Na tarde do dia 19 de novembro de 2024, o presidente francês Emmanuel Macron culminou sua visita ao Rio de Janeiro com uma descontraída interação com o prefeito da cidade, Eduardo Paes. Macron, que participara da Cúpula do G20, aproveitou a oportunidade para conhecer melhor a cidade e expressar sua admiração por ela.
No vídeo compartilhado nas redes sociais, Paes, em tom de brincadeira, afirmou que Macron já era “quase um carioca” e até se arriscou a utilizar algumas palavras em francês, destacando a relação amistosa que tinha com o presidente. “Estou aqui com o presidente Macron. O cara já virou carioca! Se apaixonou pelo Rio, foi a Copacabana, correu em Ipanema…”, disse Paes.
Em agradecimento, Macron também fez uma declaração calorosa aos cariocas: “Quero dizer aos cariocas que espero que não tenhamos atrapalhado muito a vida de vocês durante esses dias da Cúpula do G20. Quero agradecer à calorosa recepção dada a mim, à minha esposa e a todos os líderes. Eu quero ficar!”
Após o término da cúpula, o presidente francês visitou o Cais do Valongo e o Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos, locais de grande importância cultural e histórica para a cidade. O Instituto, sem fins lucrativos, se empenha em preservar a memória e promover a cultura de matriz africana, e sua visita destacou a importância do reconhecimento histórico.
Durante a Cúpula do G20, Macron se esforçou para estabelecer conexões com todos os líderes presentes, cumprimentando não apenas os chefes de Estado, mas também outros membros das delegações. Ele foi um dos poucos a dialogar com o novo presidente argentino Javier Milei, resultando em momentos de descontração e risadas entre os dois.
A simpatia de Macron durante sua estadia no Brasil foi notável. Ao chegar ao Hotel Fairmont, na Copacabana, mesmo trajando um terno, não hesitou em sair à praia e interagir com os frequentadores, revelando um lado acessível e amigável do presidente francês.
Esta visita simboliza não apenas um reforço nas relações entre o Brasil e a França, mas também uma oportunidade para fomentar laços culturais entre as nações. A receptividade de Macron no Rio pode abrir portas para futuras colaborações e intercâmbios entre os países, especialmente em áreas relacionadas à cultura e turismo.