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  • Hugo Motta defende maior papel da Câmara na política fiscal e infraestrutura

    O deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), favorito à presidência da Câmara dos Deputados em 2025, expressou suas preocupações em relação ao atual cenário econômico do Brasil. Em um evento promovido pela FPPA (Frente Parlamentar de Portos e Aeroportos), ele declarou que o Congresso deve assumir um papel mais ativo na gestão fiscal do país.

    Motta destacou que o aumento da taxa básica de juros e a valorização do dólar representam riscos significativos para as agendas de infraestrutura e logística nos próximos anos. “Um país com uma Selic futura de 16% não vai viabilizar investimentos”, afirmou. Ele ressaltou que, com o dólar alcançando R$ 6,20 e as projeções indicando um aumento para R$ 7, a responsabilidade fiscal deve ser uma prioridade do Congresso.

    O deputado enfatizou que, como presidente da Câmara, sua prioridade será a participação nas agendas de concessões de ativos de infraestrutura. Segundo ele, é fundamental que a Câmara ajude o governo a criar um ambiente estável que favoreça investimentos privados. “Sabemos que os desafios passam por mais concessões e leilões. Não há como imaginar uma infraestrutura robusta no Brasil sem a participação do setor privado”, concluiu.

    Motta se posiciona como o candidato quase único à presidência da Câmara, contando com o respaldo do atual presidente Arthur Lira (PP-AL), e de 18 partidos que somam um apoio considerável de 495 deputados. Para ser eleito, ele precisará de 257 votos, o que parece promissor, dado o apoio demonstrado até o momento.

    O congressista, que se destaca por sua trajetória política aos 35 anos, já passou por diversos momentos relevantes em sua carreira, incluindo o voto favorável ao impeachment de Dilma Rousseff e reformas significativas durante a gestão de Michel Temer. Sua história política é marcada por decisões que refletem suas convicções em torno de uma economica mais dinâmica e fortalecida.

    Motta está no seu quarto mandato e foi eleito pela primeira vez em 2010, com 86.150 votos. Sua carreira é marcada por um forte apoio nas suas bases eleitorais e um histórico de atuação em temas econômicos e fiscais.

    O futuro presidente da Câmara busca, assim, não apenas um papel de liderança, mas também um espaço de influência na formulação de políticas que possam de fato transformar o ambiente de negócios no Brasil e garantir que os investimentos necessários à infraestrutura do país sejam garantidos, dando prioridade ao crescimento e à competitividade do Brasil no cenário internacional.

  • Haddad Discute Impacto Fiscal e Crescimento Econômico com S&P

    Haddad Discute Impacto Fiscal e Crescimento Econômico com S&P

    Na última quarta-feira, 18 de dezembro de 2024, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu com representantes da Standard & Poor’s para discutir as medidas de ajuste fiscal e o crescimento econômico do Brasil. Essa reunião foi classificada como uma “visita de rotina” realizada pela agência de classificação de risco.

    Durante a entrevista, Haddad mencionou que um dos tópicos centrais do encontro foi o crescimento econômico: “Eles olham muito para o crescimento da economia e o Brasil teve o maior crescimento desde 2011, o que representa um marco significativo em 14 anos”, afirmou o ministro. Apesar de um choque de oferta enfrentado no país, a inflação se mantém abaixo das previsões.

    Entre as questões abordadas, a S&P questionou sobre o impacto das medidas fiscais. O ministro Haddad acredita que o efeito do pacote fiscal ficará “próximo” do que o governo projetou anteriormente, que é de R$ 71,9 bilhões para 2025 e 2026, com uma meta total nos próximos seis anos de R$ 327 bilhões.

    Além disso, em uma atualização significativa, em 19 de dezembro de 2023, a S&P elevou a nota de risco da economia brasileira de BB- para BB, mantendo uma perspectiva estável. Essa mudança ocorreu após a aprovação da PEC da reforma tributária no Congresso, marcando a primeira elevação na nota de risco do Brasil desde 2011.

    Embora a nova classificação ainda seja considerada especulativa, indicando que o Brasil ainda não possui grau de investimento, a expectativa é que essa evolução possibilite ao país alcançar uma classificação ainda mais alta, exigindo um aumento para BBB-. Esse cenário é crucial para atrair investimentos estrangeiros e promover uma recuperação econômica sustentável.

    O ministro Haddad também destacou a importância do apoio das instituições financeiras e a confiança que as agências demonstram na política econômica do governo. Com um ambiente global desafiador, os esforços para estabilizar a economia brasileira são mais relevantes do que nunca.

    A continuação da colaboração entre o governo e as agências de risco será essencial para o avanço das reformas necessárias e a manutenção de um ambiente econômico saudável. O impacto de tais discussões e medidas pode ter um efeito duradouro no futuro econômico do Brasil e em sua posição no cenário internacional.

  • 46,6% dos Brasileiros Planejam Presentes de Natal: O Que Esperar das Compras em 2024?

    46,6% dos Brasileiros Planejam Presentes de Natal: O Que Esperar das Compras em 2024?

    As festas de fim de ano se aproximam e, com elas, as expectativas de consumo. Segundo uma recente pesquisa realizada pela ACSP, cerca de 46,6% dos brasileiros planejam comprar presentes para o Natal deste ano. Este número representa um aumento significativo em comparação ao ano passado, o que sugere uma recuperação nas intenções de compra entre os consumidores.

    A pesquisa revela que a maioria dos entrevistados, 31,9%, não pretende presentear e 21,5% estão indecisos. Por outro lado, entre os que desejam comprar, 35,2% planejam gastar mais do que o ano anterior. Entretanto, 44,5% afirmam que vão gastar menos. Com a situação econômica em constante mudança, esses dados oferecem uma visão interessante sobre o comportamento do consumidor brasileiro.

    Um dado intrigante que se destacou foi que a maior parte dos entrevistados, 80,7%, não antecipou suas compras na Black Friday. Isso levanta a expectativa de um crescimento nas vendas arrecadadas durante o mês de dezembro. Como resultado, os varejistas devem estar preparados para atender a demanda crescente.

    A faixa de gastos prevista para as compras de Natal varia entre R$ 50 e R$ 600, abrangendo uma variedade de categorias. Dentre elas, roupas, calçados e acessórios se destacam, com 42,4% das intenções de compra. Além disso, alimentos para a ceia natalina também estão entre os itens mais procurados, já que as famílias se preparam para as festividades.

    • Roupas, calçados e acessórios são os mais populares.
    • Alimentos para a ceia ocupam sempre um espaço especial nas compras natalinas.
    • Mais da metade dos consumidores prefere efetuar pagamentos à vista.

    Outro aspecto que caracteriza o cenário deste ano é a contribuição positiva de fatores como o aumento da renda, maior acesso ao crédito e a melhoria no índice de emprego no Brasil, mesmo diante de juros altos. A expectativa é que cerca de 44,7% das compras sejam realizadas em grandes redes de varejo, enquanto 58,9% dos consumidores optam pela experiência de compras presencialmente.

    Com essas considerações, é fácil perceber que o Natal de 2024 pode ser um momento de fortalecimento para o setor varejista, refletindo a resiliência dos consumidores e sua crescente confiança na economia. À medida que o mês avança, todos os olhos estarão voltados para o que esta temporada de Natal trará para os consumidores e as empresas brasileiras.

  • Dólar atinge R$ 6,27: O Impacto das Medidas Fiscais no Câmbio

    Dólar atinge R$ 6,27: O Impacto das Medidas Fiscais no Câmbio

    O dólar comercial atingiu um novo recorde ao fechar, nesta quarta-feira (18 de dezembro de 2024), a R$ 6,27, representando uma alta de 2,82% em relação à cotação anterior. Esta é a quinta alta consecutiva na moeda americana, um fenômeno que suscita preocupações e debates sobre a saúde econômica do Brasil, especialmente em um momento em que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se apressa para aprovar medidas de ajuste fiscal e o projeto do Orçamento de 2025.

    A alta do câmbio ocorre simultaneamente a um período crítico para a administração atual, com o recesso legislativo se aproximando, programado para início na próxima segunda-feira, 23 de dezembro. Especialistas apontam que, com menos de uma semana para a votação das medidas de interesse do governo, é um cenário delicado, que pode impactar a economia brasileira de maneira significativa.

    • Aumento das despesas públicas e seu reflexo no câmbio
    • Pacote fiscal com estimativa de impacto de R$ 71,9 bilhões para 2025 e 2026
    • Projeção de economia de R$ 327 bilhões nos próximos seis anos

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que espera que a cotação do dólar “se acomode” e, em entrevistas a jornalistas, destacou que o governo está cumprindo seu papel ao implementar medidas restritivas ao crescimento das despesas públicas. Haddad comentou sobre suas conversas com instituições financeiras, afirmando que as previsões de inflação e câmbio para o próximo ano têm se mostrado mais favoráveis do que as antecipadas por especuladores.

    Tenho conversado muito com as instituições financeiras sobre a previsão de inflação do ano que vem, previsão de câmbio no ano que vem. Até aqui, nas conversas com as grandes instituições, as previsões são melhores do que as que os especuladores estão fazendo”, afirmou o ministro, sugerindo que há uma desconexão entre as expectativas do mercado e a realidade prevista pelo governo.

    As recentes flutuações na cotação da moeda destacam a tensão entre as políticas econômicas adotadas e a confiança do mercado. Com o cenário de incertezas no horizonte, a continuidade do ajuste fiscal e a capacidade do governo em estabilizar o dolar serão determinantes para a saúde econômica do país.

  • Senado Aprova Reforma do Código Tributário: Proteção ao Contribuinte e Novas Regras para Devedores

    Em um momento decisivo para a economia brasileira, o Plenário do Senado se reúne nesta quarta-feira, 18 de dezembro, para votar a reforma do Código Tributário Nacional. Esta proposta, cujo objetivo é modernizar a relação entre o contribuinte e a Receita Federal, também busca punir as práticas abusivas de inadimplência por parte de empresas.

    O projeto de lei é de autoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), e teve seu regime de urgência aprovado em 5 de dezembro. A principal motivação por trás da reforma é garantir direitos aos cidadãos que cumprem com suas obrigações fiscais, ao mesmo tempo em que estabelece mecanismos administrativos para penalizar os chamados devedores costumazes.

    • Benefícios para bons pagadores: O texto visa premiar os contribuintes que mantêm seus pagamentos em dia.
    • Punições para devedores: Empresários que utilizam a inadimplência como estratégia serão severamente punidos.
    • Código de Defesa do Contribuinte: Criação de um marco legal que assegura garantias e deveres dos cidadãos em relação à Receita Federal.

    O projeto é embasado no PLP 125/2022, que estabelece um arcabouço jurídico para a proteção dos direitos do contribuinte. O relator da proposta, Efraim Filho (União-PB), ressalta a importância de criar um ambiente mais justo e equilibrado, onde os cidadãos possam confiar na forma como são tratados pelo Estado.

    Para assistir à votação ao vivo e acompanhar cada detalhe desse momento histórico, os interessados podem acessar a transmissão online. A expectativa é que, com a aprovação desta reforma, o Brasil dê um passo significativo rumo à justiça tributária e à modernização do seu sistema econômico.

    As discussões acerca da reforma do Código Tributário Nacional são um reflexo das profundas mudanças necessárias para o Brasil enfrentar os desafios econômicos atuais. A mudança na legislação não apenas melhora a confiabilidade do sistema tributário, mas também busca fortalecer a cultura do cumprimento das obrigações fiscais, promovendo assim um ambiente de negócios mais saudável e competitivo.

  • STF Retoma Julgamento Crucial sobre Regulamentação de Redes Sociais

    STF Retoma Julgamento Crucial sobre Regulamentação de Redes Sociais

    O STF (Supremo Tribunal Federal) está novamente em foco, com o julgamento da regulamentação das redes sociais sendo retomado nesta quarta-feira, 18 de dezembro de 2024. Esse caso é de extrema importância, pois pode redefinir a responsabilidade das plataformas digitais em relação ao conteúdo postado por seus usuários.

    Até agora, apenas dois ministros votaram: Dias Toffoli e Luiz Fux, ambos a favor da ampliação da responsabilização das redes. O voto de Toffoli foi uma crítica contundente ao artigo 19 do Marco Civil da Internet, que atualmente protege as plataformas de penalizações até que uma ordem judicial determine a remoção de conteúdos. Segundo ele, o artigo cria uma “zona de conforto” para as redes sociais que não deve existir em casos de conteúdos prejudiciais.

    O que está em jogo é o seguinte: as plataformas deveriam ser responsáveis por publicações de usuários sem a necessidade de uma ordem judicial? Toffoli e Fux defendem que sim, salientando que a notificação por parte de um terceiro deveria ser suficiente para que a plataforma removesse publicações ilegais ou ofensivas. Fux foi enfático ao dizer: “Notificou? Tira. Quer botar de novo? Judicializa”.

    Esse julgamento é particularmente relevante não só para empresas como Google e Facebook, que estão diretamente envolvidos em processos judiciais, mas também para todos os cidadãos que utilizam as redes sociais. O caso de Fux envolve uma ação do Google a respeito de publicações ofensivas no Orkut, enquanto Toffoli discute um caso referente ao Facebook, onde a rede social foi condenada a pagar indenização por um perfil falso que causou danos a uma vítima. Ambas as decisões poderão impactar o futuro das interações online e a proteção de direitos individuais.

    Ambos os ministros manifestaram, em seus votos, a necessidade de um novo olhar sobre a responsabilidade das plataformas. A expectativa é que o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, que pediu mais tempo para análise do caso, se pronuncie essa semana, trazendo mais clareza sobre a direção que o STF irá seguir. O assunto é polêmico e suscita um intenso debate sobre a liberdade de expressão versus a proteção contra abusos nas redes sociais.

    O que esperar desse julgamento? Muitos especialistas acreditam que a mudança na responsabilidade das plataformas pode levar a uma maior vigilância sobre o conteúdo e, consequentemente, um controle mais rigoroso sobre o que se publica online. Isso se torna ainda mais relevante em tempos em que a desinformação e os discursos de ódio proliferam nas mídias digitais.

  • Câmara dos Deputados Aprova Pacote de Corte de Gastos: O Que Você Precisa Saber

    Câmara dos Deputados Aprova Pacote de Corte de Gastos: O Que Você Precisa Saber

    A Câmara dos Deputados do Brasil está em um momento decisivo, com a votação do pacote de corte de gastos proposto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na terça-feira, dia 17 de dezembro de 2024, os deputados aprovaram o primeiro texto do projeto, marcando um passo importante para a aprovação das agendas econômicas prioritárias do governo.

    Esse projeto estabelece restrições para a concessão de créditos tributários em situações de déficit, além de ampliar o poder do Executivo para suspender o pagamento de emendas de congressistas. Essa medida, no entanto, gera debates acalorados entre os Três Poderes e os diversos setores da sociedade. A votação do pacote é vista como uma resposta às crescentes demandas por responsabilidade fiscal e por um uso mais eficiente dos recursos públicos.

    Hoje, 18 de dezembro, os deputados continuarão suas discussões, analisando as sugestões ao texto principal. O projeto prevê um impacto significativo nas contas públicas, com uma projeção de economizar cerca de R$ 375 bilhões até 2030. Entre os principais pontos, está o Projeto de Lei Complementar 210 de 2024, que prevê o bloqueio e contingenciamento das emendas de congressistas, alinhando essas ações às despesas não obrigatórias do governo.

    Além disso, espera-se a votação da PEC 45 de 2024, que introduzirá um corte gradativo no acesso a benefícios sociais e desvinculará receitas do Fundeb. Outra proposta em discussão é o PL 4.614 de 2024, que limita o ganho real do salário mínimo a 2,5% acima da inflação. Essas mudanças são vistas como essenciais para a sustentabilidade das contas públicas e para o futuro econômico do país.

    O cenário atual exige um monitoramento cuidadoso das decisões legislativas, principalmente no que tange às repercussões sociais e econômicas que essas reformas podem provocar. Os cidadãos devem se manter informados e engajados nas discussões que moldam o futuro da política fiscal do Brasil.

    • Saiba como votou cada deputado no primeiro projeto dos cortes propostos pelo governo.
    • Relator recua em proposta de fim do DPVAT em projeto de cortes.
  • Governo Lula Blindou Emendas Impositivas na LDO de 2025: Entenda os Impactos

    Governo Lula Blindou Emendas Impositivas na LDO de 2025: Entenda os Impactos

    No dia 18 de dezembro de 2024, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alcançou um acordo significativo na votação do projeto da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) para 2025, garantindo que as emendas impositivas não poderão ser bloqueadas durante a execução orçamentária. Essa decisão foi um passo crucial para destravar a votação da proposta, que foi aprovada e enviada para sanção.

    As emendas impositivas incluem as emendas individuais, que também englobam as emendas Pix, e as de bancada estadual. Essas emendas são essenciais para o funcionamento de diversas iniciativas governamentais, e os bloqueios que antes poderiam ser aplicados visavam atender às metas fiscais.

    Inicialmente, o relator Confúcio Moura (MDB-RO) propôs que emendas poderiam ser bloqueadas até a mesma proporção das despesas discricionárias do Poder Executivo. Contudo, com a nova mudança, as emendas individuais e de bancada ficarão asseguradas contra bloqueios, permitindo assim uma maior continuidade de recursos para os projetos no campo.

    O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), comunicou que a decisão ainda precisa ser ratificada durante a votação do PLP 210 de 2024, que visa ampliar os poderes do Executivo para congelar o pagamento das emendas dos congressistas até 15% do valor total. Este cenário revela um jogo político complexo em que a oposição já se manifestou, com o líder Rogério Marinho (PL-RN) acreditando que o Parlamento deveria rejeitar o PLP.

    Além das emendas, a votação também abordou questões relativas ao Fundo Partidário, onde ajustes foram realizados para garantir sua correção pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor). Essa medida beneficiou diretamente os partidos políticos, permitindo uma manutenção estável de suas finanças durante o ciclo eleitoral.

    Com essas mudanças, o governo busca garantir recursos essenciais para várias iniciativas, enquanto se prepara para os desafios fiscais de 2025. O deliberação em torno da LDO e do PLP reflete a dinâmica do Congresso, onde interesses variados precisam ser equilibrados para avançar na legislação.

  • Dólar em Alta: O Impacto das Votações no Congresso e Expectativas do Fed

    O cenário econômico brasileiro apresenta desafios constantes, especialmente com as recentes oscilações do dólar. Seguindo a tendência de alta, o dólar comercial abriu nesta quarta-feira, 18 de dezembro de 2024, cotado a R$ 6,15, registrando um aumento de 0,93% em relação ao dia anterior. Essa movimentação ocorre em um momento crítico, onde as votações no Congresso e as decisões do Federal Reserve (Fed) nos EUA assumem papel central nas expectativas do mercado.

    Na terceira-feira, 17 de dezembro, a Câmara dos Deputados aprovou o primeiro projeto para regular a reforma tributária, uma medida que visa transformar a estrutura fiscal brasileira. Esse projeto agora seguirá para sanção e deverá entrar em vigor a partir de 2026. Além disso, os deputados também aprovaram um texto que compõe o pacote de corte de gastos do governo, impondo novas restrições para a concessão de créditos tributários em situações de déficit. Contudo, é imprescindível que estas propostas passem ainda pela análise do Senado.

    A continuidade das votações no Congresso torna-se um ponto focal para os agentes financeiros, com o Orçamento de 2024 e o restante do pacote fiscal em pauta. Os investidores monitoram de perto as próximas decisões do Fed, que se reúnem nesta quarta. A expectativa é de um corte na taxa de juros de 0,25 ponto percentual, fazendo com que a taxa se situe entre 4,25% e 4,50% ao ano, o que poderia impactar a cotação do dólar e as economias globais como um todo.

    À medida que o dólar apresenta uma leve alta, atingindo R$ 6,16 em seu pico do dia, cresce a preocupação sobre como essa volatilidade poderá repercutir a longo prazo nas importações e nos investimentos. Na terça-feira anterior, o dólar havia fechado a R$ 6,10, mas alcançou a marca de R$ 6,21 durante o dia, evidenciando a incerteza no mercado cambial.

    Por fim, à medida que as moedas ao redor do mundo se desvalorizam em relação ao dólar, é crucial que os investidores se mantenham informados sobre os desdobramentos dessas votações e a política monetária dos Estados Unidos. O ambiente econômico continua carregado de expectativas e possibilidades que afetarão diretamente a economia brasileira e o poder de compra dos cidadãos.

  • Possível Atraso na Reinauguração do Camp Nou: O Que Está Acontecendo com o Estádio do Barcelona?

    Possível Atraso na Reinauguração do Camp Nou: O Que Está Acontecendo com o Estádio do Barcelona?

    A reinauguração do Camp Nou, o icônico estádio do Barcelona, pode enfrentar atrasos significativos, com a conclusão prevista para fevereiro de 2025. A reforma, que já está em andamento há vários meses, apresenta lentidão, o que leva a preocupações sobre a capacidade do clube de realizar partidas na temporada atual.

    Inicialmente, o Barcelona planejava um jogo contra o Atlético de Madrid para marcar o encerramento do ano de 2024. Este confronto estava programado para o dia 21 de dezembro de 2024, mas a falta de gramado no estádio — um elemento essencial para jogos de futebol — torna essa expectativa incerta. A instalação do novo gramado está prevista para janeiro, mas levará tempo até que a grama se fixe adequadamente, conforme mencionado em reportagens esportivas.

    Além da questão do gramado, ainda há várias saídas de emergência que precisam ser finalizadas, mesmo com os primeiros assentos já instalados no início de dezembro. A reabertura em fevereiro é crucial, pois a UEFA tem regras rigorosas que proíbem mudanças de estádio durante a mesma fase da competição. O Barcelona estava esperançoso em jogar os mata-matas da Champions League em seu estádio renovado, mas as chances agora parecem cada vez menores.

    O clube esperava uma grande afluência de torcedores para a partida inaugural, atraindo aproximadamente 62 mil pessoas, um número inferior ao esperado 110 mil após a finalização completa das obras. Desde que o Camp Nou foi fechado para reformas em junho de 2023, o Barcelona tem jogado no Estádio Olímpico de Montjuic, o que representa um desafio para a atmosfera e a experiência do torcedor.

    Vale lembrar que o último jogo realizado no Camp Nou aconteceu em maio de 2023, quando o Barcelona derrotou o Maiorca por 3 a 0, em uma partida emocionante da LaLiga. A expectativa pela reinauguração é grande, mas a realidade das reformas pode significar que o famoso estádio catalão ainda precisa de tempo para se adaptar e ficar pronto para receber a torcida novamente.