No dia 2 de janeiro de 2025, um ataque aéreo de Israel resultou na morte de pelo menos 10 palestinos, entre os quais mulheres e crianças, em um acampamento localizado em Al-Mawasi, no sul da Faixa de Gaza. As informações foram confirmadas por médicos que relataram a tragédia à agência de notícias Reuters.
De acordo com relatos da TV Al-Aqsa, o diretor-geral do departamento de polícia de Gaza, Mahmoud Salah, e seu assessor também perderam a vida durante o ataque. Além disso, aproximadamente 15 palestinos ficaram feridos. A crescente escalada de violência e os novos ataques aéreos intensificam a preocupação com os civis na região, que já enfrenta uma grave crise humanitarian.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram, através de um comunicado, que o ataque foi realizado com base em informações de inteligência e visava um importante membro do Hamas na região. A FDI assegurou que medidas foram tomadas para minimizar o risco de civis serem feridos, utilizando munições de precisão e monitoramento aéreo.
Contudo, a situação em Gaza continua crítica. A agência de notícias palestina Wafa relatou que os ataques não se limitaram a Al-Mawasi; quadricópteros israelenses estavam comumente disparando em várias áreas da Cidade de Gaza. O mesmo relatório indicou que quatro outras mortes ocorreram no campo de refugiados de al-Shati, aumentando o número total de mortos para 15 em um único dia, refletindo a complexidade da situação.
Moradores locais relataram incursionamentos das forças israelenses na cidade, que envolveram operações em santuários islâmicos. Durante essas operações, casas e veículos foram severamente danificados, aumentando as tensões entre as comunidades. Além disso, há notícias de detenções de palestinos em áreas do centro da Cisjordânia.
O clima de insegurança é palpável, com relatos de despejos forçados de famílias palestinas e restrições de movimentos que intensificam a crise humanitária na região. Especialistas e organizações internacionais estão preocupados com o impacto contínuo das ações militares sobre a vida civil e as infraestruturas já debilitadas.
A situação em Gaza continua a evoluir, e os civis permanecem no coração do conflito, enfrentando uma luta constante pela sobrevivência em meio a bombardeios e operações militares.