Tag: energia solar

  • Crescimento Impressionante da Capacidade de Energia Eólica e Solar na China

    Crescimento Impressionante da Capacidade de Energia Eólica e Solar na China

    A capacidade instalada de energia eólica da China continua a superar expectativas, com dados recentes revelando um crescimento de 19,2% ao ano. No final de novembro, o país alcançou 490 milhões de quilowatts, refletindo o compromisso da nação em acelerar sua transição para fontes de energia renovável.

    Além da energia eólica, a capacidade de energia solar também teve um aumento notável de 46,7%, totalizando cerca de 820 milhões de quilowatts. Este crescimento robusto é parte de uma tendência mais ampla no setor de nova energia, que tem mostrado um crescimento anual de dois dígitos.

    Desde 2013, a capacidade de energia eólica na China cresceu seis vezes, enquanto a capacidade solar aumentou mais de 180 vezes. Este crescimento é responsável por mais de 40% das novas instalações de energia renovável em todo o mundo, demonstrando a importância da China no cenário energético global.

    De acordo com os dados do Conselho Global de Energia Eólica, em 2023, a China adicionou 75 gigawatts de nova capacidade, respondendo por quase 65% do total mundial. Este marco é uma prova do empenho da China em cumprir suas metas de sustentabilidade e ação climática.

    Nos próximos anos, os formuladores de políticas da China pretendem acelerar ainda mais a transformação verde da economia, com foco em minimizar o uso de combustíveis fósseis e expandir o desenvolvimento integrado de energia hidrelétrica, eólica e solar.

    • Capacidade eólica: 490 milhões de quilowatts
    • Crescimento anual: 19,2%
    • Capacidade solar: 820 milhões de quilowatts
    • Adições de energia eólica em 2023: 75 gigawatts

    Com essas medidas, a China se posiciona não apenas como um líder em energia renovável, mas também como um exemplo global de como o investimento em tecnologia verde pode impulsionar o desenvolvimento econômico e, ao mesmo tempo, cuidar do meio ambiente.

    O futuro da energia renovável na China parece promissor, e a expectativa é que os avanços tecnológicos e as políticas governamentais continuem a favorecer um aumento significativo na capacidade instalada e na eficiência das novas fontes de energia.

  • Brasil Atinge 50 GW em Energia Solar e Consolida Posição no Ranking Global

    Brasil Atinge 50 GW em Energia Solar e Consolida Posição no Ranking Global

    O Brasil alcançou a marca de 50 gigawatts de capacidade instalada de energia solar, conforme anunciado pela Absolar na última terça-feira (26 de novembro de 2024). Este avanço coloca o país em 6º lugar no ranking mundial, atrás de potências como China, EUA, Alemanha, Índia e Japão.

    A energia solar no Brasil tem mostrado um crescimento expressivo, especialmente na produção descentralizada através de pequenos e médios sistemas, que contabilizam 33,5 GW. As grandes usinas solares contribuíram com mais 16,5 GW à capacidade total do país.

    Entre janeiro e outubro de 2024, foram instaladas 119 usinas solares no Brasil, resultando em um aumento de 4,54 GW na potência elétrica fiscalizada. Atualmente, a energia solar representa 20,7% da matriz elétrica brasileira, ocupando a segunda posição entre as fontes de energia, logo atrás da energia hidrelétrica.

    O ranking global de potência acumulada de energia solar é o seguinte:

    1. China – 817 GW;
    2. Estados Unidos – 189,7 GW;
    3. Alemanha – 94,36 GW;
    4. Índia – 92,12 GW;
    5. Japão – 90,4 GW;
    6. Brasil – 50 GW.

    Desde o ano de 2012, o setor de energia solar no Brasil atraiu aproximadamente R$ 229,7 bilhões em investimentos e gerou cerca de R$ 71 bilhões em arrecadação fiscal. Além disso, esse crescimento tem contribuído significativamente para a redução das emissões de gases de efeito estufa, evitando a liberação de aproximadamente 60,6 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera.

    Entretanto, a Absolar expressou preocupação em relação ao recente aumento do Imposto de Importação sobre componentes de painéis solares, que passou de 9,6% para 25%. Tal medida, que está sendo promovida pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços como uma forma de fortalecer a indústria nacional e criar empregos, pode impactar negativamente o crescimento do setor solar no Brasil, segundo a avaliação da associação.