No último sábado, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou uma situação alarmante na guerra em andamento com a Rússia. Durante uma coletiva, ele afirmou que a Coreia do Norte enviou um número significativo de tropas para apoiar os esforços russos na região de Kursk, na Rússia.
Recentemente, o serviço de inteligência ucraniano relatou que, no dia 16 de dezembro de 2024, cerca de 30 soldados norte-coreanos foram mortos ou feridos em confrontos em vilarejos próximos a Plekhovo, Vorozhba e Martynovka. Essa é a primeira vez que a Ucrânia menciona baixas entre os militares da Coreia do Norte, o que levanta alarmes sobre a extensão da participação de Pyongyang no conflito.
Comentando a situação, o jornalista ucraniano Yuriy Butusov declarou em sua conta no Facebook: “Apesar das perdas, os grupos de assalto inimigos continuaram a avançar, sem nunca parar, mesmo sob fogo de precisão e bombardeios”. Essas palavras refletem a gravidade do momento e a determinação das forças que lá operam.
Desde outubro, a Coreia do Norte começou a enviar tropas à região, algo que é constantemente monitorado pela OTAN e pelo governo sul-coreano. Embora a Rússia tenha se mantido em silêncio a respeito da ajuda norte-coreana, o presidente Vladimir Putin sugeriu o uso dessas tropas em operações militares contra a Ucrânia.
Zelensky, preocupado com a escalada do conflito, convocou os líderes da OTAN e da União Europeia para uma reunião em 18 de dezembro, a fim de obter apoio e discutir estratégias de resposta. Em suas palavras, ele enfatizou: “Moscou arrastou outro Estado para essa guerra. Se isso não é escalada, então o que realmente é?”.
As implicações do envolvimento da Coreia do Norte no cenário de guerra são profundas, abalando as já delicadas relações internacionais. Para a Ucrânia, isso representa um desafio significativo, uma vez que a Coreia do Norte tem uma reputação de forças militares leais e implacáveis. Portanto, a ajuda militar recebida por parte de Pyongyang pode alterar o equilíbrio de poder na batalha.
- Soldados da Coreia do Norte: 30 baixas confirmadas
- Villagem onde ocorreram combates: Plekhovo, Vorozhba, Martynovka
- Reunião de Zelensky com a OTAN: 18 de dezembro
Com a escalada da situação, observadores internacionais estão atentos às futuras ações da Ucrânia e de seus aliados. A busca por um consenso mais robusto entre os países da OTAN é mais importante do que nunca. Uma resposta coordenada à crescente influência da Coreia do Norte na guerra pode ser vital para escapar de uma catástrofe ainda maior.