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  • Apoio à Demissão de Servidores Públicos em Caso de Má Performance Aumenta, Revela Pesquisa

    Uma pesquisa recente revelou que oito em cada 10 brasileiros apoiam a demissão de servidores públicos que apresentem má performance em suas funções. O levantamento, realizado pelo Datafolha, indica que 71% dos entrevistados também favorecem uma reforma administrativa que altere os mecanismos de avaliação de desempenho no funcionalismo público.

    O debate sobre a necessidade de uma reforma nesta área tem se intensificado na gestão federal. Em dezembro de 2022, foi anunciada a intenção de implementar mudanças significativas, que já estão sendo discutidas entre especialistas e representantes do governo. As opiniões dos cidadãos sobre a performance dos servidores refletem uma crescente insatisfação com os gastos atuais do governo e a eficiência do serviço público.

    De acordo com o Datafolha, 47% dos entrevistados acreditam que o país deve reduzir os gastos com salários e benefícios dos servidores públicos. Enquanto 33% defendem a manutenção do nível atual de despesas e 18% propõem um aumento. Esses números revelam uma clara expectativa da população por responsabilidade fiscal e avaliação justa dos servidores.

    56% dos cidadãos concordam que a estabilidade no emprego é necessária para que os servidores possam desempenhar suas funções adequadamente. No entanto, 90% dos entrevistados apontam que avaliações constantes de desempenho são essenciais para garantir a qualidade do serviço prestado. A discussão se intensifica se a estabilidade deve ser mantida apenas para carreiras consideradas típicas de Estado, dado que atualmente 65% dos servidores gozam desse privilégio, proporção maior do que em países como Alemanha, Reino Unido e Suécia.

    A reforma administrativa em andamento é considerada mais abrangente do que a PEC nº 32, que foi apresentada em setembro de 2020. Embora tenha sido aprovada em uma comissão da Câmara dos Deputados, a falta de apoio a impediu de avançar. O governo federal agora se prepara para uma ampla reestruturação da administração pública com a proposta de um novo marco regulatório que substitua o antigo Decreto-Lei nº 200, de 1967, que ainda rege a administração federal.

    Segundo o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, o objetivo da reforma é alinhar a legislação às demandas atuais e à Constituição Federal. Uma comissão, composta por especialistas e acadêmicos, tem a tarefa de elaborar uma proposta sólida que deverá ser apresentada até abril de 2025.

  • G20: Vitória de Trump e a Luta Contra Fome no Brasil

    G20: Vitória de Trump e a Luta Contra Fome no Brasil

    No próximo G20, que ocorrerá no Rio de Janeiro, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, afirmou que a vitória de Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, não influenciará os debates propostos pelo evento. De acordo com Macêdo, a posição do novo líder americano não será um obstáculo para o Brasil no lançamento de um compromisso global voltado para o combate à fome e à pobreza.

    “Para esse G20, a eleição de Trump não influencia em nada. O foco permanecerá nos três temas centrais definidos, incluindo a Aliança Global Contra a Fome”, declarou o ministro. Esta aliança visa unificar esforços e criar mecanismos eficazes para enfrentar a fome e a pobreza em âmbito global, seguindo a linha do que foi discutido eventos anteriores, como o G20 Social.

    Taxação dos Super-Ricos

    Macedo também trouxe à tona a proposta de taxar os super-ricos como uma medida crucial para erradicar a fome mundial. Ele argumentou que os recursos arrecadados com essa taxa poderiam ser canalizados para iniciativas voltadas à proteção ambiental e ao combate da fome. “A taxação dos super-ricos pode gerar um impacto significativo, permitindo investimentos tanto na proteção de florestas quanto em combate à pobreza”, explicou.

    Estudos apresentados pelo ministro indicam que uma taxa de 2% sobre a riqueza dos super-ricos poderia ajudar a resolver o sofrimento de cerca de 350 milhões de famílias ao redor do mundo. “Isso é uma quantia insignificante para eles”, afirmou Macêdo, reafirmando a viabilidade da proposta.

    Temas do G20

    • Combate à fome, pobreza e desigualdade;
    • Desenvolvimento e transição energética sustentável;
    • Reforma da governança global.

    A Cúpula de Líderes do G20, que começará em 18 de novembro, é uma oportunidade para o Brasil reafirmar seu compromisso com questões sociais essenciais. A principal entrega esperada deste encontro será a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, com a assinatura de um documento unificando as diretrizes de combate a esses problemas cruciais, facilitando a colaboração entre os países participantes.

    Estes esforços visam garantir que programas sociais bem-sucedidos possam ser implementados de maneira eficaz em diversas nações, mostrando que a luta contra a fome e a pobreza é um desafio global que requer ação coordenada e eficaz entre os países.

  • A Polêmica da Primeira-Dama: Janja xingou Elon Musk e gerou crise diplomática

    A Polêmica da Primeira-Dama: Janja xingou Elon Musk e gerou crise diplomática

    No último sábado, 16 de novembro de 2024, a primeira-dama Janja Lula da Silva causou um alvoroço ao proferir palavras duras contra Elon Musk durante um evento do G20 Social no Rio de Janeiro. A declaração veio à tona em um momento em que o Brasil busca estreitar laços com o novo governo de Donald Trump, que tomará posse em janeiro de 2025.

    Ao se referir a Musk, Janja não hesitou em expressar sua frustração, dizendo: “Eu não tenho medo de você. Inclusive, fuck you, Elon Musk.” A fala, que causou aplausos na plateia, levantou preocupações entre membros do governo e diplomatas brasileiros, que viram a declaração como um erro político que pode dificultar a aproximação com os Estados Unidos.

    Ministros e diplomatas expressaram sua irritação com o episódio, afirmando que o xingamento lança uma sombra sobre a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Muitos questionam se a declaração de Janja foi uma provocação intencional e se ela serviu para alimentar as críticas que a direita já faz ao governo petista.

    Esse tipo de incidente ressalta a natureza delicada da diplomacia em tempos de polarização política. Os desafios enfrentados pelo Brasil na construção de um diálogo construtivo com os Estados Unidos foram acentuados após a declaração de Janja, dificultando esforços de conexão com representantes do governo Trump.

    Além disso, diplomatas relataram que o constrangimento causado pela fala da primeira-dama pode impactar futuras interações entre os dois países. Com a mire da nova administração americana já voltada para outros focos, o Brasil poderá ter que trabalhar ainda mais arduamente para conquistar espaço e respeito no cenário político internacional.

    Entretanto, o governo do PT possui um histórico de debates acalorados sobre a regulamentação de redes sociais e combate à desinformação, temas levantados por Janja durante sua fala. O ministro do STF, Alexandre de Moraes, também foi elogiado por seu papel na luta contra as fake news, ligando ainda mais a discussão ao contexto atual da liberdade de expressão e seu impacto na política.

    Como resposta à polêmica, Elon Musk reagiu nas redes sociais, prevendo uma possível derrota do governo brasileiro nas próximas eleições devido à declaração de Janja. Também destacou que a rivalidade pode ser um tema abordado nas conversas futuras entre os dois líderes.

    Com um novo governo americano em ascensão e tensões já evidentes, a declaração de Janja não só levanta questões sobre relações internacionais, como também sobre as implicações que o discurso político possui em ambientes globais cada vez mais interconectados.

  • Janja Ignora Perguntas Sobre Ofensa a Elon Musk Durante Evento do G20

    Janja Ignora Perguntas Sobre Ofensa a Elon Musk Durante Evento do G20

    A primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, tem causado controvérsia após realizar um xingamento ao bilionário Elon Musk durante um evento do G20 Social, realizado no último dia 16 de novembro de 2024. Ao ser questionada sobre seus comentários, Janja optou por não responder e manteve o silêncio sobre o incidente. Esse momento tenso ocorreu enquanto ela chegava ao hotel Fairmont no Rio de Janeiro.

    No evento, Janja afirmou: “Eu não tenho medo de você. Inclusive, fuck you, Elon Musk.” Essas palavras provocaram aplausos e gritos da plateia, demonstrando apoio à postura dela, que abordava temas como a regulamentação de redes sociais e o combate à desinformação. Ao ser questionada sobre um possível arrependimento, Janja acenou para os repórteres e seguiu seu caminho, ignorando a pergunta.

    • A interação de Janja com Musk levantou debates sobre a liberdade de expressão e os limites do discurso político.
    • O bilionário, por sua vez, reagiu às declarações de Janja nas redes sociais, afirmando que “vão perder a próxima eleição”, referindo-se à tentativa de reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva.
    • O evento no qual a primeira-dama falou se insere numa programação paralela à Cúpula do G20, onde diversos líderes globais discutem temas cruciais.

    A presença de Janja e outros ministros, incluindo Fernando Haddad e Marina Silva, num hotel onde se encontram hóspedes comuns sugere uma mistura de interações públicas e pessoais. A diplomacia em eventos como o G20 é crucial, e comportamentos como o de Janja podem impactar as relações internacionais. É interessante observar como a primeira-dama se posiciona publicamente, especialmente em temas tão relevantes.

    A situação se agrava por conta da função de Musk no governo de Donald Trump, onde ele foi nomeado para chefe do novo “Departamento de Eficiência do Governo”. O diálogo entre líderes, especialmente em plataformas digitais, está mais ativo do que nunca, e as falas impensadas podem ter reverberações significativas. A atitude de Janja, tendo como pano de fundo a recente tensão entre Elon Musk e autoridades brasileiras, exemplifica bem os desafios atuais da comunicação política.

    Portanto, o que se viu no G20 Social vai além de uma simples troca de palavras; é um reflexo das tensões atuais em um mundo cada vez mais conectado. Para mais detalhes sobre o incidente e suas consequências potenciais, continue acompanhando as novidades.

  • Israel Intensifica Bombardeios e Mata Chefe de Comunicação do Hezbollah em Beirute

    Israel Intensifica Bombardeios e Mata Chefe de Comunicação do Hezbollah em Beirute

    No último domingo, 17 de novembro de 2024, Israel executou um ataque aéreo que resultou na morte de Mohammad Afif, chefe de comunicação do Hezbollah, durante um bombardeio em Beirute. O incidente ocorreu no bairro Ras al-Nabaa, uma área central da capital libanesa, onde várias pessoas deslocadas do sul do país buscavam refúgio. De acordo com fontes de segurança, o ataque não teve aviso prévio, o que contraria o protocolo habitual do Exército israelense que geralmente notifica a população antes de operações na região.

    O bombardeio deixou também três feridos, conforme reportado pelo Ministério da Saúde do Líbano. Mohammad Afif, que era considerado um conselheiro próximo de Hassan Nasrallah, o líder do Hezbollah que foi morto em setembro deste ano, coordenava o canal de televisão Al-Manar, associado ao grupo extremista.

    O alvo do ataque foi um prédio onde funcionam os escritórios do partido Ba’ath. O dirigente do partido, Ali Hijazi, confirmou à emissora Al-Jadeed que Afif encontrava-se presente no local no momento do bombardeio. Após o ataque, equipes de resgate foram mobilizadas para o local, enquanto disparos de advertência foram feitos pela segurança para controlar a multidão que se aproximava.

    Na sua última declaração pública, datada de 11 de novembro, Afif afirmou que o Hezbollah estava preparado para manter um “conflito prolongado” com Israel, destacando a força militar e os suprimentos do grupo. Este episódio é parte de uma escalada nas operações militares israelenses contra o Hezbollah, que se intensificaram desde a morte de Nasrallah, com bombardeios frequentes visados a Beirute, onde acredita-se que está localizado o comando da organização. Além disso, Israel já eliminou outras figuras chave do Hezbollah na capital libanesa, acentuando a pressão sobre o grupo extremista.

    A crescente violência entre Israel e Hezbollah levanta preocupações sobre a estabilidade na região, enquanto os civis continuam a sofrer as consequências de um conflito que já se arrasta por anos. O ciclo de retaliação e ataque parece não ter fim à vista, e a comunidade internacional observa cautelosamente o desenrolar da situação em um dos locais mais conflituosos do mundo.

  • Desmatamento na Mata Atlântica: Redução de 55% em 2024 e os Desafios à Conservação

    O desmatamento na Mata Atlântica apresentou uma queda significativa de 55% no primeiro semestre de 2024, conforme apontam dados do Sistema de Alertas de Desmatamento (SAD). Este avanço, que mede 21.401 hectares desmatados neste período em comparação com 47.896 hectares em 2023, é atribuído a uma combinação de fiscalização mais rigorosa, restrições de crédito para atividades ilegais e o uso de embargos remotos.

    Apesar dessa redução, a Fundação SOS Mata Atlântica alerta que os números permanecem alarmantes, com a área destruída equivalendo a cerca de 20 mil campos de futebol. Embora as políticas implementadas apresentem resultados, o objetivo de zerar o desmatamento continua como um desafio a ser enfrentado pelo Brasil.

    A queda no desmatamento é um reflexo do fortalecimento das políticas públicas ambientais. De acordo com o diretor executivo da SOS, Luís Fernando Guedes Pinto, “a redução do desmatamento é resultado do fortalecimento e da aplicação das políticas públicas ambientais brasileiras”. Ele enfatiza que estes dados podem oferecer um alívio temporário, mas requerem vigilância contínua e ação decisiva.

    As ações de combate ao desmatamento também tiveram impacto positivo nas áreas de encraves, pequenos fragmentos de vegetação nativa. Nesses locais, a redução foi ainda maior, alcançando 58%. Segundo Guedes Pinto, “isso se deve ao plano de combate ao desmatamento no Cerrado e ações na Caatinga”. Contudo, as estatísticas atuais revelam que restam apenas 24% da cobertura florestal original da Mata Atlântica, uma taxa abaixo do mínimo necessário para sua conservação.

    Além do desmatamento, o impacto das queimadas na Mata Atlântica é igualmente preocupante. A diretora de Políticas Públicas da SOS Mata Atlântica destaca que as respostas governamentais têm sido insuficientes frente às queimadas criminosas. Embora as queimadas não resultem em desmatamento imediato, elas causam degradação severa e afetam profundamente a biodiversidade.

    É imperativo que o Brasil intensifique suas medidas de fiscalização e controle para combater não apenas o desmatamento, mas também as queimadas. Como alertou Guedes Pinto, “o impacto [imediato] das queimadas é menor que o do desmatamento, mas pode ser semelhante a médio e longo prazos”. O caminho a seguir requer um esforço conjunto para garantir a preservação deste bioma vital.

  • Lula Defende Novo Pacto Federativo e Segurança Pública em Evento do G20 no Rio

    Lula Defende Novo Pacto Federativo e Segurança Pública em Evento do G20 no Rio

    Durante o encontro do Urban 20, realizado no G20 no Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a importância de um novo pacto federativo para a segurança pública. Ele enfatizou que é fundamental que os governos nacionais colaborem com os municípios para enfrentar desigualdades, fome e pobreza, além de lidar com a crise climática. Segundo Lula, as cidades precisam se tornar “inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis”.

    No evento, que contou com a participação de representantes de mais de 100 cidades, Lula afirmou que “os 3 eixos prioritários escolhidos pela presidência brasileira do G20 dialogam diretamente com os desafios que milhares de prefeitos enfrentam”. A abordagem de Lula incluiu a defesa de políticas de seu governo como o Minha Casa, Minha Vida. Ele criticou a resistência de alguns governadores em apoiar uma proposta de emenda à Constituição para segurança pública, descrevendo a urgência da situação.

    Lula também mencionou que as mulheres negras são a maioria nos territórios mais afetados pela violência urbana. Ele declarou que seus filhos são as principais vítimas dessa desigualdade e que a segurança pública deve ser uma prioridade a nível nacional. “Precisamos envolver todos os Poderes para manter nossa juventude viva”, afirmou.

    O presidente elencou que as cidades são responsáveis por 70% das emissões de gases do efeito estufa e 75% do consumo global de energia. Ele argumentou que um planejamento urbano eficaz é essencial para a transição ecológica e para enfrentar as mudanças climáticas. Durante o evento, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, apresentou as demandas dos prefeitos que clamam por investimentos significativos em projetos climáticos.

    Os gestores locais solicitaram **US$ 800 bilhões por ano** para projetos que ajudem a mitigar os problemas climáticos até 2030. Para Lula, “as cidades não podem custear sozinhas a transformação urbana”, e é crucial que não sejam negligenciadas nos novos mecanismos de financiamento para a transição climática. Ele reforçou a ideia de que existe uma lacuna no financiamento no Sul Global, prejudicando o desenvolvimento urbano necessário.

    Por fim, Lula manifestou sua indignação diante da guerra na Faixa de Gaza, ressaltando que sem paz no mundo não haverá paz nas cidades. “Não podemos nos calar diante da destruição causada por conflitos armados”, concluiu, clamando por um engajamento global para mudanças efetivas.

  • Lula Homenageia Marielle Franco no Urban 20 e Defende Segurança Pública como Prioridade Nacional

    Lula Homenageia Marielle Franco no Urban 20 e Defende Segurança Pública como Prioridade Nacional

    No último domingo, 17 de novembro de 2024, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma emocionante homenagem à vereadora Marielle Franco durante seu discurso no Urban 20, um encontro que reúne prefeitos e representantes de mais de 100 cidades do G20, realizado no Rio de Janeiro.

    Ao abordar os desafios da segurança pública nas favelas, Lula recordou o trágico assassinato de Marielle, que lutou incansavelmente pelos direitos humanos e pelo direito à cidade. Ele afirmou: “Marielle foi barbaramente assassinada por sua luta pelo direito à cidade e pelos direitos humanos”. O presidente destacou que, em sociedades com crescentes desigualdades, o local de residência de uma pessoa influencia diretamente seu acesso à educação, saúde, trabalho e segurança pública.

    O discurso de Lula, que ocorreu no Galpão da Utopia, enfatizou a necessidade de um novo pacto federativo para colocar a segurança pública como uma prioridade nacional. Segundo ele, “as mulheres negras são maioria nesses territórios (favelas) e seus filhos são as maiores vítimas da desigualdade e da violência urbana”.

    A luta de Marielle é um símbolo da necessidade de criar cidades mais inclusivas e sustentáveis. Lula declarou que “uma educação pública transformadora e o acesso a um serviço público de qualidade são imperativos para atender às necessidades de todos”, refletindo a visão de uma sociedade mais justa.

    Marielle Franco foi assassinada em março de 2018, e em outubro de 2024, dois ex-policiais foram condenados pelos seus assassinatos, com penas que somam décadas de prisão. A sentença e os eventos recentes trazem à tona a urgência de se discutir a segurança pública no Brasil, especialmente em um momento em que o governo de Lula enfrenta resistência de alguns governadores para implementar mudanças significativas.

    Assim, a homenagem de Lula não é apenas uma lembrança do legado de Marielle, mas também um apelo à ação em um contexto social repleto de desafios. O compromisso com a segurança pública e com os direitos humanos deve ser reafirmado em cada esfera da sociedade.

  • Greve dos Trabalhadores de Tecnologia do NYT: A Luta e suas Implicações

    Trabalhadores do Times Tech Guild concluem greve significativa, mas sem acordo contratual. Em um movimento impactante, os funcionários da área de tecnologia do The New York Times paralisaram suas atividades durante a crucial semana das eleições presidenciais dos EUA. A greve, iniciada na manhã de 4 de novembro, teve como objetivo reforçar a pressão sobre a gerência e destacar a importância dos trabalhadores.

    Durante a greve, os integrantes do Times Tech Guild mostraram sua força e valor para a organização. Embora a paralisação não tenha culminado em um novo contrato, o sindicato afirmou que o ato foi um sucesso, reiterando a necessidade de negociação após mais de dois anos em tratativas.

    A decisão de realizar a greve na época das eleições foi estratégica. O sindicato visou o maior dia de tráfego do ano para o jornal, um momento onde a atenção do público estava voltada para as notícias. Infelizmente, o impacto desejado foi mitigado, com a gerência insistindo que pequenos problemas técnicos não causaram grandes contratempos no funcionamento do site durante o processo eleitoral.

    Por mais que a greve tenha sido proclamada como um sucesso pelos integrantes do sindicato, muitos se perguntam se esse movimento realmente alterará o curso das negociações futuras. O passado não é optimista; um exemplo é a greve no Wirecutter, que ocorreu em 2021 e também terminou sem um contrato imediato, embora um acordo tenha sido alcançado logo depois.

    A batalha pelo reconhecimento e direitos dos trabalhadores de tecnologia se intensifica com cada ação como essa. Um futuro próximo em que os direitos trabalhistas e as condições de trabalho sejam adequadamente negociados e reconhecidos parece ser um caminho que ainda requer luta e união dos trabalhadores. A situação atual levanta questões sobre as práticas administrativas do The New York Times e as expectativas dos funcionários em um mercado de trabalho em constante mudança.

  • Direitos dos Trabalhadores no Final do Ano: Tudo que Você Precisa Saber sobre o 13º Salário

    Direitos dos Trabalhadores no Final do Ano: Tudo que Você Precisa Saber sobre o 13º Salário

    Com o final do ano se aproximando, é essencial que todos os trabalhadores conheçam os seus direitos, especialmente em relação ao 13º salário, que é um dos benefícios garantidos pela legislação brasileira. Vamos explorar os detalhes do 13º e outros direitos trabalhistas que se aplicam nesta época do ano.

    Os funcionários têm até 30 de novembro para receber a parcela única ou a 1ª parcela do 13º salário. Para aqueles que optarem pelo parcelamento, a 2ª parcela deve ser paga até 20 de dezembro, com as devidas deduções de Imposto de Renda e INSS.

    Importantes Observações

    • Se o prazo final cair em um domingo ou feriado, o pagamento deve ser antecipado;
    • O pagamento em uma única parcela no mês de dezembro é considerado ilegal.

    Todo trabalhador contratado pela CLT que trabalhou por 15 dias ou mais durante o ano e não foi demitido por justa causa tem direito ao 13º salário. Além disso, o valor deste benefício é proporcional aos meses trabalhados e só é pago integralmente para aqueles que permanecem na empresa por pelo menos um ano.

    É possível que o trabalhador solicite ao empregador o pagamento antecipado do 13º ao tirar férias.

    Além do 13º, existem outros direitos importantes a serem considerados, como:

    • Participação nos Lucros e Resultados (PLR): um benefício não obrigatório, concedido apenas a funcionários registrados;
    • Recesso: um período de descanso, normalmente concedido no Natal ou Ano Novo, onde o salário não pode ser afetado;
    • Férias Coletivas: concedidas a todos os funcionários ou a um setor específico, com duração que varia de 10 a 30 dias.

    O não cumprimento das obrigações trabalhistas pode trazer sérias consequências para as empresas. O não pagamento do 13º salário, por exemplo, pode resultar em multas aplicadas pelo Ministério do Trabalho. A multa por funcionário em situação irregular dobra em caso de reincidência.

    Se um trabalhador perceber que seus direitos não estão sendo respeitados, a recomendação é acionar a justiça do trabalho para requerer o que é devido. A orientação de um advogado de confiança é fundamental para entender os direitos e garantias que o trabalhador possui.

    É crucial que todos os funcionários estejam informados sobre seus direitos, tanto os previstos na legislação quanto nas convenções coletivas. O conhecimento é a chave para assegurar que seus direitos sejam respeitados.