Espera Liberação para Exploração da Foz do Amazonas no 1º Trimestre de 2025

    Petrobras Espera Liberação para Exploração da Foz do Amazonas no 1º Trimestre de 2025

    A Petrobras aguarda a liberação ambiental para iniciar a perfuração de um poço de petróleo na bacia da Foz do Amazonas, uma área também conhecida como Margem Equatorial. Este processo, que se arrasta há uma década, depende da conclusão do Centro de Reabilitação e Despetrolização da Fauna (CRD) em Oiapoque, no Amapá. A conclusão deste centro é considerada o último requisito do Ibama para a concessão da licença, o que está previsto para ocorrer ainda no primeiro trimestre de 2025.

    No evento recente relacionado à construção do Centro Científico e Cultural da Urca, a diretora de exploração e produção da Petrobras, Sylvia dos Anjos, afirmou: “Estamos esperando essa licença há 10 anos. Desistir, jamais. Temos ampla certeza das operações que fazemos”. Essa assertividade reflete a confiança da estatal nas suas operações e a necessidade de repor as reservas de petróleo.

    A sonda a ser utilizada na perfuração precisará passar por uma limpeza no casco antes de ser transportada para a área da Margem Equatorial, um processo que deve levar cerca de dois meses. Durante este período, a Petrobras se prepara para um eventual aumento na extração e busca evitar a importação de petróleo nos próximos anos.

    No dia 15 de janeiro, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, expressou otimismo quanto à autorização do projeto. Segundo ele, o Ibama está em vias de aprovar a exploração na Margem Equatorial, e a Petrobras já forneceu todos os esclarecimentos requeridos.
    “Estamos aguardando a licença. Eu quero acreditar que o presidente do Ibama é um homem de bom senso e verdadeiro. Se ele for, vai liberar a licença”, disse Silveira, enfatizando que não deveria haver obstáculos ideológicos ao licenciamento.

    A atual situação da exploração de petróleo na Foz do Amazonas é crucial não apenas para a Petrobras, mas também para a economia brasileira como um todo. A expectativa é que, ao evitar a importação, a estatal possa contribuir para a segurança energética do país, além de garantir a sustentabilidade das operações ambientais na região.

  • Ibama pode liberar exploração de petróleo na Foz do Amazonas, afirma Ministro

    Ibama pode liberar exploração de petróleo na Foz do Amazonas, afirma Ministro

    O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, declarou que o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) está prestes a autorizar a exploração de petróleo na bacia da Foz do Amazonas. Após a Petrobras ter sanado todas as exigências feitas pelo órgão ambiental, a liberação da licença é aguardada com expectativa.

    Durante a conversa com a imprensa, Silveira afirmou que em dezembro do ano anterior, a Petrobras entregou todas as informações necessárias e esclarecimentos que o Ibama havia solicitado. “Estamos aguardando a licença. Eu quero acreditar que o presidente do Ibama é um homem de bom senso e verdadeiro. Se ele for, vai liberar a licença. A Petrobras já entregou tudo que ele pediu”, comentou Silveira à Folha de S.Paulo.

    Ele destacou a importância desse processo, enfatizando que a aprovação deve ser baseada em razões técnicas e não ideológicas. “Se esse processo não ficar na questão ideológica, o Ibama vai aprovar. Não tem motivo para não licenciar. Temos de ter sentido de urgência e responsabilidade no licenciamento”, disse o ministro.

    O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, reafirmou que a análise técnica das informações prestadas pela Petrobras está em andamento. Anteriormente, o Ibama havia rejeitado o projeto devido à falta de alternativas viáveis para mitigar a perda de biodiversidade em caso de um vazamento de óleo. Em uma nova oportunidade, Agostinho decidiu manter o processo em aberto, permitindo que a Petrobras apresentasse novas informações e avançasse nas discussões sobre o projeto.

    Embora a extração de petróleo tenha sido criticada em diversos setores, Silveira argumentou que “a exploração do petróleo é uma questão de demanda”. Ele ressaltou que, enquanto houver demanda no mercado, o Brasil não pode deixar de oferecer. “Nós já temos a melhor matriz elétrica do mundo e o melhor biocombustível do mundo. Já somos sustentáveis, e precisamos de previsibilidade e segurança jurídica para investimentos no Brasil”, concluiu.

  • Brasil possui grande potencial em reservas de urânio, mas enfrenta desafios na cadeia nuclear

    Brasil possui grande potencial em reservas de urânio, mas enfrenta desafios na cadeia nuclear

    O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou a necessidade de modernizar a cadeia nuclear brasileira. Ele ressaltou que, apesar de ser a 7ª maior reserva de urânio do mundo, o país conhece apenas 26% do seu subsolo.

    Na avaliação de Silveira, a legislação atual dificulta a participação do setor privado na exploração, o que limita a eficiência do setor. A Constituição estabelece que o Estado é o controlador, mas é preciso encontrar maneiras de avançar nessa área. Atualmente, a INB e a Eletronuclear são responsáveis pela atividade de extração e produção de energia nuclear.

    Silveira também reconheceu a necessidade de concluir as obras em Angra 3, classificando a instalação como um ‘mausoléu’. Ele ressaltou a importância de considerar os pequenos reatores nucleares e destacou a relevância da energia nuclear para suprir as demandas de energia limpa e renovável, especialmente para os datacenters de IA.

    No Nordeste, em Caetité, Bahia, é a única mina de urânio em operação no Brasil. Além disso, o projeto de Santa Quitéria, Ceará, visa expandir a exploração, mas enfrenta desafios com o licenciamento ambiental.

    Apesar dos depósitos em outros estados, o país precisa superar entraves para se beneficiar plenamente do seu potencial em urânio.