No dia 20 de janeiro de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou uma medida impactante que encerra o trabalho remoto para cerca de 1 milhão de funcionários públicos. A decisão foi parte de uma série de decretos emitidos em seu primeiro dia de governo e reflete um movimento significativo em direção à reestruturação do setor público.
A nova política exige que todos os chefes de departamentos e agências do Poder Executivo tomem ações imediatas para garantir que os funcionários voltem ao trabalho presencial em seus locais de trabalho em tempo integral. Assim, o home office, que havia se tornado um padrão para muitos, agora é abolido, para a frustração de alguns e a satisfação de outros.
Atualmente, mais de 2,3 milhões de pessoas estão empregadas em cargos da administração federal dos EUA. Desses, cerca de 1,1 milhão têm a permissão de trabalhar em um regime híbrido, enquanto 228 mil estiveram trabalhando completamente de casa durante a pandemia. Com essa nova determinação, a expectativa é que os escritórios federais voltem a ter um nível alto de ocupação.
Essa medida veio a público em um momento onde já se registrava uma ocupação extremamente baixa em prédios públicos federais. Relatórios indicam que, por exemplo, no Departamento de Energia, onde a capacidade para 4.838 funcionários está disponível, apenas 8 pessoas estavam presentes fisicamente. Essa taxa de ocupação questiona o uso eficiente do espaço público e levou à urgência de revisão no trabalho remoto.
Além desse decreto, outras mudanças significativas também foram anunciadas. O congelamento de novas contratações, exceto para cargos essenciais, como os militares, foi implementado, e a criação do Departamento de Eficiência Governamental foi proposta para melhorar a eficiência e a responsabilidade dentro do governo. O bilionário Elon Musk foi designado para supervisionar esse novo departamento, o que levanta expectativas sobre novas inovações e desburocratizações.
Conforme a estrutura governamental se ajusta a essas novas diretrizes, os efeitos sobre a força de trabalho e a produtividade serão observados com atenção. Esta decisão não apenas marca um desvio das políticas de trabalho remoto adotadas durante a pandemia, mas pode também redefinir a forma como o governo norte-americano se relaciona com seus funcionários e a maneira como os serviços públicos são prestados.