No 3º trimestre de 2024, o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos registrou um crescimento de 2,8%, de acordo com a segunda estimativa divulgada pelo Bureau of Economic Analysis (BEA). Este índice se manteve igual ao reportado na primeira estimativa, mas apresentou uma leve redução de 0,2 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, quando o PIB havia avançado 3%. Os dados definitivos sobre o PIB serão publicados no dia 19 de dezembro.
A desaceleração do crescimento foi atribuída, em parte, à diminuição dos investimentos em estoque privado e em investimentos fixos residenciais. No entanto, essa queda foi, de certa forma, compensada pelo aumento nas exportações, nos gastos dos consumidores e nas despesas do governo federal. Além disso, as importações também tiveram um aumento significativo neste período.
Em paralelo ao crescimento do PIB, a inflação anual nos EUA subiu para 2,6% em outubro, uma alta de 0,2 ponto percentual em comparação com setembro, fornecendo um cenário complexo para a política econômica. A inflação mensal manteve-se em 0,2%, sendo estável desde julho.
O Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, também tomou medidas importantes para ajustar a taxa básica de juros, reduzindo-a de 4,75% a 5,00% para 4,50% a 4,75% ao ano. Esta foi a segunda redução desde o início da pandemia em março de 2020, tendo ocorrido uma primeira diminuição em setembro. O Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) se reunirá em 17 e 18 de dezembro para novas deliberações.
Esses dados econômicos convocam uma análise detalhada sobre as perspectivas futuras da economia americana. As economias em desaceleração podem gerar um ambiente propício para novas políticas de estímulo. Analistas sugerem que a combinação de um PIB em crescimento moderado e uma inflação sob controle cria uma janela favorável para o crescimento econômico sustentável.
- Crescimento do PIB dos EUA: 2,8% no 3º trimestre
- Inflação anual: 2,6% em outubro
- Redução da taxa de juros pelo Fed
- Expectativas de novas políticas econômicas em dezembro
O cenário econômico dos EUA, marcado por esses indicadores, evidencia a necessidade de atenção contínua às mudanças nas políticas monetárias e suas implicações para o crescimento futuro. O que resta saber é como as respostas do governo e do Fed se alinharão diante das pressões fiscais e da necessidade de um crescimento sustentado em um mundo pós-pandêmico.