Categoria: promos

  • Zelensky Acredita que Guerra na Ucrânia Terminaria Mais Rápido com Trump como Presidente dos EUA

    Zelensky Acredita que Guerra na Ucrânia Terminaria Mais Rápido com Trump como Presidente dos EUA

    O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, expressou sua crença de que a guerra com a Rússia poderia terminar “mais rapidamente” caso Donald Trump tivesse a presidência dos Estados Unidos. Em uma recente entrevista, Zelensky destacou a importância do apoio dos EUA e sua interação positiva com o ex-presidente republicano.

    Na sexta-feira, 15 de novembro de 2024, Zelensky declarou à rádio ucraniana Suspilne que, embora não existam prazos exatos, as mudanças na política americana sob a nova administração poderiam criar um ambiente propício para o fim do conflito. “Não há uma data específica, mas com a política da equipe que agora assumirá a Casa Branca, a guerra terminará antes. Essa é a abordagem deles, a promessa feita por eles à sociedade norte-americana”, afirmou.

    Zelensky elogiou a ajuda bipartidária dos EUA, que totalizou de US$ 175 bilhões a US$ 177 bilhões, mas lamentou que a Ucrânia não tenha recebido metade dos recursos prometidos. Ele também mencionou uma boa interação com Trump, que, segundo ele, expressou o desejo de ajudar a Ucrânia e valorizar a coragem e integridade do país. “Ele disse que quer acabar com a guerra, que quer ajudar. A atmosfera em nossas conversas tem sido boa até agora, mas precisamos ver como será no futuro”, ressaltou o presidente ucraniano.

    Quando questionado sobre as condições para negociações com a Rússia, Zelensky foi contundente: “Que tipo de negociação pode haver com um assassino? Se falarmos diretamente com Putin, sem o reforço de elementos importantes, isso seria uma derrota para a Ucrânia logo no início”. Para ele, a Ucrânia não pode se envolver em negociações a partir de uma posição de fraqueza, afirmando que deve ser forte para enfrentar possíveis conversas com o Kremlin.

    Além disso, Zelensky abordou a postura de Putin, afirmando que o líder russo não deseja a paz, mas sim o rompimento do isolamento político por intermédio de negociações, o que ele considera vantajoso. Os comentários de Zelensky se alicerçam em uma análise mais ampla da dinâmica política internacional e das relações entre os EUA e a Rússia em um contexto de guerra na Europa.

    A análise cuidadosa e a postura firme de Zelensky em relação à guerra na Ucrânia destacam a relevância do apoio externo e a necessidade de uma abordagem robusta na comunicação com líderes como Putin. Somente assim a Ucrânia poderá garantir que seus interesses sejam protegidos e que a paz duradoura seja uma possibilidade futura.

  • Crescimento das Despesas com Funcionários Públicos: Análise Sob a Gestão Lula

    Crescimento das Despesas com Funcionários Públicos: Análise Sob a Gestão Lula

    No ano de 2023, o governo Lula registrou um gasto médio de R$ 376 mil por funcionário público em atividade, totalizando R$ 215 bilhões para cerca de 572 mil servidores. Esse aumento é significativo, especialmente considerando a queda observada nos três anos anteriores, que foi impulsionada por políticas de contenção de despesas implementadas pelo governo anterior. Este artigo explora as implicações desse crescimento para o funcionalismo público e o futuro das finanças públicas no Brasil.

    Os dados recolhidos no Painel Estatístico de Pessoal revelam que, em comparação ao primeiro ano de Lula, houve um aumento de R$ 4.567 no custo por empregado. Esta tendência de crescimento aparentemente se reforça, com previsões sugerindo que os gastos devem continuar a aumentar em 2024, onde a despesa média subiu para R$ 256 mil para 575 mil funcionários.

    Um dos pontos de destaque das políticas de Lula é a promoção e fortalecimento do funcionalismo público. O governo lançou o CNU (Concurso Nacional Unificado), apelidado “Enem dos Concursos”, com o objetivo de facilitar a entrada de novos servidores. Essa medida é vista como uma resposta à necessidade de revitalização do setor público e melhoria dos serviços oferecidos à população.

    Enquanto o gasto com servidores ativos cresce, os aposentados também estão vendo um aumento significativo nas despesas. O custo médio por aposentado alcançou R$ 270 mil, refletindo um crescimento de 4,1% em relação ao ano anterior. Contrariando as expectativas, mesmo com uma diminuição no número de aposentados, as despesas aumentaram, indicando uma pressão crescente sobre o orçamento. Além disso, o custo das pensões pós-morte, que foi de R$ 240 mil por instituidor em 2023, igualmente se elevou, resultando em um desafio contínuo para o equilíbrio fiscal do governo.

    A ministra do Planejamento, Simone Tebet, sinalizou que cortes nos “supersalários” podem ser uma consideração no futuro. Sua declaração sobre a ilegalidade e imoralidade de salários acima do limite constitucional é uma indicação clara de que existe um desejo de reequilibrar as finanças públicas enquanto mantém um compromisso com o funcionalismo.

    Em suma, o governo Lula parece estar em uma trajetória de aumento nas despesas com pessoal, tanto ativos quanto aposentados, e precisa lidar com as consequências fiscais dessa política. A capacidade de equilibrar o suporte ao funcionalismo público com exigências fiscalmente responsáveis será um aspecto crucial da administração à medida que o país avança.

  • Mazé Morais Apresenta Ação Social e Sustentável na Cúpula do G20

    Mazé Morais Apresenta Ação Social e Sustentável na Cúpula do G20

    A agricultora e ativista Mazé Morais, líder da Marcha das Margaridas e representante da sociedade civil nacional, leu a Declaração Final do G20 Social neste sábado (16.nov.2024). O evento aconteceu no Brasil e reúne as principais propostas da sociedade civil ao longo de 2024. Nesta ocasião, foram apresentados temas cruciais como o combate à fome, sustentabilidade e reforma da governança global, destacando a necessidade de ação conjunta entre os líderes mundiais.

    Durante o evento, Mazé enfatizou a urgência em que os países do G20 devem se alinhar à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. Ela destacou as disparidades sociais em diversas nações e propôs um fundo específico para financiar políticas públicas focadas na erradicação da fome, enfatizando a soberania alimentar e a produção de alimentos saudáveis.

    Combate à Fome e Pobreza
    O documento apresentado por Mazé também aborda a centralidade do trabalho decente como um elemento essencial para superar a pobreza e as desigualdades. Ela ressaltou a importância de erradicar o trabalho escravo e infantil, e a necessidade de proteger os direitos dos trabalhadores, especialmente dos grupos mais vulneráveis da sociedade, como jovens e mulheres.

    Sustentabilidade e Mudanças Climáticas
    Além do aspecto social, as questões de sustentabilidade e mudanças climáticas foram centrais na declaração. Mazé lembrou que os países desenvolvidos têm uma responsabilidade vital no enfrentamento das crises climáticas, que impactam diretamente os mais pobres. O fortalecimento de compromissos em prol da redução de gases de efeito estufa e a proteção dos ecossistemas foram enfatizados como prioridades na agenda global.

    Reforma da Governança Global
    Por fim, a declaração defendeu uma reforma na governança global, mencionando a necessidade de instituições mais representativas que considerem vozes do Sul Global. Mazé Morais fez um apelo por um multilateralismo ativo e pela promoção da democracia, alertando sobre os riscos que ameaçam os direitos humanos sob regimes autoritários.

    A entrega do documento ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a cerimônia de encerramento reforça o compromisso do Brasil em lutar por um mundo mais justo e sustentável. O G20 Social, com sua proposta inovadora de incluir a sociedade civil nas decisões, promete trazer uma nova luz sobre as políticas globais que buscam justiça e inclusividade.

  • Karoline Leavitt: A Mais Jovem Secretária de Imprensa da Casa Branca Nomeada por Trump

    O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, fez história ao nomear Karoline Leavitt como sua nova secretária de imprensa, tornando-a a mais jovem a ocupar essa posição na Casa Branca. Com apenas 27 anos, Leavitt, que já foi secretária de imprensa nacional da campanha de Trump, está preparada para enfrentar os desafios dessa nova função e comunicar as mensagens do governo ao povo americano.

    Em um comunicado oficial, Trump expressou sua confiança em Leavitt, elogiando suas habilidades de comunicação: “Karoline é inteligente, forte e provou ser uma comunicadora altamente eficaz. Tenho total confiança de que ela se destacará no púlpito e ajudará a transmitir nossa mensagem ao povo norte-americano enquanto trabalhamos para Tornar a América Grande Novamente”.

    Leavitt não é estranha ao cenário político. Ela foi secretária de imprensa assistente durante o primeiro mandato de Trump e teve uma breve carreira na política, concorrendo ao Congresso em 2022, onde venceu as primárias do Partido Republicano para o 1º distrito de New Hampshire, mas acabou perdendo nas eleições gerais. Sua experiência inclui trabalhos na Fox News e no gabinete de correspondência presidencial da Casa Branca, onde desenvolveu suas habilidades em management e comunicação estratégica.

    A jovem secretária de imprensa manifestou sua gratidão à Trump através de suas redes sociais, afirmando: “Estou honrada e profundamente grata”. O compromisso de Leavitt em transmitir as mensagens do governo é crucial, especialmente em um momento de divisões políticas e sociais nos Estados Unidos.

    Com uma formação em artes em comunicação e ciência política pela Saint Anselm College, Leavitt é a epitome de uma nova geração de líderes emergentes no Partido Republicano. Sua nomeação reflete a necessidade de inovação e renovação dentro do governo, trazendo uma perspectiva jovem e fresca às questões que os cidadãos enfrentam hoje.

    • Idade: 27 anos
    • Papel anterior: Secretária de imprensa nacional da campanha de Trump
    • Educação: Formada em comunicação e ciência política
    • Experiência adicional: Porta-voz da deputada Elise Stefanik

    A nomeação de Karoline Leavitt promete trazer uma nova dinâmica à comunicação da Casa Branca, e muitos observadores políticos estarão atentos a como ela irá desempenhar seu papel em um ambiente cada vez mais complexo e desafiador. A carreira de Leavitt é um testemunho de que a juventude pode assumir responsabilidades significativas na política e na administração pública.

  • A Importância de Metas de Resultados na Economia Brasileira

    A Importância de Metas de Resultados na Economia Brasileira

    Um dos principais desafios que a economia brasileira enfrenta atualmente é o equilíbrio orçamentário do governo. A análise de Antônio Carlos Porto Gonçalves ressalta as diversas consequências de gastos e déficits elevados, mesmo que não explicitamente visíveis. Entre estas, destacam-se:

    • A possível volta da inflação caso haja emissão de moeda para cobrir os déficits;
    • Elevadas taxas de juros persistentes, caso haja venda maciça de títulos da dívida pública;
    • Queda no investimento privado se houver aumento em impostos já considerados elevados.

    As implicações de uma gestão fiscal irresponsável podem levar a uma espiral negativa na economia, onde a inflação e as altas taxas de juros dificultam o crescimento econômico sustentável. Portanto, é crucial implementar uma política que reduza os gastos governamentais e promova um ambiente fiscal mais saudável.

    Embora a necessidade de controle orçamentário seja evidente, um dos obstáculos para a redução de gastos é a obrigatoriedade de vinculações para despesas em áreas essenciais, como saúde e educação, que consomem cerca de 90% dos recursos orçamentários disponíveis. Essas demandas, estabelecidas pela Constituição de 1988, são reajustadas constantemente, limitando a flexibilidade na gestão financeira do governo.

    A disputa pelo orçamento entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário também contribui para a precariedade da execução dos serviços públicos. A população observa, muitas vezes impotente, as longas filas e a degradação da qualidade da educação, com alunos apresentando desempenho abaixo do esperado em avaliações mundiais. Não é suficiente aumentar os gastos; é fundamental transformar a forma como as políticas públicas são avaliadas.

    Por isso, as despesas fixas relacionadas a saúde e educação devem ser substituídas por metas de resultados. O verdadeiro êxito das políticas sociais deve ser medido não pelo volume de gastos, mas pelos resultados efetivos que implicam em melhorias na saúde e educação da população. A necessidade de transformar essas metas em critérios de avaliação nas futuras eleições é vital, para que os cidadãos possam escolher representantes que demonstrem compromisso com resultados reais e efetivos.

    Ao promover essa mudança de paradigma, o Brasil pode avançar rumo a uma gestão mais eficiente e responsável, resultando em benefícios sociais palpáveis e um futuro econômico mais promissor. A responsabilidade fiscal deve caminhar lado a lado com a responsabilidade social, garantindo que o crescimento econômico seja sustentável e beneficie todos os brasileiros.

  • FCC Acusa Big Techs de Formar Cartel de Censura nos EUA

    FCC Acusa Big Techs de Formar Cartel de Censura nos EUA

    A FCC (Federal Communications Commission) dos Estados Unidos enviou uma carta contundente às gigantes da tecnologia: Google, Apple, Meta, e Microsoft. Na correspondência datada de 13 de novembro de 2024, a FCC exige que essas empresas apresentem, até 10 de dezembro, informações sobre o uso da ferramenta NewsGuard, um serviço que classifica a confiabilidade de sites de notícias.

    Assinada pelo comissário Brendan Carr, a carta denuncia um que ele chama de “cartel de censura” operando em território americano. Carr, membro do Partido Republicano e aclamado como possível presidente da FCC sob a administração de Donald Trump, alega que, nos últimos anos, os cidadãos norte-americanos enfrentaram um “aumento sem precedentes na censura“.

    Na comunicação, Carr afirma que as big techs têm desempenhado papéis cruciais em ações que silenciaram a liberdade de expressão, protegida pela 1ª Emenda da Constituição.

    • Censura Sistematizada: As empresas podem estar envolvidas em ações que incluem a remoção de postagens e a rotulagem de sites como “não confiáveis”.
    • Impacto Econômico: Estas ações visam não apenas suprimir a informação, mas também prejudicar os lucros de meios de comunicação independentes.
    • Democracia em Risco: Carr insiste que a democracia americana depende da liberdade de expressão e que esse cartel deve ser desmantelado.

    O foco na NewsGuard é particularmente curioso, já que a ferramenta, co-fundada por Stephen Brill, apresenta uma abordagem controversa na avaliação de conteúdos informativos. A FCC alega que a NewsGuard classificou propaganda oficial do Partido Comunista Chinês como mais confiável do que publicações de mídia norte-americana.

    Totalizando mais de 7.500 sites avaliados, a NewsGuard é citada em documentos como os Twitter Files, que revelam sua conexão com um padrão de censura e manipulação de informações. A FCC está buscando responder se esse comportamento é coerente com a neutralidade no acesso à informação.

    Brendan Carr também criticou ações da Anatel brasileira, rotulando decisões de bloqueio do X como resultados de uma agenda que afeta a confiança do mercado. Suas críticas são dirigidas não apenas a big techs, mas também ao que considera um padrão de censura que permeia as decisões das agências reguladoras.

    À medida que a batalha pela liberdade de expressão e acesso à informação se intensifica, a resposta das big techs à demanda da FCC será observada de perto, refletindo a intersecção entre tecnologia, política e direitos cidadãos nos Estados Unidos.

  • Márcio França defende subsídio governamental para redução da jornada de trabalho

    Márcio França defende subsídio governamental para redução da jornada de trabalho

    O ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França, expôs a necessidade de o governo implementar subsídios visando compensar a redução da jornada de trabalho. Durante uma recente entrevista, França comparou essa proposta aos incentivos já oferecidos ao agronegócio e aos setores exportadores do Brasil.

    França argumentou que, em países mais desenvolvidos, a jornada laboral foi reduzida, permitindo que as pessoas tivessem mais tempo para viver e, ao mesmo tempo, contribuíssem para a criação de mais empregos. “Não está se supondo que o empresário vai retirar do próprio caixa para contratar mais um funcionário. O governo deve cobrir essa diferença”, disse.

    O assunto gerou intenso debate nas redes sociais, principalmente com a proposta da deputada Érika Hilton, que sugere um novo modelo de jornada de trabalho, alterando a tradicional semana de 6 dias. A proposta já conquistou as assinaturas necessárias e será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

    A preocupação de França se concentra no dilema que os empresários enfrentarão: como justificar ser contrário à ampliação do tempo livre para os trabalhadores. “É um tema difícil de se posicionar, mas que exige soluções práticas e financeiras”, declarou. Segundo o ministro, a possibilidade de uma alteração nas regras trabalhistas está atrelada a emendas constitucionais, o que prolongará a discussão no Congresso.

    Ademais, ele enfatizou a importância de cortes orçamentários se necessário, ressaltando que a saúde econômica do país deve estar em primeiro lugar. “Se houver necessidade de cortes, eles têm que ser feitos. Não se deve temer essas decisões se o objetivo é reestabelecer a credibilidade fiscal”, destacou França.

    O debate sobre a relação entre as novas formas de trabalho e a tradição da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) também foi abordado. França refletiu sobre as mudanças nas preferências dos trabalhadores, citando que atualmente 60% da população brasileira expressa o desejo de empreender, com muitas pessoas buscando realizar suas aspirações pessoais.

    Com a aproximação das eleições de 2026, a dinâmica política envolvendo figuras como Geraldo Alckmin no governo Lula também foi discutida. França acredita que a relação entre Alckmin e Lula é sólida e relevante para a estabilidade política do país, especialmente diante das novas composições eleitorais que surgem a cada pleito.

    Esta série de declarações de França evidencia um momento crucial para o Brasil, onde a busca por novas condições de trabalho, a valorização do comércio e a reestruturação orçamentária convivem na agenda política, dando forma a um futuro incerto mas esperançoso para muitos empresários e cidadãos brasileiros.

  • Encerramento do G20 Social: Márcio Macêdo Destaca Ações para Combate à Fome e Desigualdade

    Encerramento do G20 Social: Márcio Macêdo Destaca Ações para Combate à Fome e Desigualdade

    Ao vivo neste sábado (16.nov.2024), o ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, participa da mesa de encerramento do G20 Social. Este evento visa fortalecer as vozes da sociedade civil nas discussões globais e é uma importante plataforma para abordar desafios contemporâneos que afetam todos os países participantes.

    O G20 Social se destaca por reunir ministros do governo e representantes da sociedade civil. Nessa edição, os debates focaram em três eixos prioritários para o Brasil:

    • Combate à fome, pobreza e desigualdades;
    • Sustentabilidade, mudança do clima e transição justa;
    • Reforma da governança global.

    A importância do G20 Social se reflete na busca por soluções colaborativas para problemas que transcendem fronteiras. Após a fala de Macêdo, o evento contará com intervenções do presidente do Comitê Econômico e Social Europeu, Oliver Ropke, e do representante da sociedade civil nacional, Mazé Morais.

    Os debates realizados visam a inclusão ativa de actores não-governamentais nas decisões do G20, funcionando como um contrapeso às reuniões oficiais dos líderes mundiais, que ocorrerão nos dias 18 e 19 de novembro de 2024. O G20 Social é um espaço democrático onde diversas vozes são ouvidas, refletindo a pluralidade de interesses e preocupações da sociedade.

    Um dos objetivos centrais do evento é a elaboração de um documento síntese que será enviado aos governos dos países do G20. Esse documento condensa as principais deliberações e propostas discutidas durante as plenárias, envolvendo temas essenciais como a erradicação da fome e a minimização das desigualdades sociais.

    Além disso, a participação crescente da sociedade civil, que neste ano contou com mais de 46.800 inscritos, denota um crescente engajamento e uma necessidade urgente de actionar políticas públicas mais inclusivas e que promovam a justiça social.

  • Claudio Lottenberg e o Conflito em Gaza: Entendendo a Guerra Entre Luz e Trevas

    Claudio Lottenberg e o Conflito em Gaza: Entendendo a Guerra Entre Luz e Trevas

    No auge do conflito em Gaza, Claudio Lottenberg, presidente da Confederação Israelita do Brasil (Conib), lançou seu quinto livro, Entre a Luz e as Trevas, com o objetivo de aproximar os brasileiros do contexto da guerra. Esta publicação oferece insights importantes sobre a realidade do conflito, que teve início em 7 de outubro de 2023, após um ataque do Hamas ao sul de Israel.

    Lottenberg apresenta uma narrativa acessível e didática, utilizando uma escrita em fluxo de pensamento que facilita a compreensão de temas complexos. O autor divide o texto em pequenos parágrafos e apresenta conceitos fundamentais relacionados ao conflito entre Israel e extremismos islâmicos, como o Hamas em Gaza e o Hezbollah no Líbano. O subtítulo do livro, Por que o conflito entre Israel e Hamas importa para você e para todo o mundo, revela a intenção de tornar o assunto relevante para o público em geral.

    Com 175 páginas em papel de pólen fosco, a obra promete uma leitura fluida e envolvente. Lottenberg compartilha sua experiência pessoal ao ter estado em um bunker em Israel durante um ataque, o que trouxe clareza a sua motivação para escrever o livro. Ele expõe que a guerra não é apenas uma disputa territorial, mas uma luta por modelos de civilização; de um lado, a democracia liberal de Israel, e, do outro, o extremismo representado pelo Hamas.

    No livro, o autor também se propõe a esclarecer termos frequentemente utilizados por opositores de Israel, como ‘genocídio’, ‘colonizadores’ e o grito por ‘Palestina livre do rio ao mar’. Ele refuta a ideia de que os israelenses representam uma continuação do colonialismo europeu, apresentando a histórica presença judaica na região como um argumento forte. Segundo Lottenberg, a frase enfatiza um desejo pela erradicação do Estado de Israel, algo que ele critica duramente.

    Além de ser um guia para entender as motivações do povo judeu no atual conflito, o livro de Lottenberg desafia o leitor a refletir sobre as forças que estão por trás da guerra. Para ele, essa dualidade entre luz e trevas simboliza não apenas a luta em Gaza, mas o embate de ideias e valores que moldam o Oriente Médio e o mundo.

    Assim, Entre a Luz e as Trevas se torna não apenas uma leitura necessária para quem quer compreender as nuances do conflito, mas também uma fervorosa defesa da civilização democrática contra o extremismo.

  • G20 Eleva 41% o Número de Voos Internacionais para o Rio de Janeiro

    G20 Eleva 41% o Número de Voos Internacionais para o Rio de Janeiro

    Nos dias 18 e 19 de novembro, o Rio de Janeiro se torna o centro das atenções mundiais ao sediar, pela primeira vez, a reunião de cúpula do G20. De acordo com dados recentes, houve um crescimento significativo no número de voos internacionais para a cidade, registrando um aumento de 41% em relação ao ano anterior.

    No período entre 11 e 20 de novembro, o número de voos internacionais saltou de 275 para 388. Os maiores incrementos vieram de diversas nações, incluindo os Emirados Árabes (+160%), Alemanha (+133%) e Estados Unidos (+128%). Este crescimento não só demonstra a atratividade do Rio, mas também reafirma sua posição como um dos principais destinos para eventos internacionais.

    O aumento no número de assentos internacionais acompanhou essa tendência, crescendo 42,2%, com um total de 88.088 assentos disponíveis durante a mesma semana. Os países que ocuparam as primeiras posições em termos de assentos foram Uruguai (+191%), Espanha (+145%) e novamente os Estados Unidos (+127%).

    Além do crescimento no tráfego aéreo, um estudo da Fundação Visit Rio Convention Bureau aponta que os eventos associados à cúpula do G20 injetarão cerca de R$ 432,5 milhões na economia local. Esses gastos incluem áreas essenciais como hospedagem, alimentação e transporte.

    O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, enfatizou a capacidade do Rio de Janeiro em acolher grandes eventos de diversas naturezas: “O G20 será uma demonstração da nossa experiência em receber eventos, atraindo a atenção do mundo para nossa cidade. Quem vem, sai falando bem e quer voltar”. Este depoimento destaca o potencial do Rio como um cartão postal e a principal porta de entrada do Brasil.

    Os dados também revelam que o setor de eventos no Rio de Janeiro teve um desempenho robusto, com a realização de 414 eventos em 2024 até agora, um aumento de 28,17% comparado ao ano anterior. A receita gerada superou R$ 6,42 bilhões, resultando em um crescimento de 12,27%.

    Para o presidente-executivo do Visit Rio, Carlos Werneck, esses resultados reafirmam a posição do Rio como um líder em eventos no Brasil. Ele projeta um futuro promissor e um aumento ainda maior na visibilidade internacional da cidade após o G20. “Esses resultados mostram o impacto positivo do setor de eventos na economia local, solidificando a cidade como um importante polo de negócios e entretenimento.”