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  • Senado Aprova Criação de Plataforma de Streaming pela EBC para Filmes Nacionais

    Senado Aprova Criação de Plataforma de Streaming pela EBC para Filmes Nacionais

    A Comissão de Comunicação e Direito Digital (CCDD) do Senado Federal deu um passo significativo na promoção da cultura nacional ao aprovar, em 13 de novembro de 2024, um projeto de lei que permite à Empresa Brasil de Comunicação (EBC) criar uma plataforma de streaming. Essa iniciativa visa disponibilizar conteúdos audiovisuais nacionais, incluindo filmes brasileiros, em catálogos online.

    O projeto de lei, que é de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), recebeu um relatório favorável do senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) e agora aguarda análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que terá a palavra final. Se aprovado, o projeto seguirá para tramitação na Câmara dos Deputados.

    Esta proposta representa uma mudança importante na legislação que rege a EBC, estabelecendo como um de seus objetivos a promoção da produção audiovisual nacional e regional. A nova redação da lei da EBC enfatiza a necessidade de garantir espaço para produções regionais e independentes, especialmente através da internet. O diretor-presidente da EBC, Jean Lima, expressou sua satisfação dizendo: “Historicamente, estamos presentes na radiodifusão e agora é o momento de termos nosso espaço garantido no streaming”.

    A justificativa para a proposta destaca a importância das plataformas de streaming nos hábitos de consumo da população. O senador Paim argumenta que, com o avanço da tecnologia, esses serviços têm assumido o papel que antes era exclusivo da televisão. Ele defende que é necessário assegurar a distribuição de conteúdos audiovisuais produzidos no Brasil, com ênfase na promoção da cultura nacional e regional.

    • Fomento à Produção Nacional: O projeto de lei propõe fomentar parcerias e promover a produção audiovisual nacional.
    • Financiamento: Os canais públicos poderão acessar 10% dos recursos da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional.
    • Canais da EBC: A EBC opera atualmente 8 veículos de comunicação, incluindo TV Brasil e Agência Brasil.

    Criada em 2008, a EBC desempenha um papel essencial na comunicação brasileira, com a missão de oferecer conhecimento, informação e cultura à população. A prevista plataforma de streaming poderá transformar o panorama audiovisual no país, garantindo a visibilidade e a promoção de nossas produções audiovisuais na vasta rede da internet.

  • Brasil e China: As Novas Rotas da Cooperação Internacional e o Futuro do Sul Global

    Brasil e China: As Novas Rotas da Cooperação Internacional e o Futuro do Sul Global

    O presidente da China, Xi Jinping, enfatizou a importância da colaboração entre Brasil e China em um momento crucial para o desenvolvimento dos países em desenvolvimento. Em seu recente artigo publicado, ele declarou que agora é hora de abrir novas rotas de navegação e agarrar as oportunidades futuras, ressaltando a responsabilidade que essas nações têm para defender os interesses do Sul Global.

    Estabelecidas em 15 de agosto de 1974, as relações diplomáticas entre o Brasil e a China foram descritas por Xi como cada vez mais maduras e dinâmicas, resistindo a diversas turbulências no cenário internacional. Ele destacou que essa parceria não só promove o desenvolvimento econômico dos dois países, mas também contribui para a paz e a estabilidade mundial. “Esses laços oferecem um exemplo de cooperação ganha-ganha”, disse o líder chinês.

    • A China é o maior parceiro comercial do Brasil por 15 anos consecutivos.
    • Mais de US$ 100 bilhões foram importados do Brasil pela China nos últimos três anos.
    • Pequim e Brasília compartilham visões semelhantes sobre questões internacionais, como a resolução do conflito entre Rússia e Ucrânia.

    Com o objetivo de aprofundar ainda mais essas relações, Xi Jinping convocou ambos os países a serem pioneiros e caçadores de ondas, unindo-se para explorar novas oportunidades de desenvolvimento. Ele também discutiu a importância de reforçar sinergias entre a Iniciativa Cinturão e Rota e o planejamento estratégico do Brasil, colocandocomo fundamental a necessidade de reformas em instituições como o FMI, o Banco Mundial e a OMC.

    Para Xi, a ascensão coletiva do Sul Global deve ser refletida nas estruturas de governança mundial. Ele enfatizou que, como grandes países em desenvolvimento, Brasil e China têm a responsabilidade de trabalhar junto com outras nações do Sul Global, lidando com os desafios globais através da cooperação e defendendo seus interesses comuns. “A governança global precisa ser mais justa e equitativa”, afirmou.

    Além disso, o presidente chinês mencionou que o G20 deve persistir em princípios de respeito mútuo e cooperação em pé de igualdade, apoiando os países em desenvolvimento para alcançar um maior progresso.

  • Ibaneis Rocha Cria Divisão Antiterrorismo em Resposta a Atentado em Brasília

    Ibaneis Rocha Cria Divisão Antiterrorismo em Resposta a Atentado em Brasília

    No dia 16 de novembro de 2024, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), anunciou a formação da Dicac (Divisão de Combate a Atentados Criminosos e Antiterrorismo) na Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF). Essa decisão surge como uma resposta imediata ao recente atentado no Supremo Tribunal Federal (STF), que ocorreu em 13 de novembro e deixou a população em estado de alerta.

    De acordo com Ibaneis, a nova divisão conta com uma equipe composta por 2 delegados e 23 policiais, todos “preparados para atuar de forma preventiva e estratégica”. O governador descreve a ação como “uma proteção redobrada” para a capital, garantindo que medidas preventivas estão sendo implementadas para resguardar a segurança pública dos cidadãos.

    O atentado, que envolveu um indivíduo identificado como Francisco Wanderley Luiz, se tornou um ponto central de discussão nas esferas de segurança pública. Wanderley explodiu artefatos na Praça dos Três Poderes, e, após o ato, cometeu suicídio diante do prédio do STF. As investigações iniciais, lideradas pela Polícia Federal (PF), sugerem que se tratou de um ato isolado, sem conexões com grupos terroristas organizados.

    Detalhes sobre o Atentado:

    • Estacionamento Anexo 4 da Câmara dos Deputados: O carro de Wanderley possuía explosivos, mas estes não chegaram a detonar.
    • Praça dos Três Poderes: Um artefato foi arremessado em direção ao STF, seguido pelo suicídio do autor com outro explosivo.

    Apesar dos relatos sobre bombas e explosivos, as imagens capturadas no momento das explosões indicam que fogos de artifício foram usados, o que levanta questões sobre o verdadeiro intento do indivíduo. O uso de fogos é uma característica marcante que comumente se assemelha a explosões, mas a verdadeira intenção por trás da ação permanece obscura.

    Com a criação da Dicac, o governo espera aumentar a eficácia das respostas a incidentes semelhantes e gerar uma sensação de segurança entre os cidadãos. Ibaneis Rocha ressaltou que essa ação é um passo crucial para a preservação da paz e segurança da população, destacando a importância de medidas proativas em tempos de incerteza.

    Num contexto mais amplo, a implementação dessa nova divisão também reflete uma tendência crescente em diversas regiões do Brasil, onde governos locais estão se mobilizando para fortalecer as capacidades de segurança diante de ameaças emergentes.

  • A Vitória de Trump: O Retorno da Democracia Americana e a Voz do Povo

    A Vitória de Trump: O Retorno da Democracia Americana e a Voz do Povo

    A recente vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos representa mais do que apenas a ascensão de um político; é um sinal poderoso de que a democracia, quando verdadeiramente exercida, consegue ouvir a voz do povo. A oscilação que levou à sua eleição foi marcada por desafios imensos e uma campanha cercada de desinformações.

    Desde o início, a candidatura de Trump foi atacada com acusações que beiravam o absurdo. Ele foi rotulado de extremista e até mesmo de fascista por seus opositores. No entanto, à medida que a campanha avançava, a verdade emergiu entre as neblinas de falsas narrativas promovidas por meios de comunicação e elites culturais. A vitória de Trump, com 312 votos eleitorais contra 226 de Kamala Harris, reafirma que a maioria do povo não se deixou enganar pelas estratégias da elite política.

    Na sociedade contemporânea, muitos se sentem cada vez mais desiludidos com decisões tomadas por uma elite distante, como foi demonstrado nas urnas. Os cidadãos estão cansados de serem tratados como se não tivessem voz ou influência. A frase icônica de Trump, “Você está demitido”, ecoa o sentimento de que o povo pode e deve ter poder sobre sua própria representação. As eleições de 2024 não foram apenas um pleito político; foram um chamado à ação para aqueles que desejam que suas vozes sejam ouvidas.

    Este fenômeno não se limita apenas aos EUA; observou-se um padrão semelhante em outros lugares, como a eleição de Javier Milei na Argentina e os recentes resultados nas eleições municipais no Brasil, onde o Partido dos Trabalhadores foi severamente punido pelas promessas não cumpridas. As mudanças políticas em várias partes do mundo mostram que uma nova onda de insatisfação com as elites está em ascensão.

    A reação das forças progressistas à vitória de Trump foi marcada por uma desconfiança crescente, expondo a fragilidade de suas convicções. As alegações de que sua administração será uma ditadura não se sustentam quando se considera que ele foi eleito em um processo democrático legítimo. Essa contradição revela a dificuldade que a oposição terá em contornar a realidade e a vontade expressa pelos cidadãos nas urnas.

    Portanto, a ascensão de Trump é um marco que não deve ser ignorado. Ela representa uma rejeição categórica ao avanço de ideais que muitos cidadãos veem como uma ameaça à sua liberdade e à sua maneira de viver. O eleitorado americano, cansado de imposições e desmandos, deu um novo passo rumo à recuperação de sua autonomia e direitos democráticos.

  • Amazon Lança Haul: Uma Nova Loja Virtual com Produtos Acessíveis de até US$ 20

    Amazon Lança Haul: Uma Nova Loja Virtual com Produtos Acessíveis de até US$ 20

    A Amazon anunciou o lançamento do Haul, uma nova loja virtual exclusiva para dispositivos móveis nos Estados Unidos, na quarta-feira, 13 de novembro. Esta plataforma tem como objetivo oferecer produtos a preços acessíveis, com uma variedade de itens que não ultrapassam US$ 20 (aproximadamente R$ 115). Os clientes podem esperar entregas em até duas semanas, uma proposta que visa competir com as plataformas já estabelecidas no segmento de baixo custo.

    A iniciativa da Amazon representa sua entrada em um mercado que tem sido dominado por empresas chinesas como Temu e Shein. Um dado interessante é que mais da metade dos itens disponíveis no Haul custa menos de US$ 10 (R$ 57), destacando-se como uma opção acessível em comparação aos concorrentes.

    O Haul oferece produtos de diferentes categorias, incluindo moda, eletrônicos, e itens para casa. Os clientes que realizarem compras acima de US$ 50 receberão um desconto de 5%, enquanto aquisições superiores a US$ 75 dão direito a um desconto de 10%. Além disso, o frete será gratuito para pedidos a partir de US$ 25 (R$ 145), incentivando compras de maior valor.

    Dharmesh Mehta, vice-presidente de parcerias de vendas mundiais da Amazon, ressaltou que “encontrar ótimos produtos a preços muito baixos é importante para os clientes”. No entanto, a entrada da Amazon nesse segmento não está isenta de desafios, especialmente no que se refere à sustentabilidade e responsabilidade ambiental.
    Sucharita Kodali, analista da consultoria Forrester, alertou sobre os riscos relacionados a esse modelo de negócio. Comenta-se que plataformas como Temu e Shein têm enfrentado críticas severas pela exploração de brechas de importação e práticas ambientalmente irresponsáveis. A Comissão Europeia, por exemplo, abriu um processo contra a Temu em outubro de 2024 por suspeita de vender produtos ilegais.

    Neste cenário de crescente concorrência, a Amazon busca se posicionar como uma alternativa viável para consumidores que buscam qualidade e preços justos. Com o Haul, a empresa não apenas amplia sua presença em um novo mercado, mas também responde à demanda por produtos acessíveis, reafirmando seu compromisso com os consumidores.

  • Starbucks Brasil Prepara Expansão em 2025 Após Fechamentos Significativos

    Starbucks Brasil Prepara Expansão em 2025 Após Fechamentos Significativos

    A Mubadala Capital, através da Zamp, holding que também controla o Burger King e o Popeyes no Brasil, anunciou planos para expandir a Starbucks no país a partir de 2025. Essa decisão é parte de uma estratégia para reverter um cenário preocupante, onde nos últimos dois anos mais de 50 lojas foram fechadas devido a dificuldades financeiras enfrentadas pela rede.

    A aquisição da Starbucks pela Zamp foi finalizada em junho deste ano, com um investimento de R$ 120 milhões. A antiga operadora, SouthRock, declarou falência em outubro de 2023, o que levou a um reexame das operações da marca no país. Leonardo Yamamoto, diretor-executivo da Mubadala Capital, frisou em um evento que “ainda há pendências existentes, mas pretendemos voltar a expandir a rede no ano que vem”.

    Além da Starbucks, a Mubadala está atenta à expansão contínua das redes de fast-food Burger King e Popeyes. Recentemente, o fundo adquiriu o Subway no Brasil, que também faz parte do portfólio da falida SouthRock. Essas aquisições estão inseridas em uma filosofia de explorar ativos que estão passando por mudanças ou desafios regulatórios.

    • Investimento Significativo: Até agora, a Mubadala já investiu R$ 3 bilhões nessa estratégia focada em situações complexas.
    • Futuro e Expectativas: Yamamoto acredita na resiliência do setor alimentício, afirmando que “as pessoas vão continuar indo fisicamente a restaurantes e praças de alimentação”.

    Com essas iniciativas, a holding busca não apenas restaurar a presença da Starbucks no Brasil, mas também consolidar sua liderança no mercado de fast-food. Com a continuidade da expansão, espera-se que a marca se recupere e prospere em um ambiente competitivo cada vez mais desafiador.

  • Lula Defende a Fome como Questão Política em Discurso no G20

    Lula Defende a Fome como Questão Política em Discurso no G20

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que incluiu o combate à fome nas pautas do G20 para transformar o tema em uma prioridade política. Essa declaração foi feita durante a 3ª noite do Festival Aliança Global, um evento que ocorreu em paralelo à cúpula do G20 Social no Rio de Janeiro. Ao lado do cantor Gilberto Gil, ex-ministro da Cultura, Lula ressaltou que a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza foi o núcleo da presidência brasileira no grupo das 19 maiores economias do mundo.

    O discurso de Lula toca em uma realidade comovente: “Não há nada mais triste do que uma criança acordar e não encontrar um café da manhã. No meu Nordeste, mães já ofereceram cachaça aos filhos para enganar a fome. É inaceitável que, em um mundo capaz de produzir o suficiente, ainda testemunhemos mortes de crianças por desnutrição”. As palavras evocam um sentimento de urgência e responsabilização, enfatizando que

    • “não falta produção de alimentos”;
    • “falta responsabilidade” dos governantes em garantir acesso à alimentação para todos”.

    Pela primeira vez, a cúpula do G20 incluiu representantes da sociedade civil, que se reuniram entre 14 e 16 de novembro. Um total de 13 grupos de trabalho elaborou uma declaração final que defendia a formação de uma aliança global para combater a fome e a pobreza, com propostas como a criação de um fundo universal. Além disso, a declaração apela pela adoção de práticas de produção agroecológica e o combate ao trabalho degradante.

    Diante da plateia, Lula se comprometeu a erradicar a fome até o final de seu mandato em 2026, garantindo direitos básicos como refeições diárias para todos os brasileiros. “Em um ano e 9 meses, conseguimos tirar 24 milhões de pessoas da fome. Até 2026, nenhum brasileiro ficará sem o direito ao café da manhã, almoço e jantar todos os dias”, reafirmou, destacando a importância da política alimentícia no contexto atual.

    Esse discurso não apenas ecoa dentro do Brasil, mas também ressoa internacionalmente, convidando outros países a repensar suas abordagens sobre o combate à fome e à pobreza. À medida que o mundo enfrenta crises alimentares e desigualdade crescente, Lula chama a atenção para a necessidade de ação coletiva e política transformadora.

  • Lula e Janja Celebram Amor e Solidariedade no Festival Aliança Global Contra a Fome

    Lula e Janja Celebram Amor e Solidariedade no Festival Aliança Global Contra a Fome

    No último sábado, 16 de novembro de 2024, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama Janja Lula da Silva compartilharam um momento especial ao se beijarem no palco do Festival Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, realizado na Praça Mauá, no Rio de Janeiro.

    O evento, que ocorreu de 14 a 16 de novembro, foi repleto de cultura e música, contando com apresentações de artistas renomados como Gilberto Gil, Fafá de Belém, Alceu Valença, Ney Matogrosso e Maria Gadú. Este festival, carinhosamente chamado de Janjapalooza em homenagem à primeira-dama, visou promover a conscientização sobre o combate à fome e à pobreza no Brasil e no mundo.

    • Data do evento: 14 a 16 de novembro de 2024
    • Local: Praça Mauá, Rio de Janeiro
    • Atrações principais: Gilberto Gil, Ney Matogrosso, Fafá de Belém
    • Patrocínios: Banco do Brasil, BNDES, Itaipu, Petrobras

    Além das apresentações musicais, o festival contou com a presença da ministra da Cultura, Margareth Menezes, criando um ambiente de união em prol de causas sociais. O evento foi promovido pelo Ministério da Cultura, com a participação ativa de Janja Lula da Silva na sua organização, destacando a importância de iniciativas que buscam a redução da desigualdade e a promoção de um desenvolvimento sustentável.

    O tema escolhido para o festival, “Pro dia nascer feliz”, reflete o desejo de um futuro mais justo e solidário, e a presença de artistas de diversos gêneros musicais acrescenta um colorido especial ao evento. O festival aconteceu em um contexto significativo, coincidindo com o G20 Social, uma cúpula que reúne representantes da sociedade civil, ressaltando a conexão entre cultura e diplomacia.

    O festival também recebeu apoio de diversas instituições, incluindo o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e a Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia), mostrando que o combate à fome é uma prioridade que envolve múltiplos setores da sociedade. O sucesso do evento é um testemunho da capacidade de mobilização em torno de causas sociais e da força da música como meio de transformação social.

  • Los Angeles Times Demite Conselho Editorial em Busca de Neutralidade nas Eleições de 2024

    Los Angeles Times Demite Conselho Editorial em Busca de Neutralidade nas Eleições de 2024

    O Los Angeles Times, um dos jornais mais influentes dos Estados Unidos, tomou a drástica decisão de demitir todo o seu conselho editorial. Essa medida, anunciada pelo proprietário Patrick Soon-Shiong, surge em meio a um crescente conflito interno sobre a política editorial do jornal para as eleições presidenciais de 2024.

    A questão que motivou essa mudança radical é a decisão de não endossar mais candidatos nas eleições que se aproximam. Desde 2008, o Los Angeles Times havia apoiado candidatos do Partido Democrata, incluindo figuras proeminentes como o ex-presidente Barack Obama. No entanto, a postura de neutralidade adotada agora provocou reações intensas entre os membros da equipe editorial e os leitores.

    Em um movimento que gerou controvérsia, Mariel Garza, a editora-chefe, decidiu renunciar ao cargo em protesto, afirmando que a decisão comprometeria a credibilidade do jornal, especialmente depois de anos críticos em relação ao ex-presidente Donald Trump. “A omissão em apoiar a vice-presidente Kamala Harris contradiz a estrutura editorial que o Los Angeles Times tem seguido”, destacou Garza em sua carta de demissão.

    Patrick Soon-Shiong justifica a mudança como uma tentativa de proporcionar uma análise mais neutra, permitindo que os leitores formem suas próprias opiniões sem a influência do jornal. Ele afirmou: “O objetivo é garantir uma cobertura imparcial das políticas de cada candidato, sem envolvimento direto no processo eleitoral”. Essa mudança de paradigma remete a uma era anterior, quando o jornal manteve uma postura neutra desde 1976 até 2008.

    O histórico do Los Angeles Times inclui uma tradição de apoio a candidatos republicanos até 1972, quando endossou Richard Nixon, o que marca um ponto de virada na crença editorial do jornal. Com essa nova direção, o Los Angeles Times busca não apenas reestruturar sua linha editorial, mas também resgatar sua credibilidade diante de um público cada vez mais crítico e polarizado.

    Enquanto o país se prepara para as eleições de 2024, a decisão do Los Angeles Times reflete não só um ajuste interno, mas uma resposta às crescentes demandas por transparência e imparcialidade na mídia. À medida que este novo ciclo eleitoral avança, será interessante observar o impacto dessa mudança na percepção pública do jornal e no próprio cenário político dos Estados Unidos.

  • Janja Lula da Silva é Criticada pela Oposição Após Ofensas a Elon Musk

    Janja Lula da Silva é Criticada pela Oposição Após Ofensas a Elon Musk

    Em um momento que chamou atenção durante um evento sobre combate à desinformação, a primeira-dama Janja Lula da Silva (PT) fez um xingamento ao empresário Elon Musk. Durante a cúpula do G20, realizada em 16 de novembro de 2024, Janja exclamou “fuck you, Elon Musk” — a tradução literal seria “vá se foder, Elon Musk”. Essa declaração provocou uma onda de críticas por parte dos opositores, que interpretaram a fala como desrespeitosa e imprópria para um evento diplomático.

    O ex-presidente Jair Bolsonaro e outros integrantes do PL foram alguns dos que se manifestaram contra as palavras de Janja, ressaltando que tal atitude poderia criar um “problema diplomático” entre o Brasil e os Estados Unidos, especialmente considerando o papel de Musk como um influente empresário e agora oficial do governo de Donald Trump.

    Após o incidente, Elon Musk utilizou suas redes sociais para responder ao xingamento: “rindo muito alto” – uma adaptação da famosa sigla “LOL”. Musk também insinuou em outro comentário que o atual governo brasileiro poderá enfrentar dificuldades nas próximas eleições, dizendo: “irão perder as próximas eleições”.

    Essa situação gerou uma série de reações e repercussões entre líderes políticos. Integrantes da equipe de Bolsonaro se pronunciaram, incluindo o senador Flávio Bolsonaro e a ex-ministra Damares Alves, que criticaram a postura da primeira-dama e pediram uma postura mais respeitosa em relações internacionais. As ofensas de Janja podem complicar ainda mais a já tensa relação entre o Brasil e os Estados Unidos.

    O caso levanta questões importantes sobre a conduta dos representantes do governo brasileiro em eventos internacionais e como essas declarações podem impactar a imagem do país no cenário global. Em um momento onde a diplomacia é fundamental, falas consideradas inadequadas podem gerar consequências que vão muito além de uma simples ofensa, afetando a política externa e as relações comerciais com potências como os Estados Unidos.