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    Governo Federal Revisa Benefícios Sociais e Combatente Irregularidades em 2025

    O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, anunciou recentemente que o governo está intensificando os esforços para corrigir erros em benefícios sociais, com foco especial no BPC (Benefício de Prestação Continuada). A revisão dos benefícios já está em andamento e deve continuar ao longo de 2025.

    Durante o lançamento do cartão Meu INSS+, realizado em Brasília, Lupi afirmou que o pacote de gastos apresentado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, corrige distorções e enfatiza a justiça social. “O ministro Haddad anunciou um reforço na fiscalização [sobre a concessão de benefícios do INSS]. Daremos direito para quem tem direito”, destacou Lupi.

    Além disso, ele mencionou que o foco do governo será no combate a irregularidades. “Estamos corrigindo erros, ajustando os benefícios de pessoas que podem estar recebendo sem ter direito. Essa é uma prática que já vinha sendo realizada pelo INSS e agora será aprimorada”, disse Carlos Lupi.

    Em 2025, o governo tem como objetivo continuar as revisões e implementar novas medidas de fiscalização. Entre as mudanças propostas está a aplicação de biometria para novos cadastros e para aqueles benefícios que não estão atualizados há mais de 24 meses. O ministro afirmou: “Reconhecemos que há muita irregularidade, e é nossa responsabilidade aperfeiçoar o sistema”, referindo-se à necessidade de ajustes contínuos e melhorias.

    Quanto ao INSS, Lupi abordou críticas recentes relacionadas ao teto de juros do consignado do INSS feitas por integrantes do CNPS (Conselho Nacional de Previdência Social). Ele contestou os altos juros praticados pelo sistema financeiro e enfatizou que as instituições têm a liberdade para decidir sobre suas ofertas, mas que a população não pode arcar com taxas abusivas.

    A situação atual do consignado do INSS é delicada, visto que algumas instituições financeiras suspenderam a oferta de crédito, alegando que a elevação dos custos de captação não se alinha ao limite em vigor de 1,66% ao mês. Para Lupi, embora os bancos tenham a liberdade para agir como acreditarem, a proteção dos direitos da população é prioritária.

    Com este novo pacote de medidas, o governo demonstra um compromisso com a justiça social e a correção das injustiças no sistema de benefícios. O cidadão deve ser o principal beneficiado, garantindo que aqueles que realmente precisam recebam o apoio adequado.