O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, reafirmou, em evento realizado no Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, que a fusão entre as companhias aéreas GOL e Azul, caso aprovada pelo Cade, não acarretará aumento nos preços das passagens aéreas. O ministro afirmou: “Estou confiante de que não haverá alta nas tarifas. Pelo contrário, a fusão irá fortalecer a aviação regional e gerar economia em diversos voos”.
Costa Filho explicou que a fusão pode otimizar a utilização de aeronaves, especialmente em rotas com baixa ocupação, como a de Foz do Iguaçu a Curitiba. “É possível que em um único voo consigamos transportar todos os passageiros e liberar aeronaves para outros destinos, otimizando os recursos”, destacou. A união das duas empresas tem como propósito principal garantir a sustentabilidade e eficiência do transporte aéreo no Brasil.
A Abra, controladora da GOL, e a Azul iniciaram negociações e assinaram um memorando de entendimento no dia 15 de janeiro, que pode culminar na fusão das companhias. Se concretizada, Azul e GOL poderão dominar mais de 60% do mercado doméstico de aviação, o que gera preocupação em alguns setores, mas o governo realça que uma fusão é preferível à falência das empresas.
“Seria muito mais prejudicial ao Brasil se essas empresas quebrassem. A prioridade do governo é assegurar a estabilidade das companhias aéreas”, enfatizou o ministro. Essa fusão é vista por especialistas como uma oportunidade para fortalecer a aviação regional e proporcionar um melhor serviço aos passageiros.
Fica evidente que, em um mercado cada vez mais competitivo, a colaboração entre as companhias aéreas pode ser a chave para um transporte aéreo mais eficiente e acessível. A fusão não apenas deve beneficiar os passageiros, mas também contribuir para a modernização e crescimento da infraestrutura aeroportuária nacional, como evidenciado pelas recentes obras no Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu.