Tag: dólar

  • Dólar inicia 2025 em queda e novas diretrizes na economia brasileira

    Dólar inicia 2025 em queda e novas diretrizes na economia brasileira

    No primeiro pregão de 2025, o dólar comercial apresentou uma queda de 0,28%, fechando a R$ 6,16 nesta quinta-feira, 2 de janeiro. Apesar de iniciar o dia em alta, atingindo a máxima de R$ 6,23 no início da manhã, a moeda norte-americana começou a recuar ao longo do dia, refletindo as incertezas do mercado e influências externas.

    Os investidores monitoraram atentamente a divulgação dos dados sobre seguro-desemprego nos Estados Unidos e as incertezas fiscais relacionadas à trajetória das despesas públicas. Esses fatores estão no foco dos agentes financeiros e influenciam diretamente o movimento do dólar. O novo cenário econômico traz desafios que podem afetar a dinâmica do câmbio ao longo do ano.

    Em 2025, o Banco Central do Brasil será liderado por Gabriel Galípolo, que assume a presidência após atuar como diretor de Política Monetária. A equipe é composta também por outros três novos diretores indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Eles são:

    • Nilton David: nova diretoria de Política Monetária;
    • Izabela Correa: diretoria de Relacionamento Institucional;
    • Gilneu Vivan: diretoria de Regulação.

    A expectativa é que Galípolo, com um mandato de 4 anos, implemente diretrizes para estabilizar a economia e lidar com os desafios fiscais, uma vez que o Brasil enfrenta um cenário onde o real foi a moeda que mais se desvalorizou em 2024.

    Em 2024, o dólar comercial fechou em R$ 6,18, marcando uma alta de 27,3% ao longo do ano. O real se apresentou como a moeda com a maior desvalorização dentro do G20. Esse desempenho fraco é um alerta sobre a necessidade de políticas mais efetivas para estabilizar o câmbio e melhorar a competitividade da moeda nacional em relação ao dólar.

    Os desafios econômicos são amplos, e a economia brasileira deve se adaptar rapidamente às novas diretrizes e estratégias implementadas pelo Banco Central. Com a nova equipe em seus postos, as expectativas são altas em relação à capacidade de resposta do governo frente às mudanças e incertezas do mercado.

    Assim, é necessário acompanhar de perto as movimentações políticas e econômicas que influenciam o mercado de câmbio. Isso se torna ainda mais relevante para investidores e cidadãos que dependem da estabilidade econômica e da confiança nas políticas monetárias.

  • Dólar em alta: moeda alcança R$ 6,23 no início de 2025 e desafios no mercado financeiro

    Dólar em alta: moeda alcança R$ 6,23 no início de 2025 e desafios no mercado financeiro

    O dólar comercial alcançou a marca de R$ 6,23 no primeiro dia de negociações de 2025, nesta quinta-feira, 2 de janeiro. Essa alta representa uma subida de 0,58% em relação ao dia anterior, quando a moeda era cotada a R$ 6,18.

    O ano de 2024 foi desafiador para a moeda brasileira, que teve uma desvalorização significativa perante o dólar, com um aumento de 27,3% ao longo do ano. O real foi a moeda que mais se desvalorizou entre as moedas do G20 e ocupou a 6ª posição entre todas as divisas globais com pior desempenho em relação ao dólar.

    Neste cenário, os investidores estão atentos às divulgações do seguro-desemprego nos Estados Unidos, que podem impactar as decisões financeiras. Além disso, as incertezas fiscais sobre a trajetória das despesas públicas nos EUA também são uma preocupação constante para os agentes do mercado.

    Gabriel Galípolo, que assumiu a presidência do Banco Central este ano, faz parte de uma nova equipe que também inclui:

    • Nilton David, na diretoria de Política Monetária;
    • Izabela Correa, na diretoria de Relacionamento Institucional;
    • Gilneu Vivan, na diretoria de Regulação.

    Ele possui um mandato de quatro anos, com a expectativa de concluir seu trabalho em 31 de janeiro de 2028. A atuação do novo presidente do Banco Central será crucial para estabilizar a economia brasileira e restaurar a confiança no real, principalmente após um ano tão volátil como 2024.

    À medida que 2025 avança, o cenário econômico exige atenção redobrada. A alta do dólar pode pressionar os preços internos, e o novo colegiado do Banco Central terá a tarefa de navegar por um turbilhão de fatores econômicos, tanto internos quanto externos, para garantir a estabilidade necessária.

  • Estadão Revela a Manipulação de Lula: A Farsa da Vitimização e das Fake News

    Estadão Revela a Manipulação de Lula: A Farsa da Vitimização e das Fake News

    O recente editorial do Estadão, intitulado Google, o novo ‘inimigo do povo’, expôs a estratégia do governo Luiz Inácio Lula da Silva de explorar erros alheios para criar narrativas de vitimização e conspiração. Em um incidente ocorrido em 25 de dezembro, o Google apresentou a cotação do dólar a R$ 6,35, um valor superior ao real, o qual foi rapidamente corrigido. Contudo, ao invés de focar nas falhas econômicas do governo, a administração Lula utilizou a situação para desviar a atenção das suas responsabilidades, reforçando sua retórica de ataque às grandes empresas de tecnologia.

    Segundo a análise, ao invés de abordar as dificuldades fiscais e a disparada do dólar, o governo recorreu a acusações de manipulação e fake news. O editorial ressalta que essa estratégia é uma velha tática lulopetista, que transforma questões econômicas em uma narrativa de complô. Lula, alegando que o real está sob ataque especulativo das forças ocultas do mercado, tenta desviar o foco dos problemas reais que afligem o Brasil, como a alta inflação e a crescente dívida pública.

    Além disso, a Advocacia-Geral da União (AGU) foi acionada para investigar o caso, o que levanta questionamentos sobre a motivação por trás desse movimento. A tentativa de responsabilizar o Google e outras empresas sobre a manipulação de informações parece ser uma maneira de o governo evitar a prestação de contas sobre sua gestão econômica desastrosa.

    A publicação critica abertamente a decisão do governo em transformar o Google em um “inimigo do povo”, considerando essa manobra uma forma de cortina de fumaça para ocultar sua própria ineficiência. Em vez de focar em soluções para a valorização do real e em recuperar a confiança do mercado, o governo escolhe fazer acusações infundadas e alimentar teorias da conspiração. Essa visão crítica do Estadão destaca a necessidade de um debate mais honesto e transparente sobre a economia brasileira e os verdadeiros inimigos do povo.

  • Ibovespa Fecha 2024 em Queda: Análise da Desvalorização do Real e Impactos no Mercado

    Ibovespa Fecha 2024 em Queda: Análise da Desvalorização do Real e Impactos no Mercado

    O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), encerrou o ano de 2024 com uma queda acumulada de 10,36%, refletindo um cenário preocupante para os investidores. Esta é uma das maiores perdas registradas desde 2021, quando o índice caiu 11,93%.

    No último dia de negociações de 2024, especificamente em 30 de dezembro, o Ibovespa apresentou uma leve alta de 0,01%, alcançando 120.283 pontos. Contudo, no início do ano, o índice estava próximo de 133 mil pontos, evidenciando uma trajetória de desvalorização significativa ao longo do ano.

    Essa queda acentuada preocupa muitos analistas, que atribuem a situação a diversos fatores, incluindo a instabilidade do cenário fiscal brasileiro. A saída de capital estrangeiro foi alarmante, computando cerca de R$ 32 bilhões retirados do mercado acionário.

    Além do desempenho do Ibovespa, o real também enfrentou um ano desastroso, acumulando uma desvalorização de 27,35% em relação ao dólar. Essa marca é a mais alta desde a pandemia, quando a moeda brasileira havia perdido 29,3% de seu valor. Dentre 31 moedas monitoradas pela Bloomberg, o real apresentou o pior desempenho.

    No último pregão do ano, o dólar se desvalorizou em 0,22% e fechou a sessão cotado a R$ 6,17. Essa flutuação ocorreu após um leilão do Banco Central, que injetou mais de US$ 1,85 bilhões no mercado, com o intuito de mitigar a desvalorização acentuada da moeda nacional.

    Com as negociações suspensas nos dias 31 de dezembro e 1º de janeiro, o mercado reabrirá apenas no dia 2 de janeiro, momento em que muitos analistas esperam uma maior volatilidade devido aos últimos acontecimentos econômicos. A busca por soluções que estabilizem o mercado deve ser uma prioridade urgente.

    Os próximos meses serão cruciais para que investidores e economistas façam uma avaliação cuidadosa das políticas econômicas impostas e suas repercussões sobre o mercado financeiro. Diante deste quadro, a expectativa é que as medidas adotadas pelo governo federal possam trazer um alívio, mas a incerteza persiste.

    Em resumo, 2024 foi um ano desafiador para o Ibovespa e o real, marcando um período de instabilidades que exigem atenção e análise contínua por parte dos investidores. A recuperação e a confiança no mercado serão testes rigorosos para o novo ano.

  • Bitcoin e BDRs: Os Investimentos que Brilham em 2024

    Bitcoin e BDRs: Os Investimentos que Brilham em 2024

    Em 2024, o mercado de investimentos mudou drasticamente, e o Bitcoin se destacou como a melhor opção. Segundo os dados coletados, até o final de dezembro, a criptomoeda acumulou uma impressionante alta de 119,74%, alcançando o valor de US$ 92.448. Esse forte crescimento desafiou as expectativas do mercado e trouxe à tona debates sobre a força das criptomoedas em meio a um cenário econômico desafiador.

    Na segunda posição entre os investimentos mais rentáveis do ano, estão as BDRs (Brazilian Depositary Receipts), que conseguiram uma valorização de 70,59%. Essas ações representam papéis de empresas estrangeiras negociadas no Brasil, permitindo acesso a mercados de forma mais diversificada. Essa alternativa tem atraído investidores à medida que as ações brasileiras enfrentam um desempenho mais fraco.

    • As BDRs subiram 4,64% apenas em dezembro.
    • O Ibovespa sofreu uma queda de 10,36% durante o ano.
    • A Poupança apresentou uma rentabilidade de 7,03%, superando a inflação.

    Enquanto Bitcoin e BDRs prosperavam, o Ibovespa teve um ano desafiador, encerrando 2024 com uma queda de 10,36%, cotado a 120.283 pontos. A performance abaixo do esperado gerou preocupações entre os investidores, que viram a necessidade de diversificar seus portfólios. Além disso, o índice apresentou uma queda de 4,28% apenas no mês de dezembro.

    Outro fator a ser considerado é a alta do dólar, que experimentou uma valorização de 27,3% no mês de dezembro, sendo cotado a R$ 6,18 para o dólar comercial e R$ 6,43 para o dólar turismo. Com a inflação cada vez mais em pauta, a Poupança mostrou-se uma opção relativamente segura, oferecendo um retorno superior à prévia da inflação, que foi de 7,03%.

    O desempenho dos títulos públicos e do Ifix (Índice de Fundos Imobiliários) também foi impactante, com quedas significativas ao longo do ano, levantando questões sobre a necessidade de reavaliação nas estratégias de investimento.

    O cenário financeiro de 2024 trouxe uma nova perspectiva para os investidores brasileiros. Enquanto Bitcoin e BDRs mostraram um potencial de crescimento, o Ibovespa e outros ativos tradicionais enfrentaram dificuldades. Esta reviravolta ressalta a importância de permanecer informado e adaptável, especialmente em um mercado tão volátil.

  • Pior Desempenho da Bolsa Brasileira: Queda de 29,9% em Dólar em 2024

    Pior Desempenho da Bolsa Brasileira: Queda de 29,9% em Dólar em 2024

    O Ibovespa, principal índice da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), encerrou 2024 com uma impressionante queda de 29,92% ao considerar a variação da Bolsa em dólares. Este resultado marca o pior desempenho desde 2015, quando a queda foi ainda mais acentuada, alcançando 41,0%.

    O cenário atual revela uma situação ainda mais desafiadora do que a queda de 20,2% registrada no ano de 2020, o primeiro ano da pandemia de covid-19. Este retrocesso financeiro levanta preocupações sobre a saúde do mercado e a confiança dos investidores. A situação é ainda mais alarmante quando se considera que diversas empresas como a companhia aérea Azul e o varejista Magalu enfrentaram desvalorizações significativas, com quedas de 82,7% e 77,7%, respectivamente.

    A cotação do dólar comercial também sinalizou um ano complicado, fechando a R$ 6,18, refletindo uma alta de 27,3% ao longo de 2024. Este foi o primeiro ano em que a moeda norte-americana superou a marca de R$ 6,00, um marco que foi atingido pela primeira vez em 29 de novembro de 2024. O dólar atingiu seu pico histórico em R$ 6,27 no dia 18 de dezembro, evidenciando as volatilidades do mercado cambial.

    Adicionalmente, o real se destacou como a moeda que mais se desvalorizou entre os países do G20, sendo a 6ª entre 118 divisas analisadas. Apesar de ter se valorizado em relação ao dólar em anos anteriores, a desvalorização de 21,8% do real em 2024 acende alertas sobre a desestabilização econômica do Brasil e as implicações de possíveis crises políticas e econômicas no futuro.

    O desempenho negativo da Bolsa e da moeda nacional levanta questões cruciais sobre o rumo das políticas econômicas e sua capacidade de recuperar a confiança dos investidores. Olhando para os próximos anos, os especialistas recomendam cautela e uma reavaliação das estratégias financeiras de curto e longo prazo para evitar que a situação piore ainda mais.

    Principais Destaques de 2024:

    • Queda de 29,92% do Ibovespa em dólares.
    • Pior desempenho desde 2015, quando a queda foi de 41%.
    • Alta do dólar atinge R$ 6,18, com aumento de 27,3%.
    • Real se desvaloriza 21,8% em comparação ao dólar.
    • Empresas destacadas: Azul (-82,7%) e Magalu (-77,7%).
  • Dólar em Alta: Fechamento em R$ 6,18 e Desvalorização Histórica do Real em 2024

    Dólar em Alta: Fechamento em R$ 6,18 e Desvalorização Histórica do Real em 2024

    O dólar comercial encerrou o ano de 2024 com a cotação de R$ 6,18, marcando uma alta de 27,3% ao longo do ano. Esse fechamento ocorreu na segunda-feira, 30 de dezembro, quando a moeda americana teve um leve aumento de 0,22% no último pregão do ano. Para contextualizar, este ano foi o primeiro na história em que o dólar ultrapassou a marca de R$ 6,00, superando esse limite pela primeira vez em 29 de novembro.

    O apogeu dessa alta foi atingido quando a moeda alcançou a máxima histórica de R$ 6,27 em 18 de dezembro. Durante a negociação intradia, dia em que se refere a operações realizadas dentro do mesmo dia, houve uma discreta elevação, com a moeda sendo cotada a R$ 6,30 em 19 de dezembro. Essa valorização do dólar está atrelada também a intervenções significativas do Banco Central, que atuou no mercado cambial vendendo mais de US$ 33 bilhões até o Natal de 2024.

    Além disso, a desvalorização do real foi notável, tornando-se a sexta moeda que mais se desvalorizou entre as economias do G20. Em comparação com o dólar, o real apresentou uma desvalorização expressiva de 21,8% em 2024. Essa deterioração colocaram o real como a sexta moeda que mais perdeu valor entre 118 divisas mundiais, apenas atrás de moedas de países com crises econômicas severas, como o Sudão do Sul, a Etiópia e a Venezuela.

    Ranking das Moedas

    • O Sudão do Sul teve a maior desvalorização, com -72,0%;
    • Seguido pela Etiópia com -56,5%;
    • A Nigéria com -41,7%;
    • O Egito com -39,2%;
    • E a Venezuela com -30,8%.

    Com a desvalorização do real, observamos que apenas as moedas de nações em dificuldades econômicas chegaram a índices piores. O levantamento realizado pelo economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, revelou que a cotação do dólar fechou em R$ 6,19, substanciando os dados da situação econômica brasileira.

    Além disso, o desempenho do real pode ser interpretado como um reflexo das condições econômicas globais e da política monetária do Brasil. O Banco Central, ciente da situação, tomou medidas em um esforço para estabilizar a moeda, demonstrando disposição para intervir no mercado cambial sempre que necessário. Este cenário reflete um contexto de incerteza econômica, que poderá continuar a impactar o valor do real e sua competitividade no mercado internacional ao longo de 2025.

  • Lula é Acusado de Atraír Sorte Econômica em Meio à Alta do Dólar

    Lula é Acusado de Atraír Sorte Econômica em Meio à Alta do Dólar

    Em um cenário econômico desafiador, onde o dólar ultrapassa R$ 6, o Partido dos Trabalhadores (PT) declarou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é sinônimo de “sorte” para a economia brasileira. Esta afirmação foi feita em uma postagem no Instagram oficial do partido no dia 22 de dezembro de 2024, o que gerou um intenso debate nas redes sociais e na imprensa.

    “Lula da sorte. Sempre que ele vira presidente, a economia melhora”, afirmou o PT, refletindo uma estratégia de comunicação que vislumbra reforçar a imagem positiva do ex-presidente, em meio às críticas de opositores. Muitos analistas apontam que Lula, em seus mandatos anteriores, teve o privilégio de governar durante períodos de crescimento econômico global, o que ajudou a sustentar sua popularidade e a saúde financeira do país.

    No entanto, os dados recentes mostram que a moeda norte-americana atingiu marcas alarmantes. Em 18 de dezembro, o dólar fechou a R$ 6,27, e, após algumas intervenções do Banco Central, caiu para R$ 6,07. Essa volatilidade destaca a fragilidade da economia brasileira, que tem sofrido uma desvalorização acentuada do real ao longo do ano: alta de 25,1% em relação ao dólar.

    A alta do dólar é acompanhada de perto por ações do Banco Central, que, em resposta à situação, promveu diversas intervenções no mercado cambial. Em 20 de dezembro, o BC realizou quatro intervenções, movimentando cerca de US$ 7 bilhões. Esse movimento é fundamental para aumentar a oferta de dólares e mitigar a desvalorização do real, que também impacta o preço da gasolina e outros bens essenciais.

    • Desvalorização do real:
    • Na semana: alta de 0,61%;
    • No mês: alta de 1,2%;
    • No ano: alta de 25,1%.

    A situação levou até mesmo ao ex-presidente Jair Bolsonaro a fazer uma ironização nas redes sociais, utilizando um meme do famoso seriado Chaves, para criticar a atual administração sobre a questão da alta do dólar e do preço da gasolina.

    Com a aprovação recente de pacotes fiscais pelo Senado, que reduziram os impactos das exigências dos congressistas, o governo ainda enfrenta desafios significativos para estabilizar a economia brasileira. Em tempos de incerteza, o que resta saber é se o apelo à “sorte” de Lula será suficiente para assegurar a confiança do mercado e da população no futuro econômico do país.

  • Ministro da AGU Critica Capitalismo Selvagem e Abordagem Fiscal do Governo

    Ministro da AGU Critica Capitalismo Selvagem e Abordagem Fiscal do Governo

    Na última sexta-feira (20.dez.2024), o ministro-chefe da Advocacia Geral da União (AGU), Jorge Messias, fez declarações contundentes sobre o que chamou de “capitalismo selvagem” e “usura”. Durante sua fala, o ministro recorreu à música “Homem Primata”, da famosa banda brasileira Titãs, para criticar a ideia de que a “racionalidade do mercado” pode justificar desigualdades.

    Segundo Messias, “A avareza e a usura amplificam o veneno quando boicotam iniciativas coletivas de equidade e justiça sociais. Hoje, a decantada ‘racionalidade do mercado’ não resiste a um teste de verificação, que lhe descortina como sofisma a serviço de ideologias políticas voltadas à concentração de renda e à manutenção de privilégios”, ressaltou em uma publicação.

    Essas críticas vêm em um momento de incertezas em relação à política fiscal brasileira. O pacote de corte de gastos, proposto pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva, enfrenta resistência de especialistas da área financeira, que acreditam que o potencial de economia é insuficiente diante das necessidades atuais do estado.

    No mesmo dia em que Messias fez suas declarações, o dólar fechou em queda pelo segundo dia consecutivo. O Banco Central do Brasil realizou quatro intervenções no mercado cambial, efetuando três leilões pós-fixados Selic e um leilão à vista. No total, o volume movimentado no mercado foi de impressionantes US$ 7 bilhões.

    As intervenções são uma estratégia para conter a alta do dólar, pois a maior oferta de moeda no mercado contribui para a estabilização do valor do real frente ao dólar. O total movimentado ao longo de dezembro já soma US$ 27,8 bilhões, refletindo a intensificação das ações do Banco Central.

    Em outra frente, o Senado Federal também aprovou na mesma data o projeto de lei 4.614 de 2024, que é uma parte do pacote fiscal de revisão de gastos do governo. Com 42 votos a favor e 31 contra, o projeto agora segue para sanção presidencial, o que representa um passo importante nas tentativas do governo de reestruturar o orçamento federal.

    Contudo, a equipe econômica teve que lidar com tanto vitórias quanto derrotas. Os senadores, por exemplo, decidiram flexibilizar as novas regras para o Benefício de Prestação Continuada (BPC), o que pode resultar em menor economia nas contas públicas. Por outro lado, a famosa trava no crescimento real do salário mínimo foi mantida, refletindo um concerto entre diferentes interesses no Congresso.

    Esses acontecimentos levantam questões importantes sobre o futuro fiscal do Brasil e sobre como as decisões políticas impactam diretamente na economia e no dia a dia da população. A interação entre políticas de mercado, intervencionismo fiscal e a responsabilidade social é um tema cada vez mais relevante no cenário atual.

  • Haddad defende intervenção do Banco Central para estabilizar o câmbio

    Haddad defende intervenção do Banco Central para estabilizar o câmbio

    Na última sexta-feira, 20 de dezembro de 2024, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou a importância da atuação do Banco Central (BC) na correção de disfuncionalidades enfrentadas pelo mercado de câmbio no Brasil. Durante um encontro com jornalistas, Haddad analisou o impacto de medidas governamentais nas flutuações do dólar, reforçando que a estabilidade é fundamental para a economia.

    Segundo o ministro, “na minha opinião, o Banco Central deveria atuar, mas isso é uma atribuição dele. A minha opinião é que você não tem que buscar um nível, você tem que buscar o equilíbrio”. Essa declaração reflete a necessidade de proporcionar um ambiente de previsibilidade em meio a um cenário turbulento marcado por incertezas e inseguranças que impactam diretamente o câmbio.

    Nos últimos dias, o Banco Central realizou diversos leilões com o objetivo de conter a trajetória de alta do dólar. No dia 20 de dezembro, a autoridade monetária vendeu a quantia significativa de US$ 3 bilhões em um leilão extraordinário, enquanto um outro certame precisou ser cancelado devido a problemas técnicos. A queda do dólar, que havia registrado um aumento constante, ocorreu após esses leilões, sinalizando a eficácia das ações tomadas pelo BC.

    Haddad também apontou que houve um “problema de comunicação” no final de 2024, o que contribuiu para uma valorização excessiva do dólar em comparação com outras moedas. Ele enfatizou que os “vazamentos” de informações na véspera do anúncio de novas políticas fiscais prejudicaram as expectativas do mercado, ampliando a volatilidade da moeda norte-americana.

    “Houve problema de comunicação no final do ano, o que fez com que o dólar no Brasil tivesse uma organização mais forte do que em outros países”, declarou Haddad, que garantiu que a comunicação deve ser corrigida e que medidas efetivas devem ser implementadas para restaurar o equilíbrio no câmbio.

    O dólar comercial, que terminou a quinta-feira (19 de dezembro) cotado a R$ 6,12, registrou uma queda de 2,3%, a primeira queda após cinco pregões consecutivos de alta. Esta mudança pode ser atribuída à ação do Banco Central e seu compromisso com a manutenção da estabilidade econômica no país.