A vice-presidente dos EUA e candidata do Partido Democrata à Casa Branca, Kamala Harris, empregou um total de US$ 1,5 bilhão (cerca de R$ 8,73 bilhões) em sua campanha que durou apenas 15 semanas. Apesar desse investimento colossal, ela não conseguiu superar Donald Trump, líder do Partido Republicano, nas eleições.
Conforme reportagens reveladas, os gastos de Harris giraram em torno de US$ 100 milhões por semana, abrangendo diversas frentes: desde publicidade, ações de campo, até apoio de influenciadores digitais. Além disso, a campanha contou com a participação de grandes nomes como Oprah Winfrey e artistas renomados em desfiles e eventos.
Os gastos foram meticulosamente documentados, com o New York Times referindo-se a registros da Comissão Federal de Eleições e entrevistas com membros da equipe de campanha para chegar a essas cifras impressionantes. Dessa maneira, surgiu uma significativa pergunta: Foi eficaz o investimento em celebridades e eventos grandiosos?
A campanha de Kamala Harris incluiu comícios ao lado de ícones como Lady Gaga, Beyoncé, Katy Perry e outros. Embora tais artistas não tenham recebido pagamento, as despesas associadas aos eventos se elevaram a mais de US$ 10 milhões. Adicionalmente, a campanha focou elevada quantia em publicidade, com US$ 494 milhões gastos apenas na produção e compra de espaço em mídia.
- US$ 111 milhões em anúncios online solicitando doações;
- US$ 100 milhões transferidos para diretórios em estados cruciais;
- US$ 70 milhões em campanhas de correio;
- US$ 28 milhões para a produção de materiais de campanha.
Mesmo com a arrecadação conjunta de US$ 2,15 bilhões entre Biden e Harris, houve questionamentos sobre a viabilidade da estratégia de arrecadação pós-eleição. Os democratas continuam fazendo apelos por doações enquanto tentam equilibrar as contas e pagar dívidas acumuladas devido ao elevado gasto durante a campanha.
Desde a derrota, a equipe de Harris informou que não havia dívidas pendentes até o dia das eleições. Entretanto, a pressão por contribuições adicionais continua a crescer, gerando dúvidas sobre a eficácia das táticas utilizadas em sua campanha.