Tag: carne brasileira

  • Conflito com Carrefour Resolve: A Retratação que Elimina a Crise entre Brasil e França

    Conflito com Carrefour Resolve: A Retratação que Elimina a Crise entre Brasil e França

    O recente mal-estar gerado pelas declarações do presidente do Carrefour na França, Alexandre Bompard, sobre a qualidade da carne brasileira está oficialmente superado. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou em sua participação no programa Bom Dia, Ministro que tanto a situação empresarial quanto as relações entre os governos foram restauradas após o pedido de desculpas do executivo francês.

    A avaliação de Vieira destaca que as palavras de Bompard, que anteriormente afirmaram que a carne produzida no Brasil não respeitava as normas sanitárias da França, impactaram não apenas a imagem do Brasil, mas também provocaram reações intensas entre os produtores brasileiros. Entre as respostas imediatas, surgiram críticas e um movimento de boicote no fornecimento de proteínas aos mercados Carrefour no Brasil.

    Apelo Governamental e Retratação
    O ministro observou que a questão era realmente de caráter empresarial, e o papel do governo federal consistiu em defesa da qualidade dos produtos brasileiros. “Foi a manifestação de uma empresa privada, e governos não se envolvem nisso. O que fizemos foi uma nota e até uma segunda nota de esclarecimento sobre a situação”, ressaltou Vieira.

    Em resposta à pressão dos produtores e à repercussão negativa, Bompard publicou uma nota de retratação, elogiando a qualidade da carne brasileira e reconhecendo o erro em suas declarações anteriores. Essa carta foi enviada ao Ministério da Agricultura, o que, segundo Vieira, marca um ponto final no conflito.

    Relações Comerciais e Qualidade da Carne Brasileira
    Vieira enfatizou que a carne do Brasil é exportada para mais de 140 países e que atende a todos os requisitos sanitários exigidos, incluindo mercados rigorosos como a União Europeia, Japão, Estados Unidos e China. “A retratação do empresário deve ser vista como uma boa resposta para a questão entre as empresas. Do ponto de vista de governo, não houve nenhum problema maior”, concluiu.

    O incidente não apenas elevou a discussão sobre a qualidade da carne brasileira no cenário internacional, mas também ressaltou o papel das empresas em manter a reputação e a confiança junto aos seus mercados consumidores. A capacidade de resposta e a postura de retratação do Carrefour são etapas fundamentais para restaurar a relação de confiança com os consumidores brasileiros e fortalecer as exportações do produto, que é uma das principais fontes de receita do agronegócio nacional.

  • CNA Processa Carrefour na União Europeia por Inverdades sobre Carne Brasileira

    CNA Processa Carrefour na União Europeia por Inverdades sobre Carne Brasileira

    A Confederação de Agricultura e Pecuária (CNA) anunciou na terça-feira (26.nov.2024) que irá adotar medidas legais junto à União Europeia contra o Carrefour e outras empresas francesas. O motivo? A decisão de não comprar mais carnes produzidas em países do Mercosul, incluindo o Brasil, sob o argumento de que esses produtos não atendem aos padrões de qualidade europeus.

    A CNA alega que essa posição do Carrefour baseia-se em informações falsas que prejudicam a imagem e as vendas dos produtores brasileiros. De acordo com a entidade, essa é uma tentativa de desqualificar a carne brasileira, que se tornou reconhecida mundialmente. “Fomos surpreendidos pela atitude do Carrefour. Eles tentaram criar uma imagem negativa sobre a carne que fornecemos, o que não é verdade”, afirmou João Martins, presidente da CNA.

    Em resposta às alegações do CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, o Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil classificou as afirmações como mentirosas. A CNA planeja acionar seu escritório de advocacia em Bruxelas, na Bélgica, buscando a proteção dos princípios de liberdade econômica e a valorização da produção brasileira no mercado europeu.

    É importante ressaltar que, no dia 20 de novembro, Bompard anunciou que a rede de supermercados interromperia a comercialização de carnes da América Latina, incluindo as do Brasil, implicando que estas não atendem aos critérios exigidos. Essa ação levou a CNA a ver a necessidade de um posicionamento firme junto às instituições europeias.

    A situação gerou um apelo entre políticos brasileiros que incentivaram um boicote ao Carrefour. Na terça-feira seguinte à declaração, a rede publicou uma carta de retratação, mas mantendo a decisão de não comprar carnes do Mercosul. O documento reconheceu que a comunicação anterior pode ter causado confusão, mas não alterou a natureza da decisão.

    Embora tenham havido pedidos de desculpas, a CNA e o governo brasileiro ainda insistem que a qualidade da carne nacional é alta e vem sendo reconhecida globalmente, abastecendo mercados nos Estados Unidos, Europa, Oriente Médio, além da China e demais países asiáticos. “A agricultura brasileira combina qualidade com respeito às normas e segurança alimentar”, concluiu Martins.

  • Bares e Restaurantes de SP Organizam Boicote ao Carrefour Após Declarações Controversas

    Bares e Restaurantes de SP Organizam Boicote ao Carrefour Após Declarações Controversas

    Na última sexta-feira, 22 de novembro de 2024, a Fhoresp (Federação de Hotéis, Bares e Restaurantes do Estado de São Paulo) trouxe à tona um boicote ao Carrefour, uma ação que impactará mais de 500 mil empresas no estado. Essa decisão surge em resposta às recentes declarações de Alexandre Bompard, CEO do Carrefour, que anunciou que a rede francesa não comprará mais carnes produzidas em países do Mercosul, que incluem Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. A Fhoresp afirmou que a postura da rede de supermercados é marcada por um “ideologismo” que vai contra os interesses de produtores brasileiros.

    O comunicado da Fhoresp criticou a visão “estritamente protecionista e desrespeitosa” adotada por Bompard, ressaltando a qualidade da carne brasileira, que é reconhecida globalmente. “Não podemos aceitar que uma empresa que se beneficia do mercado brasileiro ignore o trabalho árduo e a qualidade dos nossos produtos”, declarou Edson Pinto, diretor-executivo da Fhoresp.

    • Mais de 500 mil empresas afetadas pelo boicote.
    • Carnes brasileiras com reconhecimento internacional.
    • A postura do Carrefour vista como ideologicamente motivada.

    A Fhoresp convocou todos os membros da indústria de hotelaria e alimentação a se unirem a este movimento até que o Carrefour reverta sua posição. Essa decisão não afeta as operações da marca fora da França, onde outros estabelecimentos continuam a vender carne sul-americana. O impacto do boicote já levanta preocupações sobre o futuro do acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia, que enfrenta forte oposição de agricultores europeus temerosos da concorrência de produtos sul-americanos.

    Além disso, a Fhoresp apontou que essa situação pode prejudicar toda a cadeia produtiva nacional, já que desvalorizam não apenas os produtos, mas também o esforço dos brasileiros que trabalham no setor agropecuário. O clamor por maior respeito à qualidade da carne brasileira reflete um descontentamento crescente entre produtores, que possuem um histórico de entregar produtos de qualidade superior.

    Concluindo, o movimento de boicote não apenas sinaliza insatisfação com a declaração do Carrefour, mas também serve como um chamado à ação para um maior respeito e valorização da produção nacional. Outras ações de apoio ao boicote estão surgindo, sinalizando que esta não será uma luta isolada, mas uma reivindicação coletiva para garantir que os produtos brasileiros sejam tratados com a dignidade e respeito que merecem.