Tag: Datafolha

  • Apoio à Ampliação do Bolsa Família: Pesquisa Revela Opinões de Eleitores de Bolsonaro e Lula

    Apoio à Ampliação do Bolsa Família: Pesquisa Revela Opinões de Eleitores de Bolsonaro e Lula

    Uma recente pesquisa do Instituto Datafolha revelou que 56% dos apoiadores de Jair Bolsonaro defendem a ampliação do programa Bolsa Família. Este formulário de assistência foi substituído pelo Auxílio Brasil durante a administração do ex-presidente, o que mostra uma mudança significativa nas opiniões dos eleitores.

    A pesquisa, divulgada na terça-feira (31.dez.2024), mostrou que esse número supera a porcentagem de apoiadores que advogam pela redução ou extinção do programa. Enquanto 22% ainda acreditam que o Bolsa Família deve ser reduzido, 17% defendem a sua extinção. Isso demonstra um desvio considerável em relação às críticas que Bolsonaro fez ao programa durante seu mandato.

    Entre os eleitores do PL, partido de Bolsonaro, 54% apoiam a expansão do Bolsa Família, enquanto 24% defendem sua redução e 21% são favoráveis ao fim do programa. Em contraste, os apoiadores de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mostram um apoio mais robusto à ampliação dos programas de transferência de renda, com 81% a favor da expansão do Bolsa Família.

    Os dados revelaram também que os maiores índices de apoio à ampliação do Bolsa Família provêm de beneficiários do programa, com 87% apoiando a ampliação. Além disso, entre os jovens de 16 a 24 anos, 81% está a favor da extensão do programa de assistência. Esses números refletem a importância vital que o Bolsa Família representa para a população que depende dele, especialmente em tempos econômicos desafiadores.

    O Datafolha entrevistou um total de 2.002 pessoas com mais de 16 anos, representando 113 municípios em todo o Brasil, entre 12 e 13 de dezembro. Isso adiciona uma camada de credibilidade ao entendimento dos variados sentimentos em torno do programa de transferência de renda, essencial para milhões de brasileiros.

    Vale ressaltar que o Bolsa Família, que já alcançou 20,7 milhões de famílias em 5.570 cidades, foi vital para a assistência social anterior à pandemia. Ele passou a ser pago novamente em março de 2023, substituindo o Auxílio Brasil e trazendo novos benefícios, significando um investimento governamental estimado em R$ 168 bilhões.

    Com esses dados, pode-se observar que o apoio à ampliação do Bolsa Família permeia não só entre os eleitores de Lula, mas também está presente entre uma parte significativa dos apoiadores de Bolsonaro, evidenciando uma necessidade nacional por mais políticas sociais em tempos de crises econômicas.

  • Apoio à Democracia no Brasil Cai e Risco de Golpe Aumenta, Revela Pesquisa Datafolha

    Apoio à Democracia no Brasil Cai e Risco de Golpe Aumenta, Revela Pesquisa Datafolha

    Uma recente pesquisa do Datafolha revelou que o apoio à democracia no Brasil despencou para 69%, uma queda significativa de 10% pontos percentuais desde 2022, quando alcançou 79%. Este estudo, realizado entre os dias 12 e 13 de dezembro de 2024, abrangeu 2.002 eleitores em 113 municípios de todas as regiões do país, com uma margem de erro de 2 pontos percentuais.

    Os dados revelam que a escolaridade e a renda têm um papel crucial no suporte à democracia. Entre os entrevistados com ensino superior, 87% apoiam a democracia, enquanto este número cai para 56% entre aqueles que possuem apenas ensino fundamental. Além disso, a pesquisa mostrou que 80% dos que têm uma renda mensal superior a 5 salários mínimos apoiam a democracia, comparado a 61% que ganham até 2 salários mínimos.

    Outro aspecto importante da pesquisa aborda a perspectiva de risco de golpe no país. A análise disse que 68% dos entrevistados acreditam que houve risco de golpe, considerando que 43% acham que o risco foi grande. Essa percepção foi especialmente marcante no contexto pós-eleitoral de 2022, após as tensões envolvendo a derrota de Jair Bolsonaro e a ascensão de Luiz Inácio Lula da Silva ao cargo de presidente.

    Por outro lado, a pesquisa também mostra um aumento no apoio a regimes ditatoriais, que saltaram de 5% em 2022 para 85% em 2024. A quantidade de eleitores que se posicionam como indiferentes ao regime de governo também cresceu, passando de 11% para 17%. Além disso, 52% dos entrevistados acreditam que o retorno da ditadura é uma possibilidade remota, embora 21% vejam uma chance pequena ou grande para essa ocorrência.

    A polarização política não parece ter influenciado significativamente as opiniões em relação à democracia. Tanto os apoiadores de Lula quanto os de Bolsonaro demonstraram uma concordância notável em suas respostas, mostrando que o tema da governança transcende a divisão partidária existente no Brasil.

    Esses dados não apenas apontam para um estado de incerteza em relação aos regimes políticos, mas também refletem as preocupações mais amplas da população brasileira sobre sua democracia e as possibilidades de golpes. À medida que o Brasil continua a evoluir politicamente, é vital que a população esteja atenta e envolvida na preservação de seus direitos democráticos.

  • Avaliação do Governo Lula: Pesquisa Datafolha Mostra Queda na Aprovação

    Avaliação do Governo Lula: Pesquisa Datafolha Mostra Queda na Aprovação

    Uma pesquisa recente do Datafolha, divulgada em 17 de dezembro de 2024, revela que a avaliação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresenta uma diminuição significativa. O levantamento indica que apenas 35% dos eleitores brasileiros consideram seu governo como “bom” ou “ótimo”, enquanto 34% o avaliam como “ruim” ou “péssimo”. O restante, 29%, vê a gestão como regular e apenas 1% não soube opinar.

    Quando comparamos esses dados com os índices do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022, observamos uma tendência de rejeição crescente. Na época, 39% dos entrevistados avaliavam o governo Bolsonaro como “bom” ou “ótimo”, enquanto apenas 37% acreditavam que era “ruim” ou “péssimo”. Isso mostra que a percepção do governo Lula se distancia, negativamente, da anterior gestão.

    A pesquisa foi realizada entre os dias 12 e 13 de dezembro de 2024, envolvendo 2.002 entrevistados em 113 cidades. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, com um nível de confiança de 95%. Os dados de aprovação e desaprovação refletem uma leve queda em relação ao levantamento anterior, que destacava 36% de aprovação e apenas 32% de desaprovação.

    Comparação dos Resultados:

    • Avaliam o governo Lula como “ótimo/bom” – 35% (eram 36%);
    • Avaliam o governo Lula como “ruim/péssimo” – 34% (eram 32%);
    • Avaliam o governo Lula como “regular” – 29% (sem mudança);
    • Não soube responder – 1% (eram 2%).

    É vital compreender que essas avaliações não são absolutas. A categorização de “regular” pode englobar desde aprovação até desaprovação dos eleitores, criando um cenário mais complexo para a análise da administração pública. Essa idiossincrasia nas pesquisas brasileiras contrasta com a abordagem mais direta e binária, comum em outros países, onde a pergunta é exclusivamente se o eleitor aprova ou reprova uma gestão.

    Além disso, a metodologia das pesquisas deve ser levada em consideração. Não há um consenso absoluto em relação às perguntas e opções de resposta utilizadas por diferentes empresas de pesquisa, o que torna a comparação de dados crítica e exige um olhar atento ao contexto. As visões sobre o governo Lula serão ainda mais decisivas à medida que as eleições de 2024 se aproximam, e o reflexo dessa desaprovação poderá impactar o cenário político nacional.

  • A Avaliação do Trabalho de Fernando Haddad: 34% dos Brasileiros Consideram Ruim

    A Avaliação do Trabalho de Fernando Haddad: 34% dos Brasileiros Consideram Ruim

    A pesquisa Datafolha, divulgada em 16 de dezembro de 2024, revela que o trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é mal avaliado por 34% dos brasileiros. Para a mesma proporção, sua atuação é classificada como “ruim” ou “péssima”. Além disso, a pesquisa aponta que 27% dos entrevistados consideram seu trabalho “ótimo” ou “bom”, enquanto 5% afirmam não saber como avaliá-lo.

    Realizada com 2.002 pessoas em 113 municípios nos dias 12 e 13 de dezembro, a pesquisa apresenta uma margem de erro de 2 pontos percentuais e um nível de confiança de 95%. Esses dados foram coletados duas semanas após o governo anunciar um pacote de corte de gastos, que promete uma economia de R$ 327 bilhões para o período de 2025 a 2030.

    Ao comentarem sobre o pacote fiscal, 59% dos entrevistados afirmaram não ter conhecimento das medidas. Por outro lado, 41% disseram estar cientes, sendo que, entre esses, apenas 16% se consideraram bem informados sobre o assunto. Além disso, 20% se disseram parcialmente informados, e 5% indicaram que estavam mal-informados.

    Para os 41% que estavam cientes dos cortes anunciados por Haddad, a avaliação não é favorável: 42% consideram sua gestão como “ruim” ou “péssima”, enquanto 27% a classificaram como “regular” e 29% identificaram como “boa” ou “ótima”.

    Esses dados são cruciais para a análise da percepção pública sobre as decisões econômicas do governo atual e indicam que a comunicação sobre as medidas de austeridade poderia ser aprimorada para melhor informar a população. O desafio dos ministros e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é não apenas cortar gastos, mas também melhorar a percepção pública de suas ações, que estão diretamente ligadas ao bem-estar econômico do país.

  • Datafolha Revela: 59% dos Brasileiros Consideram o País Racista

    Datafolha Revela: 59% dos Brasileiros Consideram o País Racista

    Um levantamento recente revelou que a percepção de racismo no Brasil é alarmante. De acordo com dados do Datafolha, divulgados no dia 20 de novembro de 2024, Dia da Consciência Negra, 59% dos brasileiros acreditam que a discriminação baseada na cor da pele é uma realidade predominante no país. Este estudo, que entrevistou 2.004 pessoas entre 5 e 7 de novembro, mostra um cenário preocupante que reflete a necessidade de discussão e conscientização sobre o racismo no Brasil.

    O estudo aponta que a visão sobre o racismo varia entre diferentes grupos demográficos. Por exemplo, enquanto 74% das mulheres afirmam que todos ou a maior parte dos brasileiros são preconceituosos, apenas 53% dos homens compartilham dessa opinião. Essa diferença de percepções destaca a necessidade de um diálogo mais abrangente sobre as experiências de discriminação enfrentadas por mulheres e homens.

    Outro dado alarmante é que 54% dos negros entrevistados sentem que o racismo aumentou nos últimos anos, em comparação a apenas 37% dos brancos. A experiência de preconceito pela cor da pele também se mostra discrepante: 56% dos negros relataram já terem sofrido discriminação, frente a apenas 17% dos pardos. Esses números evidenciam uma divisão significativa na maneira como diferentes grupos raciais experienciam e percebem o racismo.

    Em um contexto mais amplo, outra pesquisa realizada pelo PoderData em outubro de 2024, mostrou que 75% dos brasileiros reconhecem a existência de racismo no país, porém apenas 33% admitiram ter preconceito pessoalmente. Essa aparente contradição sugere que, apesar do reconhecimento social do racismo, muitos ainda hesitam em confrontar suas próprias atitudes. O sul do Brasil se destaca como a região com maior taxa de racismo declarado, com 41% dos entrevistados afirmando serem racistas.

    Com margem de erro de 2 pontos percentuais, ambos os levantamentos solicitam uma reflexão profunda sobre o papel de cada indivíduo na luta contra o racismo. Além disso, é urgente fomentar iniciativas que promovam igualdade e respeito entre todas as raças. A conscientização e educação contínuas são essenciais para erradicar a discriminação racial e construir um Brasil mais justo.