No dia 20 de novembro de 2024, o Vaticano anunciou a aprovação de um novo texto que reformula os ritos fúnebres papais, um movimento significativo que visa modernizar e simplificar as tradições estabelecidas. Essa mudança atende a um desejo do Papa Francisco, que solicitou um rito menos complexo, refletindo melhor a fé da Igreja em Cristo.
Entre as principais alterações, destaca-se a exclusão da obrigatoriedade de que os papas sejam enterrados em três caixões interligados de materiais como chipre, chumbo e carvalho. Em vez disso, Francisco optou por um caixão simples de madeira revestido de zinco. Essa decisão simboliza um retorno à simplicidade e uma conexão mais direta com os fiéis.
Outra mudança significativa é que a constatação da morte do papa não ocorrerá mais em seu quarto, mas na capela. Isso permitirá que fiéis possam visitar o corpo do pontífice com o caixão aberto, um gesto que promove a proximidade e a despedida dos seguidores. O Arcebispo Diego Ravelli, responsável pelas cerimônias apostólicas, comentou sobre a necessidade de uma nova edição, ressaltando o desejo de Francisco por uma adaptação dos ritos para melhor expressar a fé da Igreja.
Quando chegar o momento, Francisco, que já tem 87 anos, será o primeiro papa em mais de um século a ser enterrado fora do Vaticano. A história da igreja católica vivenciou profundas transformações ao longo dos séculos, e esta decisão de simplificação é um reflexo das mudanças contemporâneas desejadas por muitos em sua comunidade global.
Essas reformas não só atualizam o rito funerário mas também oferecem uma nova perspectiva sobre a morte e o legado dos líderes da Igreja. Como veremos, a morte do papa não será apenas um momento de luto, mas uma oportunidade de celebração da vida e da fé que ele representa. As novas diretrizes levarão em consideração a vontade do povo e a simplicidade que hoje muitos buscam ao se despedir de seus entes queridos.