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  • Indústria Naval Brasileira Recebe R$ 10,5 Bilhões em Novos Projetos de Construção e Modernização

    Indústria Naval Brasileira Recebe R$ 10,5 Bilhões em Novos Projetos de Construção e Modernização

    No dia 21 de dezembro de 2024, o CDFMM (Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante) aprovou 21 novos projetos voltados à expansão da indústria naval, totalizando um aporte de R$ 10,5 bilhões. Este valor significativo, quando somado aos já contratados ao longo do ano, resulta em um total de R$ 31 bilhões destinados a iniciativas de construção, modernização e reparo de embarcações no Brasil.

    O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, comentou sobre a aprovação e destacou: “Estamos presenciando uma fase de retomada da indústria naval brasileira, que prepara o país para o crescimento socioeconômico promovido pelo transporte aquaviário.” A intenção é evidenciar um forte movimento de recuperação na construção naval, especialmente focado na navegação interior e em novos projetos relacionados ao setor de petróleo e gás.

    Além dos novos projetos, também foram reapresentados 20 outros, somando R$ 2,13 bilhões, que envolvem pedidos de prorrogação de prazos e mudanças no estaleiro executor. O secretário Nacional de Hidrovias e Navegação, Dino Antunes, frisou que essa é a maior aprovação de recursos nos últimos 10 anos, evidenciando um sinal promissor para o crescimento da Marinha Mercante.

    De acordo com as diretrizes do programa, as empresas poderão acessar os financiamentos através de agentes financeiros conveniados, como o BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco da Amazônia. A próxima reunião do CDFMM está agendada para o dia 27 de março de 2025, onde mais iniciativas poderão ser analisadas e aprovadas.

    O Fundo da Marinha Mercante é crucial para o desenvolvimento da marinha mercante e das indústrias de construção e reparação navais, promovendo a infraestrutura necessária para o crescimento do setor naval brasileiro. A continuidade dos investimentos e inovações nesse setor é vital para sustentar o crescimento econômico e social do país.

  • Roberto Amaral: A Importância do Empresário na Construção Civil Brasileira e Seu Legado

    Roberto Amaral: A Importância do Empresário na Construção Civil Brasileira e Seu Legado

    Roberto Figueiredo do Amaral, um dos principais nomes da construção civil no Brasil, faleceu em 24 de dezembro de 2024, véspera de Natal, aos 87 anos. Sua carreira foi marcada por grandes realizações e uma habilidade única em estabelecer conexões entre o setor público e privado, especialmente durante um dos períodos mais desafiadores da história brasileira.

    Amaral dedicou quase três décadas de sua vida à Andrade Gutierrez, uma das maiores construtoras do país, cuja presença e influência no Estado de São Paulo foram fundamentais para o crescimento da empresa. Ingressou na empresa em 1969 e, em 1985, assumiu o comando do braço paulista, impulsionando o faturamento e consolidando a Andrade Gutierrez como um gigante da engenharia brasileira.

    Entre as obras que ficou responsável, destacam-se a reurbanização do Vale do Anhangabaú e a construção da usina hidrelétrica Três Irmãos. Esses projetos não apenas transformaram a infraestrutura da região, mas também refletiram a visão empreendedora de Amaral em um momento em que o Brasil atravessava a transição para a redemocratização.

    • Reurbanização do Vale do Anhangabaú: Criou uma nova área verde na metrópole.
    • Usina Hidrelétrica Três Irmãos: Equipamento com capacidade instalada de 807 MW.

    O empresário era conhecido por sua habilidade em cultivar relações próximas com líderes políticos como Paulo Maluf e Orestes Quércia, que foram fundamentais para o desenvolvimento de projetos nas décadas de 1980 e 1990. Amaral também tinha um histórico de amizade com Jânio Quadros, ex-presidente do Brasil, e estava presente em situações decisivas para a política e economia locais.

    Além de seu impacto no setor da construção, Amaral foi implicado na operação Satiagraha em 2009, devido à sua ligação com o banqueiro Daniel Dantas. A investigação, no entanto, não resultou em condenações, evidenciando a necessidade de um exame mais detalhado do sistema de justiça no Brasil.

    Roberto Amaral deixa um legado imenso, não apenas pelos projetos que realizou, mas também pela forma como navegou no complexo campo das relações políticas e empresariais. Ele deixa sua esposa Rose, cinco filhos e sete netos, simbolizando a continuidade de sua influência, tanto na vida familiar quanto no mundo dos negócios.

    Esse legado é especialmente significativo em um momento em que o setor público e privado precisam mais do que nunca de líderes com uma visão clara e a capacidade de unir forças para enfrentar os desafios do futuro.

  • Mais de 35% dos Brasileiros Planejam Viajar nas Férias de Verão: Descubra os Destinos Preferidos

    Mais de 35% dos Brasileiros Planejam Viajar nas Férias de Verão: Descubra os Destinos Preferidos

    Uma recente pesquisa revelou que mais de 35% dos brasileiros têm planos de viajar entre dezembro de 2024 e fevereiro de 2025. A pesquisa, realizada pelo instituto Nexus, foi encomendada pelo Ministério do Turismo e mostrou que 97% dos entrevistados optaram por destinos de praia nacional como preferência para as férias. Essa tendência destaca a importância do turismo interno e as belezas naturais do Brasil.

    O levantamento, realizado entre 14 e 28 de outubro de 2024, contou com a participação de 5.542 entrevistados, abrangendo cidadãos a partir de 16 anos em todas as 27 unidades federativas do país. As perguntas feitas cobrem desde a duração da viagem até o tipo de hospedagem e motivos para não viajar, com uma margem de erro de 2 pontos percentuais.

    De acordo com as previsões do setor, a movimentação econômica no turismo durante o verão deve alcançar R$ 148,3 bilhões, representando um crescimento de 34% em relação ao ano anterior. O ministro do turismo, Celso Sabino, destacou que este período é crucial para quebrar recordes e conseguir resultados positivos, com a expectativa de que, em 2025, o setor continue a mostrar grande crescimento.

    Os dados também revelam que a duração média das viagens fica em torno de 12 dias, sendo que 67% dos entrevistados afirmaram que suas viagens durariam até 10 dias. Entre os principais motivos para não viajar durante o verão, as respostas mais comuns incluíram a falta de condições financeiras e a disponibilidade de tempo.

    A pesquisa também permitiu que se conseguisse uma visão mais clara sobre a renda média das famílias e o ticket médio que os brasileiros gastam durante as férias. Em resumo, os dados obtidos são valiosos para direcionar políticas públicas e investir em áreas que atendem a demanda dos viajantes, reforçando a importância do turismo como motor econômico do Brasil.

  • Crescimento Impressionante da Capacidade de Energia Eólica e Solar na China

    Crescimento Impressionante da Capacidade de Energia Eólica e Solar na China

    A capacidade instalada de energia eólica da China continua a superar expectativas, com dados recentes revelando um crescimento de 19,2% ao ano. No final de novembro, o país alcançou 490 milhões de quilowatts, refletindo o compromisso da nação em acelerar sua transição para fontes de energia renovável.

    Além da energia eólica, a capacidade de energia solar também teve um aumento notável de 46,7%, totalizando cerca de 820 milhões de quilowatts. Este crescimento robusto é parte de uma tendência mais ampla no setor de nova energia, que tem mostrado um crescimento anual de dois dígitos.

    Desde 2013, a capacidade de energia eólica na China cresceu seis vezes, enquanto a capacidade solar aumentou mais de 180 vezes. Este crescimento é responsável por mais de 40% das novas instalações de energia renovável em todo o mundo, demonstrando a importância da China no cenário energético global.

    De acordo com os dados do Conselho Global de Energia Eólica, em 2023, a China adicionou 75 gigawatts de nova capacidade, respondendo por quase 65% do total mundial. Este marco é uma prova do empenho da China em cumprir suas metas de sustentabilidade e ação climática.

    Nos próximos anos, os formuladores de políticas da China pretendem acelerar ainda mais a transformação verde da economia, com foco em minimizar o uso de combustíveis fósseis e expandir o desenvolvimento integrado de energia hidrelétrica, eólica e solar.

    • Capacidade eólica: 490 milhões de quilowatts
    • Crescimento anual: 19,2%
    • Capacidade solar: 820 milhões de quilowatts
    • Adições de energia eólica em 2023: 75 gigawatts

    Com essas medidas, a China se posiciona não apenas como um líder em energia renovável, mas também como um exemplo global de como o investimento em tecnologia verde pode impulsionar o desenvolvimento econômico e, ao mesmo tempo, cuidar do meio ambiente.

    O futuro da energia renovável na China parece promissor, e a expectativa é que os avanços tecnológicos e as políticas governamentais continuem a favorecer um aumento significativo na capacidade instalada e na eficiência das novas fontes de energia.

  • Ministério da Saúde Investirá R$ 78 Milhões na Modernização de Laboratórios Centrais de Saúde Pública

    Ministério da Saúde Investirá R$ 78 Milhões na Modernização de Laboratórios Centrais de Saúde Pública

    O Ministério da Saúde anunciou um investimento de R$ 78,1 milhões destinado à modernização dos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacens) nos estados brasileiros. Este é o segundo repasse do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Saúde, sendo que o primeiro, realizado em 2023, foi de R$ 71,9 milhões.

    O objetivo principal desse aporte financeiro é ampliar a capacidade de resposta dos laboratórios às crescentes demandas de vigilância em saúde. Isso é fundamental, especialmente no contexto atual, onde a preparação para epidemias e pandemias é cada vez mais necessária. A modernização do parque tecnológico dos Lacens proporcionará um suporte essencial para a saúde pública brasileira.

    De acordo com o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Swedenberger Barbosa, este investimento reafirma o comprometimento do governo em fortalecer a infraestrutura de vigilância em saúde. “Esses laboratórios poderão operar com tecnologia de ponta e maior eficiência, entregando para a população respostas ágeis e assertivas”, declarou.

    A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, ressaltou a importância dos laboratórios públicos no monitoramento de microrganismos, como vírus, bactérias e fungos que podem causar diversas doenças. “Um sistema de vigilância forte significa um país mais protegido e saudável”, afirmou Maciel.

    • Os investimentos estão previstos para diminuir a incidência de doenças infecciosas, como covid, sarampo, meningite bacteriana e tuberculose.
    • Para 2025, o Novo PAC Saúde já destinou um total de R$ 36,2 milhões para os laboratórios, além de oito atas de registro de preço que incluirão 36 itens de equipamentos essenciais.
    • A Rede Nacional de Laboratórios de Vigilância Epidemiológica e a Rede Nacional de Laboratórios de Vigilância em Saúde Ambiental, que fazem parte do Sislab, também integrarão este esforço.

    Com estas iniciativas, o Ministério da Saúde busca garantir que os laboratórios estejam bem equipados para enfrentar os desafios futuros, criando um sistema de saúde mais robusto e eficaz em resposta às necessidades da população.

  • Flávio Dino Suspende Emendas Parlamentares e Revela Degradação Institucional no Congresso

    Flávio Dino Suspende Emendas Parlamentares e Revela Degradação Institucional no Congresso

    O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, fez declarações impactantes ao mencionar “malas de dinheiro sendo apreendidas em aviões, cofres, armários ou jogadas por janelas” ao justificar a sua decisão de suspender o pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas parlamentares, numa ação que atende a um pedido do Psol. Esta medida, anunciada na última segunda-feira, 23 de dezembro de 2024, visa combater as irregularidades na destinação desse montante, que é destinado às emendas de comissão, as quais não possuem pagamento obrigatório.

    O ministro determinou que as emendas só poderão ser liberadas caso a Câmara dos Deputados apresente as atas de destinação dos recursos. Dino também solicitou a abertura de um inquérito na Polícia Federal (PF) para investigar a liberação das emendas e as alegações de irregularidades, afirmando que tais ações não são “compatíveis com a ordem constitucional”, especialmente no que diz respeito aos princípios da Administração Pública e das Finanças Públicas.

    Em suas declarações, Dino alertou para a degradação institucional que permeia o cenário legislativo, considerando-a um “inaceitável quadro de inconstitucionalidades em série”, exigindo assim a atuação rigorosa do STF para restabelecer a ordem. Esta grave situação ressalta não apenas a preocupação com a utilização de recursos públicos, mas também a necessidade urgente de reformas que tragam mais transparência e responsabilidade aos processos legislativos e orçamentários.

    A relação entre Dino e o Congresso Nacional deteriorou-se após decisões anteriores da Corte, que resultaram na suspensão das emendas impositivas, também conhecidas como “emendas Pix”. Em agosto, Dino já havia afirmado que o Congresso deverá criar regras que garantam a transparência e rastreabilidade para os repasses financeiros. Esta declaração, no entanto, foi recebida com críticas de congressistas, resultando num atrito prolongado entre os dois poderes.

    Em busca de restabelecer o diálogo e a colaboração com o Congresso, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a considerar uma “pedalada legal”, uma estratégia para contornar a decisão do STF, que permitiria a liberação das emendas mesmo após a restrição imposta. Embora tenham conseguido implementar uma portaria para viabilizar as emendas, o futuro das relações entre o Palácio do Planalto e o Congresso permanece incerto após a posição firme de Dino.

  • Novos Prazos para Renovação da CNH: Entenda as Mudanças Propostas

    Novos Prazos para Renovação da CNH: Entenda as Mudanças Propostas

    O Projeto de Lei (PL) 2.635 de 2024, atualmente em discussão na Câmara dos Deputados, propõe alterações significativas nos prazos para renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) conforme a idade dos motoristas. Essa iniciativa visa alinhar as exigências brasileiras com práticas internacionais e avanços em medicina e tecnologia de trânsito.

    De acordo com o texto da proposta, motoristas com menos de 50 anos poderão renovar sua CNH a cada 15 anos. Para aqueles com idade entre 50 e 70 anos, a renovação será exigida a cada 7 anos, enquanto motoristas com mais de 70 anos deverão realizar a renovação a cada 3 anos.

    Além de revisar os prazos, o projeto também introduz um desconto de 60% nas taxas de renovação para condutores acima de 50 anos e a isenção total das taxas para beneficiários de programas sociais e pessoas com deficiência. O autor da proposta, deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), enfatiza que tal medida se justifica pelo aumento da expectativa de vida da população brasileira.

    Próximos Passos

    Agora, o projeto será analisado em caráter conclusivo por diversas comissões, incluindo as de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa e Defesa das Pessoas com Deficiência. Para que a proposta se torne lei, precisa ser aprovada em ambas as casas do Congresso Nacional.

    Essas mudanças têm como objetivo não apenas facilitar a renovação da CNH para milhões de brasileiros, mas também adequar o sistema às crescentes demandas sociais e as melhores práticas adotadas em outros países. A expectativa é que as novas normas impactem positivamente a mobilidade urbana e a segurança viária no Brasil.

    O projeto já provoca debates sobre a eficácia das medidas e sua capacidade de se adaptar às realidades do trânsito nas grandes cidades. Com o aumento da tecnologia e dos cuidados com a saúde, a discussão sobre prazos flexíveis na renovação da CNH pode trazer uma nova perspectiva sobre a mobilidade e a segurança no Brasil.

  • Oeste Baiano se Torna o Maior Polo de Irrigação do Brasil: A Revolução da Agricultura Irrigada

    Oeste Baiano se Torna o Maior Polo de Irrigação do Brasil: A Revolução da Agricultura Irrigada

    O extremo oeste da Bahia continua a destacar-se no cenário agrícola brasileiro, conquistando o posto de maior polo de irrigação por pivôs centrais do país. Superando o Noroeste de Minas Gerais, este avanço é evidenciado em um recente levantamento que revela um crescimento significativo nas áreas irrigadas. Segundo estudos da Embrapa, a área irrigada no Brasil saltou para 2,2 milhões de hectares, demonstrando uma expansão de quase 300 mil hectares em relação a 2022.

    O pesquisador Daniel Guimarães, especializado em Agrometeorologia, afirma que o aumento em áreas irrigadas supera 14% em apenas dois anos, destacando a dinâmica positiva do setor. Os dados revelam que o número de pivôs centrais também cresceu, com acréscimos de 140.842 hectares irrigados e 3.807 novos equipamentos, totalizando 33.846 pivôs em operação no Brasil.

    Entre os municípios com as maiores áreas irrigadas, destaca-se São Desidério, na Bahia, com 91.687 hectares irrigados. Outros municípios notáveis incluem Paracatu e Unaí, em Minas Gerais. Esse avanço é impulsionado por fatores como as condições topográficas favoráveis e a utilização das águas do Aquífero Urucuia.

    O crescente padrão de irrigação é fundamental para a produção agrícola, principalmente em um país onde a maioria da produção ainda depende das chuvas. Apesar de ser um dos maiores produtores de alimentos do mundo, a área irrigada brasileira representa apenas 2,6% da totalidade irrigada global. Assim, representa uma oportunidade significativa para aumentar a produtividade e garantir a segurança alimentar.

    Embora a irrigação apresente vantagens como o aumento da produtividade por área e a possibilidade de cultivo durante a entressafra, existem desafios associados ao uso intensivo de água. O especialista alerta que a depleção dos aquíferos, como é o caso do Aquífero Ogalalla nos EUA, representa um risco crescente para a produção agrícola no futuro. Dessa forma, a gestão eficiente dos recursos hídricos é essencial.

    Além disso, eventos climáticos extremos, como estiagens e excessos de chuvas, têm impactado negativamente a agricultura em sequeiro, levando os produtores a migrar para sistemas de irrigação mais sustentáveis. Portanto, a expansão da agricultura irrigada no Brasil não somente atenderá a demanda por alimentos, mas também ajudará a mitigar os conflitos pelo uso da água.

    Com o monitoramento contínuo e a implementação de práticas sustentáveis, o Brasil pode não só melhorar a produção agrícola, mas também garantir a utilização responsável de seus abundantes recursos hídricos. A tendência de crescimento nas áreas irrigadas no cerrado é um passo positivo rumo à sustentabilidade e à segurança alimentar.

  • Caiado Critica Decreto de Lula: ‘Presente de Natal’ para o Crime Organizado

    Caiado Critica Decreto de Lula: ‘Presente de Natal’ para o Crime Organizado

    O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, manifestou sua oposição ao recente decreto presidencial que regulamenta o uso da força por agentes de segurança. Caiado não hesitou em classificar o documento, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como um “presente de Natal” para o crime organizado.

    O decreto, desenvolvido em conjunto com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, estabelece que o uso de armas de fogo deve ser considerado apenas como uma medida de último recurso. Dessa forma, as forças de segurança pública são proibidas de utilizar armamento em situações em que a pessoa em fuga esteja desarmada ou em casos onde um veículo desrespeite o bloqueio policial.

    Em suas redes sociais, Caiado criticou a medida, afirmando que representa uma chantagem explícita contra os Estados, ligando o acesso a fundos de segurança e penitenciário ao cumprimento das novas normas.

    “O crime organizado celebra hoje o grande presente de Natal recebido do presidente Lula: um decreto que lhes garante mais liberdade de ação e promove o engessamento das forças policiais. É o modelo PT-venezuelano, que parece querer incendiar o país”, denunciou Caiado em sua plataforma social preferida.

    Ele acrescentou que as novas diretrizes se concentram em crimes de menor potencial ofensivo, sem levar em conta a crescente ameaça do crime organizado. Apesar das críticas intensas, um Comitê Nacional de Monitoramento do Uso da Força foi instituído para acompanhar a implementação do novo decreto.

    Vale ressaltar que essa não é a primeira vez que Lula e Caiado se desentendem sobre questões de segurança pública. Em uma recente reunião no Planalto, Lula ironizou o governador, sugerindo que Goiás fosse o único Estado sem problemas de segurança. Ao final do encontro, o petista sugeriu que o governador deveria ser o responsável por liderar iniciativas para resolver os problemas de segurança em outros estados.

    Segundo o presidente, “[A segurança] é uma situação muito complicada no Brasil inteiro. Tive a oportunidade hoje de conhecer o único Estado que não tem problema de segurança, que é o Estado de Goiás, que eu peço para o Lewandowski ir lá levantar porque pode ser referência para todos os outros governadores”.

  • Investigação da PF Sobre a Queda da Ponte Juscelino Kubitschek: Causas e Consequências

    Investigação da PF Sobre a Queda da Ponte Juscelino Kubitschek: Causas e Consequências

    No último domingo, 22 de dezembro de 2024, a Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que conecta os estados do Maranhão e Tocantins, desabou em meio a condições climáticas adversas, resultando em tragédia com quatro mortes e treze desaparecidos. A queda não apenas ceifou vidas, mas também provocou um incidente ambiental, pois veículos, como caminhões carregando ácido sulfúrico e pesticidas, despencaram no rio Tocantins, causando contaminação parcial nas águas. A Polícia Federal (PF) foi acionada e já deu início a uma investigação aprofundada.

    Analisando a situação, as superintendências regionais da PF nos dois estados, apoiadas por peritos do Instituto Nacional de Criminalística, trabalham para identificar as causas do desabamento e avaliar os danos ambientais decorrentes. Especialistas em engenharia civil e meio ambiente estão envolvidos nesse processo crucial, ressaltando a gravidade da situação que ultrapassou meramente um acidente de tráfego.

    De acordo com informações do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), a ponte já apresentava problemas estruturais desde 2020, mas apesar das recomendações de reparo, as obras iniciadas em maio de 2024 não avançaram como esperado. A decisão de instaurar uma sindicância visa esclarecer responsabilidades, e as investigações estão previstas para iniciar na quinta-feira, 26 de dezembro de 2024.

    O diretor-geral do Dnit, Fabrício Galvão, confirmou que uma comissão irá ao local do desabamento para realizar a coleta de documentos e iniciar a apuração. Além disso, há planos de envolver órgãos externos na análise dos fatos. “A comissão está autorizada a levantar todos os fatos e requerer documentos a órgãos de qualquer esfera administrativa”, afirmou Galvão, destacando a necessidade de um trabalho articulado para entender as falhas que levaram a esse trágico evento.

    É importante lembrar que a queda da ponte não é um caso isolado no Brasil. Estruturas deficientes em várias regiões do país levam a questionamentos sobre a manutenção das infraestruturas públicas. A população aguarda ansiosamente por respostas e ações efetivas que evitem futuras tragédias como esta.