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  • Copa do Nordeste 2025: Aumento de 5% nas cotas valoriza clubes e melhora prêmios

    Copa do Nordeste 2025: Aumento de 5% nas cotas valoriza clubes e melhora prêmios

    A Copa do Nordeste 2025 traz uma importante novidade: um reajuste de 5% nas cotas destinadas aos clubes participantes, um valor superior ao índice de inflação de 2024, que foi de 4,83% conforme o IPCA. Esse ajuste visa aumentar a valorização do torneio, reforçando o compromisso com o crescimento do futebol nordestino. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (15 de janeiro de 2025).

    A distribuição das cotas segue a estrutura anterior, onde a maior parte dos recursos é destinada à fase de grupos. Os clubes estão divididos em quatro faixas, conforme a colocação no ranking da CBF em 2024. Abaixo, veja como ficam os valores para cada clube:

    • Grupo A
      • Fortaleza: R$ 3,5 milhões
      • Bahia: R$ 3,5 milhões
      • Ceará: R$ 3,5 milhões
      • Sport: R$ 3,5 milhões
    • Grupo B
      • CRB: R$ 2,6 milhões
      • Vitória: R$ 2,6 milhões
      • CSA: R$ 2,6 milhões
      • Sampaio Corrêa: R$ 2,6 milhões
    • Demais clubes
      • Náutico, Confiança, Ferroviário e Altos: R$ 2 milhões cada
      • América-RN, Juazeirense, Moto Club e Sousa-PB: R$ 1,3 milhões cada

    As cotas para o mata-mata também foram definidas: R$ 550 mil para as quartas de final, R$ 770 mil para a semifinal, R$ 1,4 milhão para o vice-campeão e R$ 2,2 milhões para o campeão. Um clube da primeira faixa que conquistar o título pode acumular mais de R$ 7 milhões em premiações.

    O regulamento deste ano introduz uma mudança significativa na fase de grupos. As equipes agora se enfrentarão dentro do próprio grupo, reduzindo o número de rodadas de 8 para 7. Os grupos foram sorteados, resultando no seguinte:

    • Grupo A: Sport, Fortaleza, Vitória, CRB, Ferroviário, Altos, Sousa e Moto Club
    • Grupo B: Ceará, Bahia, Sampaio Corrêa, CSA, Náutico, Confiança, Juazeirense e América-RN

    Os quatro melhores de cada chave avançam para as quartas de final em jogo único, seguido da semifinal e da decisão do título, que será disputada em duas partidas. Esta nova estrutura não só proporciona maior equilíbrio, mas também promete um torneio mais emocionante e competitivo.

  • CBF e Nike: Novo Contrato de US$ 100 Milhões por Ano até 2038 Revoluciona o Futebol Brasileiro

    CBF e Nike: Novo Contrato de US$ 100 Milhões por Ano até 2038 Revoluciona o Futebol Brasileiro

    A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou, na última sexta-feira (6 de dezembro de 2024), a renovação de seu contrato com a Nike até o ano de 2038. Este novo acordo marca um importante marco na história do futebol brasileiro, uma vez que a Nike se compromete a pagar US$ 100 milhões anuais à CBF, totalizando cerca de R$ 609 milhões com a cotação atual.

    Além do valor considerável do novo contrato, a CBF também informou que, pela primeira vez, começará a receber royalties pelas vendas das camisas da seleção brasileira. Isso representa uma nova fonte de receita para a CBF, que também terá autonomia para abrir lojas próprias. O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, enfatizou a magnitude desse patrocínio, afirmando que é “o maior patrocínio de uma confederação e mesmo de clubes de futebol de todo o mundo”.

    Com a validação deste contrato, que entrará em vigor a partir de janeiro de 2027, a Nike continuará a vestir não apenas as seleções masculinas e femininas, mas também as equipes de base, as equipes olímpicas, de beach soccer e de futsal. “A extensão da parceria com a CBF marca orgulhosamente o início da 4ª década de colaboração e reafirma nosso compromisso de longa data com o futebol brasileiro”, declarou Doug Bowles, VP da Nike para a América Latina. A Nike patrocina a seleção desde 1996, consolidando sua presença e influência no esporte nacional.

    Essa renovação de contrato não apenas reforça a relação entre a CBF e a Nike, mas também demonstra a importância do futebol no país, onde a paixão pela seleção é um dos pilares da cultura nacional. O apoio financeiro da Nike é fundamental para o desenvolvimento do esporte no Brasil, possibilitando investimentos estruturais e a formação de novos talentos.

    Com a assinatura desse contrato, a expectativa é de que a CBF possa aumentar a visibilidade das seleções brasileiras, especialmente com a possibilidade de explorar novas mídias e canais de venda. Além disso, a abertura de lojas da CBF poderá democratizar o acesso aos produtos oficiais, permitindo que os torcedores vivenciem ainda mais a paixão pelo futebol.

    • Renovação de contrato até 2038
    • US$ 100 milhões por ano em patrocínio
    • Royalties pelas vendas das camisas
    • Abertura de lojas próprias da CBF
    • Permanência da Nike no futebol brasileiro desde 1996

    Este compromisso de longo prazo é um sinal claro de confiança no potencial do futebol brasileiro, tanto em nível nacional quanto internacional. O apoio contínuo da Nike à CBF pode culminar em novos projetos e iniciativas que não só beneficiam a confederação, mas também promovem o crescimento do futebol em várias categorias e idades, incluindo o futsal e o beach soccer.

  • CBF aprova alteração estatutária permitindo 3 mandatos seguidos para presidente

    CBF aprova alteração estatutária permitindo 3 mandatos seguidos para presidente

    A CBF aprovou reeleição dupla para presidente, permitindo até 12 anos de gestão consecutiva no comando da entidade. A mudança no estatuto foi aprovada por unanimidade pelas 27 federações estaduais durante Assembleia Geral Extraordinária realizada nesta 6ª feira (8.nov.2024), no Rio de Janeiro. A alteração estabelece que o presidente poderá disputar duas reeleições após o 1º mandato, ampliando significativamente o período máximo de permanência no cargo.

    O estatuto anterior da CBF limitava a permanência do presidente a apenas uma reeleição para o mandato de 4 anos, totalizando 8 anos de gestão. Com a nova regra aprovada, o dirigente eleito poderá disputar duas reeleições consecutivas após seu 1º mandato, desde que cumpra os demais requisitos estatutários e obtenha aprovação do colégio eleitoral.

    A mudança pode impactar o atual presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, que assumiu interinamente em agosto de 2021 e foi eleito oficialmente em março de 2022. Além disso, o STF analisa se o afastamento de Rodrigues, estabelecido pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro em 7 de dezembro de 2023, é válido.

    A alteração estatutária aprovada alinha a CBF às práticas já adotadas por entidades internacionais como a Fifa e a Conmebol, permitindo 3 mandatos consecutivos para seus presidentes.

  • CBF aprova 3 mandatos consecutivos para presidente: entenda as mudanças e os possíveis impactos

    CBF aprova 3 mandatos consecutivos para presidente: entenda as mudanças e os possíveis impactos

    A CBF aprovou reeleição dupla para presidente, permitindo até 12 anos de gestão consecutiva no comando da entidade. A mudança no estatuto foi aprovada por unanimidade pelas 27 federações estaduais durante Assembleia Geral Extraordinária realizada nesta 6ª feira (8.nov.2024), no Rio de Janeiro. A alteração estabelece que o presidente poderá disputar duas reeleições após o 1º mandato, ampliando significativamente o período máximo de permanência no cargo.

    O estatuto anterior da CBF limitava a permanência do presidente a apenas uma reeleição para o mandato de 4 anos, totalizando 8 anos de gestão. Com a nova regra aprovada, o dirigente eleito poderá disputar duas reeleições consecutivas após seu 1º mandato, desde que cumpra os demais requisitos estatutários e obtenha aprovação do colégio eleitoral.

    A mudança pode impactar o atual presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, que assumiu interinamente em agosto de 2021 e foi eleito oficialmente em março de 2022. Não há consenso sobre se o seu mandato inicial, considerado tampão, é contabilizado para fins de reeleição. Se não for, o presidente pode permanecer no comando da entidade até 2034. Além disso, o STF analisa se o afastamento de Rodrigues, estabelecido pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro em 7 de dezembro de 2023, é válido. Se for mantido, uma nova eleição deverá ser convocada. Do contrário, Rodrigues continuará em seu cargo até o final do mandato, previsto para março de 2026.

    A alteração estatutária aprovada alinha a CBF às práticas já adotadas por entidades internacionais como a Fifa e a Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol), que permitem 3 mandatos consecutivos para seus presidentes. Embora a Lei Geral do Esporte (Lei 14.597/2023) estabeleça limite de 2 mandatos para presidentes de federações esportivas que recebem recursos públicos, a CBF não se submete a essa restrição por não utilizar verbas públicas em sua gestão.

    Durante a assembleia, outras atualizações estatutárias foram promovidas, mas nenhuma delas alterou regras eleitorais adicionais.