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  • Governo Anuncia Expansão de Térmicas a Gás no Leilão de Energia 2025

    Governo Anuncia Expansão de Térmicas a Gás no Leilão de Energia 2025

    O Ministério de Minas e Energia (MME) do Brasil anunciou que irá ampliar a participação de usinas termelétricas a gás existentes no leilão de energia, programado para o dia 27 de junho de 2025. Esta decisão, que será oficializada em uma nova portaria, representa uma mudança significativa nas regras do leilão e visa aumentar a oferta de energia para os anos de 2028, 2029 e 2030.

    A inclusão das usinas a gás é uma resposta à crítica de que a versão anterior da portaria, que limitava a participação dessas usinas apenas até 2027, não atendia às necessidades do setor energético. A mudança é especialmente benéfica para a Eneva, que poderá habilitar suas usinas do complexo Parnaíba, impactadas pela decisão anterior que havia resultado em uma queda significativa de suas ações na B3.

    O ministro Alexandre Silveira destacou que a portaria original foi precipitada e enfatizou a importância de permitir a participação das usinas já existentes, que são mais econômicas em comparação com as que estão em planejamento. Essa mudança ocorre em um cenário onde a necessidade de energia no Brasil cresce, especialmente em momentos de alta demanda.

    Ademais, a escassez de capacidade de produção das três principais fabricantes de turbinas a gás (GE, Siemens e Mitsubishi), devido à alta demanda internacional, torna a utilização de usinas já operacionais ainda mais necessária. Este contexto revela a importância da reserva de capacidade no Sistema Interligado Nacional (SIN), que foi projetada para garantir energia de reserva em casos de crise no fornecimento.

    Os produtos contemplados na nova portaria incluem:

    • Potência Termelétrica 2025: usinas existentes a gás natural;
    • Potência Termelétrica 2026: usinas existentes a gás natural;
    • Potência Termelétrica 2027: para usinas existentes;
    • Potência Termelétrica 2028: novas usinas a gás e biocombustíveis;
    • Potência Termelétrica 2029: novas usinas a gás e biocombustíveis;
    • Potência Termelétrica 2030: novas usinas a gás e biocombustíveis;
    • Potência Hidrelétrica 2030: ampliação de usinas hidrelétricas existentes.

    Com estas mudanças, o Brasil busca não apenas garantir a segurança do suprimento de energia, mas também promover uma maior competitividade no mercado energético nacional, focando em soluções mais sustentáveis e eficazes para os próximos anos.

  • Cade Aprova Aquisição da Gera Maranhão pela Eneva por R$ 301 Milhões

    Cade Aprova Aquisição da Gera Maranhão pela Eneva por R$ 301 Milhões

    O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou na terça-feira (19.nov.2024) a compra de 50% das ações da Gera Maranhão pela Eneva por R$ 301 milhões. A Gera Maranhão, uma companhia maranhense, estava sob a tutela do BTG Pactual, que detinha a participação em sua totalidade. A confirmação desta transação é um marco significativo para o setor de energia no Brasil.

    A negociação, realizada na quinta-feira (14.nov.2024), aguardava a autorização do Cade para se concretizar. É importante destacar que a Eneva planeja adquirir 100% da Gera Maranhão nos próximos meses. Isso será possível através de um mecanismo conhecido como “tag along”, que permite aos demais acionistas venderem suas ações nas mesmas condições acordadas entre a Eneva e o BTG.

    A Gera Maranhão opera duas usinas térmicas a diesel, a UTE Geramar I e a UTE Geramar II, ambas localizadas em Miranda do Norte (MA). Com uma capacidade total de 332 MW (megawatts), essas usinas são fundamentais para o fornecimento de energia na região. O negócio faz parte de um movimento mais amplo da Eneva, que busca expandir sua presença no mercado, adquirindo um parque térmico que inclui seis diferentes usinas do BTG, com planos anunciados em julho deste ano.

    As novas aquisições da Eneva incluem diversos ativos no setor de energia: entre eles, a Tevisa, que opera a UTE Viana (com capacidade instalada de 174,6 MW) e a UTE Viana I (37,5 MW); a Povoação Energia, controladora da UTE Povoação I (75 MW); e a Linhares Geração, que opera a UTE Luiz Oscar Rodrigues de Melo (240 MW). Essas aquisições reforçam a estratégia da Eneva de se tornar um player ainda mais relevante no setor energético brasileiro.