Lewis Hamilton, heptacampeão mundial de Fórmula 1, está em meio a uma encruzilhada em sua carreira. Para selar um acordo com a Ferrari em 2025, o piloto pode ser forçado a romper uma longa parceria com a Monster Energy. Essa decisão é complicada, já que a Celsius, patrocinadora concorrente da Ferrari desde 2023, é um dos principais obstáculos, conforme informações recentes.
A parceria entre a Celsius e a Ferrari abrange diversos aspectos, como a presença da marca no carro SF-24 e nos macacões dos pilotos atuais, Charles Leclerc e Carlos Sainz. Desta forma, a relação não só é benéfica do ponto de vista financeiro, mas também tem implicações na imagem e no desempenho da equipe dentro e fora das pistas. De acordo com Kyle Watson, vice-presidente de marketing da Celsius, essa colaboração demonstra um compromisso com o alto desempenho.
A história entre Hamilton e a Monster remonta a 2010, quando a marca começou a patrocinar a equipe Mercedes. Desde 2017, o piloto tem um contrato pessoal com a Monster, que resultou no lançamento de uma linha de produtos assinada por ele. Essa colaboração se transformou em um dos pilares fundamentais de sua imagem comercial. No entanto, a transição para a Ferrari pode forçá-lo a repensar sua estratégia de marketing e as marcas que representa.
Além da Monster, Hamilton possui uma rede diversificada de parcerias comerciais com empresas como Bose, Puma, Tommy Hilfiger e Dior. Recentemente, ele também firmou um contrato com a Pernod Ricard e cofundou uma marca de destilados sem álcool. A relação com a Ferrari, se confirmada, exigirá uma reavaliação de suas alianças comerciais para alinhar-se às exigências da nova equipe.
O que resta saber é como Hamilton irá equilibrar sua imagem global e suas diversas parcerias, considerando a tradição e a mística que a Ferrari carrega no mundo da Fórmula 1. Fãs e especialistas aguardam ansiosos por cada movimento que o piloto fará nos próximos meses, enquanto se aproxima essa possível mudança monumental na sua carreira.